Imagem padrão para medicamento sem foto
Imagem padrão para medicamento sem foto

Brinzolamida + Timolol

Sobre este Remédio

Brinzolamida + Timolol, para o que é indicado e para o que serve?

Brinzolamida + Timolol diminui a pressão intraocular em pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular. O uso apenas se justifica quando o tratamento com monoterapia for insuficiente para reduzir a pressão intraocular.

Quais as contraindicações do Brinzolamida + Timolol?

Este medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer excipiente, ou a sulfonamidas. Também é contraindicado a pacientes com doença respiratória reativa, incluindo asma brônquica ou histórico de asma brônquica, ou doença pulmonar obstrutiva crônica severa, bradicardia sinusal, doença do nó sinusal, bloqueio sinoatrial, bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau, insuficiência cardíaca manifestada ou choque cardiogênico, acidose hiperclorêmica, insuficiência renal grave. Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal grave.

Como usar o Brinzolamida + Timolol?

A dose recomendada é uma gota de Brinzolamida + Timolol no saco conjuntival do olho afetado, duas vezes por dia, pela manhã e à noite. Agitar o frasco antes do uso. No esquecimento de administração (dose omitida) o medicamento deverá ser administrado no próximo horário, conforme planejado. A dose não deverá exceder uma gota no olho afetado, duas vezes ao dia. Ao fazer oclusão nasolacrimal ou fechar as pálpebras durante 2 minutos, a absorção sistêmica é reduzida. Isso pode resultar em uma diminuição das reações adversas sistêmicas e um aumento na atividade local. A segurança de Brinzolamida + Timolol com doses ou frequência de administração maiores não foi estabelecida. A segurança do uso de Brinzolamida + Timolol por outras vias de administração não foi estabelecida.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Brinzolamida + Timolol?

As seguintes reações adversas foram reportadas em estudos clínicos com Brinzolamida + Timolol e são classificadas de acordo com a seguinte convenção Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);  Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);  Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);  Rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);  Muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento). Dentro de cada grupo de frequência as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de seriedade: Classificação por sistema de órgãos Categoria de frequência Termo preferencial MedDRA (v. 18.0) Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático Incomum Diminuição da contagem de células sanguíneas brancas. Distúrbios psiquiátricos Raro Insônia. Distúrbios do sistema Comum Disgeusia (alteração do paladar). Distúrbios oculares Comum Ceratite punteada (Inflamação e danos na superfície do olho), visão borrada, dor ocular, irritação ocular. Incomum Ceratite (Inflamação na superfície do olho), olho seco, coloração na córnea, prurido ocular (coceira e/ou ardência nos olhos), sensação de corpo estranho nos olhos, secreção ocular, hiperemia ocular, hiperemia conjuntival. Raro Erosão corneana, ardor na câmara anterior (precipitação dentro do olho), fotofobia (hiperemia escleral, eritema da pálpebra), crosta na margem da pálpebra. Distúrbios cardíacos Comum Diminuição da frequência cardíaca. Distúrbios vasculares Incomum Diminuição da pressão sanguínea. Distúrbios Respiratório, toráxico e do mediastino Incomum Tosse. Raro Dor orofaríngea e rinorréia. Distúrbios renais e urinários Incomum Presença de sangue na urina. Distúrbios gerais e alterações no local de administração Incomum Mal-estar. Reações adversas adicionais identificadas a partir da vigilância pós-comercialização, incluem o seguinte (as frequências não puderam ser estimadas a partir dos dados disponíveis): Classificação por sistema de órgãos Termo preferencial MedDRA (v. 18.0) Distúrbios do sistema imune Choque anafilático, hipersensibilidade (alergia). Distúrbio cardíaco Taquicardia. Distúrbio auditivo e do labirinto Zumbido. Distúrbios psiquiátrico Depressão. Distúrbios do sistema nervoso Tontura, dor de cabeça, parestesia. Distúrbios oculares Alergia nos olhos, edema palpebral, deficiência visual, conjutivite. Distúrbio vascular Aumento da pressão sanguínea. Distúrbio respiratório, toráxico e do mediastino Asma, dispneia (dificuldade respiratória), epistaxe (sangramento nasal). Distúrbios gastrointestinais Desconforto abdominal, diarreia, boca seca, náusea. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Alopecia (perda de cabelos e pelos), eritema, rash (erupção cutânea), coceira. Distúrbios musculoesquelético e do tecido conjuntivo Mialgia (dor muscular). Distúrbios gerais e alterações no local da administração Dor no peito, fadiga. Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Brinzolamida + Timolol com outros remédios?

Brinzolamida + Timolol contém brinzolamida, um inibidor da anidrase carbônica e, embora administrado topicamente, é absorvido sistemicamente. Distúrbios ácido-base têm sido relatados com os inibidores de anidrase carbônica por via oral. O potencial para interações deve ser considerado em pacientes que estejam usando o medicamento. Há um potencial para efeito aditivo sobre os efeitos sistêmicos conhecidos da inibição da anidrase carbônica em pacientes recebendo um inibidor da anidrase carbônica por via oral e brinzolamida oftálmica. A administração concomitante de colírios contendo brinzolamida e inibidores da anidrase carbônica orais não é recomendada. Tem sido relatada a potencialização do bloqueio beta-adrenérgico (por exemplo, diminuição do batimento cardíaco, depressão) durante o tratamento combinado com inibidores da CYP2D6 (por exemplo, quinidina, fluoxetina, paroxetina) e timolol. Existe um potencial para efeitos aditivos resultando em hipotensão e/ou bradicardia acentuada quando colírios com beta-bloqueadores são administrados concomitantemente com bloqueadores de canal de cálcio por via oral, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos, antiarrítmicos (incluindo amiodarona), glicosídeos digitálicos ou parasimpatomiméticos. Midríase, resultante do uso concomitante de beta-bloqueadores oftálmicos e adrenalina (epinefrina) tem sido relatada ocasionalmente.

Quais cuidados devo ter ao usar o Brinzolamida + Timolol?

Como outros agentes oftálmicos aplicados topicamente, a brinzolamida e o timolol são absorvidos sistemicamente. Devido ao componente de bloqueio beta-adrenérgico, o timolol, podem ocorrer os mesmos tipos de reações adversas pulmonares, cardiovasculares e outras, ocasionadas por agentes bloqueadores beta-adrenérgicos. Reações de hipersensibilidade comuns a todos os derivados de sulfonamida podem ocorrer em pacientes que recebem Brinzolamida + Timolol, uma vez que é absorvido sistemicamente. Se ocorrerem sinais de reações graves ou hipersensibilidade, descontinuar o uso deste produto. Distúrbios ácido-base têm sido relatados com os inibidores da anidrase carbônica por via oral. Usar com precaução em pacientes com risco de insuficiência renal devido ao possível risco de acidose metabólica. O possível papel da brinzolamida na função endotelial da córnea não foi investigado em pacientes com córneas comprometidas (particularmente em pacientes com baixa contagem de células endoteliais). É recomendada a monitoração cuidadosa de pacientes com córneas comprometidas, tais como pacientes com diabetes mellitus ou com distrofia corneana. Quando há oclusão nasolacrimal ou quando as pálpebras são fechadas, a absorção sistêmica é reduzida. Isso pode resultar numa diminuição dos efeitos sistêmicos secundários e um aumento da atividade local. Após tampa ser removida, se houver adulteração evidente do lacre de segurança, remova-o antes de usar o produto. Distúrbios cardíacos Em pacientes com doenças cardiovasculares (por exemplo, doença cardíaca coronariana, angina de Prinzmetal e insuficiência cardíaca) e hipotensão, o tratamento com beta-bloqueadores deve ser criticamente avaliado e deve-se considerar o tratamento com outras substâncias ativas. Pacientes com doenças cardiovasculares devem ser observados quanto a sinais de deterioração dessas doenças e de reações adversas. Distúrbios vasculares Os pacientes com graves distúrbios circulatórios periféricos (isto é, as formas graves da doença de Raynaud ou síndrome de Raynaud) devem ser tratados com cautela. Distúrbios respiratórios Reações respiratórias, incluindo morte devido à broncoespasmo em pacientes com asma têm sido relatadas após a administração de alguns beta-bloqueadores oftálmicos. Hipoglicemia/diabetes Os beta-bloqueadores devem ser administrados com cautela a pacientes sujeitos a hipoglicemia espontânea ou a pacientes com diabetes instável, uma vez que os beta-bloqueadores podem mascarar os sinais e sintomas de hipoglicemia aguda. Hipertireoidismo Os beta-bloqueadores também podem mascarar os sinais de hipertireoidismo. Fraqueza muscular Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos têm sido relatados potencializar a fraqueza muscular consistente com certos sintomas miastênicos (por exemplo, diplopia, ptose e fraqueza generalizada). Outros agentes beta-bloqueadores O efeito sobre a pressão intraocular ou os efeitos conhecidos de beta-bloqueadores sistêmicos podem ser potencializados quando o timolol é administrado a pacientes que já recebem um agente beta- bloqueador sistêmico. A resposta destes pacientes deve ser cuidadosamente observada. Não é recomendado o uso de dois agentes bloqueadores beta-adrenérgicos tópicos. Reações anafiláticas Enquanto estiverem utilizando agentes beta-bloqueadores, os pacientes com história de atopia ou reação anafilática severa a diversos alérgenos, podem ser mais reativos ao uso repetido desses alérgenos e não responsivo a doses usuais de adrenalina usada para o tratamento de reações anafiláticas. Descolamento de coroide Tem sido relatado descolamento de coroide com a administração de terapia supressora de humor aquoso (por exemplo, timolol, acetazolamida) após procedimentos de filtração. Anestesia cirúrgica As preparações beta-bloqueadoras oftalmológicas podem bloquear os efeitos beta-agonistas sistêmicos, por exemplo, da adrenalina. O anestesista deve ser informado quando o paciente está recebendo timolol. Lentes de contato Brinzolamida + Timolol contem cloreto de benzalcônio que pode causar irritação e sabe-se que descolore lentes de contato gelatinosa. Evitar o contato com as lentes de contato gelatinosa. Os pacientes devem ser instruídos a remover as lentes de contato antes da aplicação de Brinzolamida + Timolol e aguardar pelo menos 15 minutos antes de coloca-las novamente. Fertilidade Não foram realizados estudos para avaliar o efeito da administração ocular tópica de Brinzolamida + Timolol. Dados pré-clínicos não mostraram qualquer efeito da brinzolamida ou timolol sobre a fertilidade masculina ou feminina. Nenhum efeito sobre a fertilidade de homens e mulheres é antecipado para Brinzolamida + Timolol. Gravidez Não foram realizados estudos para avaliar o efeito da administração ocular tópica de Brinzolamida + Timolol. A brinzolamida administrada por via oral não mostrou malformações fetais em ratos e coelhos, mas mostraram uma diminuição do peso corporal fetal e um aumento nas alterações do desenvolvimento em ratos. Estudos epidemiológicos não indicaram efeitos de malformação, mas mostraram um risco para crescimento intrauterino retardado quando os beta-bloqueadores são administrados por via oral. Além disso, os sinais e sintomas de beta-bloqueadores (por exemplo, bradicardia, hipotensão, dificuldades respiratórias e hipoglicemia) foram observados no recém-nascido quando betabloqueadores foram administrados até o parto. Brinzolamida + Timolol não deve ser utilizado durante a gravidez a menos que seja extremamente necessário. No entanto, se Brinzolamida + Timolol for administrado até o parto, o recém-nascido deve ser cuidadosamente monitorado durante os primeiros dias de vida. Este medicamento pertence à categoria C de risco de gravidez, logo, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação Estudos em animais demonstraram que após administração oral de brinzolamida, ela é excretada no leite materno. Não se sabe se a brinzolamida oftálmica é excretada no leite materno. Os beta- bloqueadores são excretados no leite materno apresentado potencial de causar reações adversas graves ao lactente. Capacidade de dirigir e operar máquinas Turvação transitória da visão ou outros distúrbios visuais podem afetar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se a visão turvar após a instilação, o paciente deve esperar até que a visão normalize antes de dirigir ou operar máquinas. Os inibidores da anidrase carbônica podem prejudicar a capacidade de realizar tarefas que requeiram agilidade mental e/ou coordenação física. Este medicamento pode causar doping.

Qual a ação da substância Brinzolamida + Timolol?

Resultados de eficácia Efeitos clínicos Em um ensaio clínico controlado em pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular, que na opinião do investigador poderiam se beneficiar com a terapêutica combinada, e que tinham a média basal de pressão intraocular de 25 a 27 mmHg, o efeito médio da redução da pressão intraocular de Brinzolamida + Timolol administrado duas vezes por dia foi de 7 a 9 mmHg. A não inferioridade de Brinzolamida + Timolol comparado a dorzolamida 20mg/mL + timolol 5mg/mL na redução da pressão intraocular foi demonstrada através de todos os controles e visitas do estudo. Em um estudo clínico controlado - seis meses, em pacientes com glaucoma de ângulo aberto ou hipertensão ocular, com média basal de pressão intraocular de 25 a 27mmHg, o efeito médio da redução da pressão intraocular de Brinzolamida + Timolol, administrado duas vezes por dia foi de 7 a 9 mmHg, e foi até 3mmHg maior do que brinzolamida 10mg/mL duas vezes ao dia e até 2 mmHg maior do que timolol 5mg/mL duas vezes ao dia. Foi observada uma redução estatisticamente superior a média da pressão intraocular comparada a brinzolamida e timolol, administrados isoladamente, em todos os controles e visitas através do estudo. Em três ensaios clínicos controlados, o desconforto ocular após instilação de Brinzolamida + Timolol foi significantemente menor que da dorzolamida 20mg/mL + timolol 5mg/mL. Dados de segurança pré-clínica Brinzolamida Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano com brinzolamida baseados em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogênico. Desenvolvimento de estudos de toxicidade em coelhos com doses orais de brinzolamida de até 6 mg / kg / dia (214 vezes a dose clínica diária recomendada de 28 μg / kg / dia) não revelou nenhum efeito sobre fetal desenvolvimento apesar da toxicidade materna significativa. Estudos semelhantes em ratos resultou em uma ligeira redução na ossificação do crânio e sternebrae de fetos de mães que receberam doses de brinzolamida de 18 mg / kg / dia (642 vezes a dose diária clínica recomendada), mas não de 6 mg / kg / dia. Estes resultados ocorreram com doses que causaram a acidose metabólica, com diminuição no ganho de peso em mães e diminuição do peso fetal. Dose-relativa Diminuição nos pesos fetais foram observados em filhotes de mães que receberam brinzolamida oralmente, que vão desde uma ligeira diminuição (cerca de 5-6%) 2 mg / kg / dia para cerca de 14% a 18 mg / kg / dia. Durante a lactação, o nível sem efeitos adversos Timolol Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano com timolol baseados em estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e potencial carcinogénico. Estudos de toxicidade reprodutiva com timolol mostrou atraso fetal na ossificação em ratos, sem efeitos adversos sobre o desenvolvimento pós-natal (em 50 mg / kg / dia ou 3.500 vezes a dose clínica diária de 14 μg / kg / dia) e aumento da reabsorção fetal em coelhos (em 90 mg / kg / dia ou 6.400 vezes a dose clínica diária). Características farmacológicas Mecanismo de ação Brinzolamida + Timolol contém dois ingredientes ativos: brinzolamida e maleato de timolol. Estes dois componentes diminuem a pressão intraocular elevada, principalmente pela redução da produção do humor aquoso, e o realizam por diferentes mecanismos de ação. O efeito combinado destas duas substâncias ativas resulta em uma redução adicional da pressão intraocular (PIO) comparado a componentes isolados. Brinzolamida é um potente inibidor da anídrase carbônica humana II (AC-II), uma isoenzima predominante no olho. A inibição da anidrase carbônica nos processos ciliares do olho diminui a secreção do humor aquoso, presumivelmente por retardar a formação de íons bicarbonatos com subseqüente redução no transporte de sódio e fluidos oculares. Timolol é um agente bloqueador adrenérgico não seletivo que não tem atividade simpatomimética intrínseca, depressora do miocárdio direto ou estabilizadora de membrana. Estudos fluorofotométricos e tonográficos no homem indicam que a ação predominante está relacionada à redução da formação do humor aquoso e um ligeiro aumento na facilidade de escoamento. Farmacocinética Absorção Após administração tópica ocular, brinzolamida e timolol são absorvidos através da córnea na circulação sistêmica. Em um estudo farmacocinético, a indivíduos saudáveis receberam brinzolamida oral (1 mg) duas vezes ao dia durante 2 semanas para encurtar o tempo para atingir o estado estacionário antes de começar o uso de Brinzolamida + Timolol. Após duas doses diária do medicamento, por 13 semanas, a concentração de brinzolamida nas hemácias foi em média de 18,8 ± 3,29μM, 18,1 ± 2,68 μM e 18,4 ± 3,01 μM nas semanas 4, 10 e 15, respectivamente, indicando que as concentrações de estado estacionário da brinzolamida nas hemácias foram mantidos. Em estado estacionário, após a administração de Brinzolamida + Timolol, a média plasmática Cmáx e AUC 0-12h de timolol foram 27% e 28% menor (Cmax: 0,824 ± 0,453 ng / ml, AUC 0-12h: 4,71 ± 4,29 ng h / ml), respectivamente, em comparação com a administração de timolol 5 mg / ml (Cmáx: 1,13 ± 0,494 ng / ml, AUC 0-12h: 6,58 ± 3,18 ng h / ml). A menor exposição sistêmica ao timolol seguida da administração de brinzolomida + timolol não é clinicamente relevante. Após a administração de Brinzolamida + Timolol a Cmáx média de timolol foi alcançada em 0,79 ± 0,45 horas. Distribuição A ligação da proteína plasmática da brinzolamida é moderada (aproximadamente 60%). Brinzolamida é sequestrada nas hemácias, devido à sua alta afinidade ligação à AC-II e, em menor medida à AC-I. Seu metabólito ativo N-desetil também se acumula nas hemácias, onde se liga primariamente à AC-I. A afinidade da brinzolamida e do metabolito às hemácias e tecidos resultam em uma baixa concentração plasmáticas. Os dados da distribuição no tecido ocular dos coelhos mostraram que timolol pode ser medido no humor aquoso até 48 horas após administração de Brinzolamida + Timolol. No estado de equilíbrio, timolol é detectado no plasma humano por até 12 horas após administração de Brinzolamida + Timolol. Metabolismo As vias metabólicas para o metabolismo de brinzolamida envolvem o N- desalquilação, O- desalquilação e oxidação da sua sequência lateral. N-desetil brinzolamida é o principal metabólito da brinzolamida formado nos seres humanos, os quais também se ligam ao CA-I na presença de brinzolamida e se acumulam nas hemácias. Estudos in vitro mostram que o metabolismo da brinzolamida envolve principalmente o CYP3A4, assim como pelo menos outras quatro isoenzimas (CYP2A6, CYP2B6, CYP2C8 e CYP2C9). Timolol é metabolizado por duas vias. Uma rota produz uma cadeia lateral de etanolamina no anel tiadizole enquanto que a outra cede a cadeia lateral etanólica no nitrogênio morfolina e a segunda rota produz, semelhante a cadeia lateral, um grupo carbonil adjacente ao nitrogênio. O metabolismo de timolol é mediado principalmente pelo CYP2D6. Excreção A brinzolamida é eliminada principalmente por excreção renal (aproximadamente 60%). Cerca de 20% da dose é encontrada na urina como metabólito. Brinzolamida e N-desetil-brinzolamida são encontrados componentes predominantes na urina através de leves traços (1%) de metabólitos N- desmetoxipropil e O-desmetil. Timolol e seus metabólitos são principalmente excretados pelos rins. Aproximadamente 20% da dose de timolol é excretada na urina não modificada e o restante excretado na urina como metabólitos. O plasma t½ de timolol é 4.8 horas após administração de Brinzolamida + Timolol.

...
Composição
Categoria