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Besilato de Levanlodipino

Sobre este Remédio

Besilato de Levanlodipino, para o que é indicado e para o que serve?

Hipertensão essencial.

Quais as contraindicações do Besilato de Levanlodipino?

Este medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Como usar o Besilato de Levanlodipino?

A dose de manutenção recomendada é de 2,5mg, uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada até 5mg de acordo com a resposta clínica do paciente. Duração do tratamento O Besilato de Levanlodipino é prescrito na terapia de doenças crônicas como hipertensão arterial. A duração do tratamento deve ser estabelecida pelo médico com base na resposta e tolerabilidade individual do paciente. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Besilato de Levanlodipino?

Com base em dados clínicos, as seguintes reações foram relatadas: Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Cefaléia, edema. Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Vertigem (tontura), taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), tosse, dificuldade de respiração, indisposição. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Besilato de Levanlodipino com outros remédios?

Embora não tenham sido relatados casos de interações medicamentosas com o uso concomitante de Besilato de Levanlodipino com diuréticos tiazídicos, ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios não esteroidais, nitratos de uso prolongado, nitroglicerina sublingual, betabloqueadores, estatinas, inibidores da ECA (enzima conversora de Angiotensina), digoxina, varfarina, antibióticos ou hipoglicemiantes orais, as seguintes interações foram relatadas com o uso de anlodipino racêmico: O uso concomitante de bloqueadores dos canais de cálcio e betabloqueadores (como por exemplo, atenolol, carvedilol, propranolol) pode causar hipotensão grave ou prejudicar o desempenho cardíaco. Podem ocorrer interações entre bloqueadores dos canais de cálcio e amiodarona. Deve se ter cautela no uso de bloqueadores de canais de cálcio associado com antiinflamatórios não esteroidais (como por exemplo indometacina, aceclofenaco, diclofenaco, ibuprofeno, nimesulida). Essa associação pode aumentar o risco de hemorragias gastrintestinais. As concentrações plasmáticas de anlodipino podem ser aumentadas pela presença de amprenavir. A administração concomitante de buflomedil (vasodilatador periférico) com agentes bloqueadores dos canais de cálcio pode aumentar a ação hipotensora da buflomedil. Agentes bloqueadores dos canais de cálcio podem diminuir significativamente o efeito do clopidogrel na atividade plaquetária. Anlodipino pode aumentar a concentração plasmática de ciclosporina. A associação quinupristina / dalfopristina pode provocar um aumento nas concentrações de anlodipino. Bloqueadores dos canais de cálcio utilizados simultaneamente com dantrolene podem apresentar colapso cardiovascular e hiperpotassemia. Possíveis interações farmacodinâmicas podem ocorrer entre droperidol bloqueadores dos canais de cálcio. É importante o monitoramento cardíaco quando epirrubicina é utilizada concomitantemente com bloqueadores dos canais de cálcio Saquinavir, Itraconazol, posaconazol, voriconazol e cetoconazol podem aumentar as concentrações séricas e toxicidade de anlodipino. Efedrina pode diminuir a eficácia dos medicamentos anti-hipertensivos Ritonavir pode aumentar significativamente as concentrações séricas de anlodipino, resultando na toxicidade do anlodipino. O uso concomitante de bloqueadores dos canais de cálcio e rifapentina pode resultar em baixas concentrações séricas de anlodipino. Estudos farmacocinéticos com associações em doses fixas de Besilato de Levanlodipino com atorvastatina, hidroclorotiazida, ramipril, atenolol e s-metoprolol não demonstraram perfil de interação farmacocinética. Etanol (álcool) Doses únicas e múltiplas de anlodipino racêmico têm demonstrado que não há efeitos significantes na farmacocinética do etanol. Não são conhecidas as interações do Besilato de Levanlodipino com a nicotina. Não são conhecidas interferências em exames laboratoriais relacionados ao uso de Besilato de Levanlodipino.

Quais cuidados devo ter ao usar o Besilato de Levanlodipino?

Geral Uma vez que a vasodilatação induzida pelo Besilato de Levanlodipino é gradual, não há relatos de hipotensão aguda após administração oral. Pacientes com disfunção hepática Não foram realizados estudos clínicos controlados para uso de Besilato de Levanlodipino em pacientes com disfunção hepática. Estudos clínicos em pacientes com função hepática normal demonstraram que não há elevação das enzimas hepáticas com o uso de Besilato de Levanlodipino . Entretanto, recomenda-se precaução na administração de Besilato de Levanlodipino em pacientes com disfunção hepática. Pacientes com disfunção renal Não foram realizados estudos clínicos controlados para uso de Besilato de Levanlodipino em pacientes com disfunção renal. Portanto, recomenda-se precaução na administração de Besilato de Levanlodipino em pacientes com disfunção renal. Gravidez Categoria C. Não há dados disponíveis sobre o uso de Besilato de Levanlodipino em mulheres grávidas. Esse medicamento apenas deverá ser administrado caso o potencial benefício supere os riscos a paciente. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação Não há dados sobre o uso de Besilato de Levanlodipino durante a lactação. O produto deve ser administrado somente quando os benefícios forem superiores aos riscos à paciente. Pediatria A segurança e eficácia do produto não foram estabelecidas em crianças. A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Qual a ação da substância Besilato de Levanlodipino?

Resultados de Eficácia SESA Study Group, 2003 realizou um estudo de segurança e eficácia com Besilato de Levanlodipino em 1859 pacientes com hipertensão arterial, em 359 centros da Índia. Os resultados demonstraram que o Besilato de Levanlodipino apresenta excelente eficácia anti-hipertensiva, com efeitos benéficos em pacientes hipertensos com doenças cardiovasculares concomitante, como angina pectoris. O estudo também envolveu 552 pacientes previamente tratados com anlodipino convencional (mistura racêmica),dentre esses pacientes, 314 apresentavam edema periférico. Quando esses pacientes foram submetidos ao tratamento com Besilato de Levanlodipino , em 310 pacientes (98,72%) houve regressão total do edema periférico. Os resultados demonstraram que Besilato de Levanlodipino 2,5mg e 5mg são eficazes e bem tolerados no tratamento da hipertensão arterial. Hiremath M.S & Dighe G.D realizaram um estudo comparativo randomizado, duplo cego, duplo placebo, multicêntrico, grupo paralelo, com Besilato de Levanlodipino 2,5mg e anlodipino 5mg, no tratamento de hipertensão arterial leve a moderada. A finalidade do estudo foi comparar a eficácia e segurança de Besilato de Levanlodipino 2,5mg com anlodipino mistura racêmica 5mg no tratamento de hipertensão arterial leve a moderada em 50 pacientes. Houve significativa redução na média da pressão sanguínea sistólica e diastólica, nas medidas de posições ereta, supina e sentada, no grupo tratado com Besilato de Levanlodipino , bem como no grupo tratado com anlodipino após 6 semanas de tratamento (IC=0,95). A redução no colesterol total (p=0,002), bem como no nível de triglicérides (p=0,017) foi estatisticamente significante no grupo tratado com Besilato de Levanlodipino , sendo que os demais parâmetros não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Não houve relatos de eventos adversos em ambos os grupos de tratamento, durante os dois meses do estudo. De acordo com Thacker, 2007 Ensaios clínicos randomizados demonstram que Besilato de Levanlodipino com metade da dose do racemato é tão eficaz como o anlodipino racêmico no tratamento de hipertensão arterial. Os estudos de vigilância pós-comercialização de Besilato de Levanlodipino confirmaram sua eficácia anti-hipertensiva e demonstrou que a incidência de edema periférico durante o tratamento com Besilato de Levanlodipino é significativamente inferior em comparação com o anlodipino racêmico. Referências Bibliográficas Hiremath M.S, Dighe G.D. A Randomized, Double-blind, Double- dummy, Multicentric, Parallel Group, Comparative Clinical Trial of S-Amlodipine 2.5 mg Vs Amlodipine 5 mg in the treatment of mild to moderate Hypertension. JAMA-India, August 2002; Vol.1,nº.8: pg 86-92. SESA Study Group, India. Sfety and Efficacy of S-Amlodipine SESA study. JAMA August 2003; Vol 2, nº 8, 87-92. Thacker HP.S-amlodipine--the 2007 clinical review. J Indian Med Assoc. 2007 Apr;105(4):180- 2, 184, 186 passim. Características Farmacológicas Propriedades Farmacodinâmicas O Besilato de Levanlodipino é uma forma quiral pura do anlodipino, um inibidor do influxo do íon de cálcio (bloqueador dos canais lento de cálcio ou antagonista do íon cálcio) que pertence à classe de diidropiridinas. Foi demonstrado que o isômero Besilato de Levanlodipino possui maiores efeitos farmacológicos que o isômero R(+). O Besilato de Levanlodipino é 1000 vezes mais potente que o isômero R(+) na ligação aos receptores de diidropiridina. Os efeitos dominantes do anlodipino são conseqüentes da vasodilatação. O Besilato de Levanlodipino diminui a resistência vascular periférica sem causar taquicardia reflexa, sendo eficaz em doses diárias únicas no controle da hipertensão. Propriedades Farmacocinéticas A administração de 5 mg de Besilato de Levanlodipino em dose única em pacientes em jejum produziu concentração plasmática máxima (Cmax) de 2,98 ±0,441 ng/ml em 8,05±2,24 horas (Tmax). A média da área sob a curva ASC0-t (t=196 horas) de comprimidos de Besilato de Levanlodipino 5mg foi de 163,89±42,52ng.h/ml. A área sob a curva ASC0-∞ foi de 176,57±44,31ng.h/ml. O anlodipino é amplamente (cerca de 90%) convertido em metabólitos inativos pelo metabolismo hepático, sendo que 10% dos compostos inalterados e 60% dos metabólitos são excretados na urina. A meia vida de eliminação plasmática de Besilato de Levanlodipino é de 44,15±9,915 horas. Em um estudo clínico com monitoramento 24 horas da pressão sanguínea, houve redução significativa da pressão sanguínea sistólica e diastólica em 15 dias de tratamento com Besilato de Levanlodipino.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Novanlo.

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