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Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona

Sobre este Remédio

Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona, para o que é indicado e para o que serve?

Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona é um comprimido de libertação prolongada, o que significa que as suas substâncias ativas são libertadas ao longo de um período de tempo alargado. A sua ação mantém-se durante 12 horas. Estes comprimidos destinam-se apenas a serem utilizados em adultos. Alívio da dor Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona foi-lhe prescrito para o tratamento da dor intensa, a qual apenas pode ser adequadamente tratada com analgésicos opiáceos. O cloridrato de naloxona é adicionado para contrariar a obstipação (prisão de ventre). Como atuam estes comprimidos no alívio da dor Estes comprimidos contêm cloridrato de oxicodona e cloridrato de naloxona como substâncias ativas. O cloridrato de oxicodona é responsável pelo efeito analgésico do Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona e é um analgésico potente (para alívio da dor) do grupo dos opiáceos. A segunda substância ativa do Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona, o cloridrato de naloxona, destina-se a combater a obstipação. O mau funcionamento dos intestinos (ex: obstipação) é um efeito secundário típico do tratamento com analgésicos opiáceos. Síndrome das pernas inquietas Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona foi-lhe prescrito para o tratamento sintomático de segunda linha da síndrome das pernas inquietas grave a muito grave em pessoas que não podem ser tratadas com medicamentos de dopamina. As pessoas com síndrome das pernas inquietas têm sensações desagradáveis nos seus membros. Estas podem começar logo que se sentam ou deitam e apenas sentem alívio através de uma necessidade irresistível de mexerem as pernas, algumas vezes os braços e outras partes do corpo. Tal torna difícil estar sentado sossegado e dormir. O cloridrato de naloxona é adicionado para contrariar a obstipação. Como atuam estes comprimidos na síndrome das pernas inquietas Estes comprimidos ajudam a aliviar as sensações desagradáveis e reduz assim a necessidade urgente de mover os membros. A segunda substância ativa do Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona, o cloridrato de naloxona, destina-se a combater a obstipação. O mau funcionamento dos intestinos (ex: obstipação) é um efeito secundário típico do tratamento com opiáceos. Fonte: Folheto informativo da Infarmed.

Quais as contraindicações do Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona?

Não tome Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona: Se tem alergia ao cloridrato de oxicodona, ao cloridrato de naloxona ou a qualquer outro componente deste medicamento; Se a sua respiração não é capaz de fornecer oxigénio suficiente ao sangue e se não é capaz de eliminar o dióxido de carbono que é produzido pelo organismo (depressão respiratória); Se sofre de uma doença pulmonar grave, acompanhada por um estreitamento das vias respiratórias (doença pulmonar obstrutiva crónica ou DPOC); Se sofre de uma doença conhecida por cor pulmonale. Nesta situação, o lado direito do coração aumenta de volume devido a um aumento da pressão no interior dos vasos sanguíneos no pulmão, etc (ex, como consequência da DPOC); Se sofre de asma brônquica grave; Se sofre de íleo paralítico (um tipo de obstrução dos intestinos) não provocado pelos opiáceos; Se tem uma diminuição da função do fígado moderada a grave. Adicionalmente para a síndrome das pernas inquietas Se tem antecedentes de abuso de opiáceos. Fonte: Folheto informativo da Infarmed.

Como usar o Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona?

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona é um comprimido de libertação prolongada, o que significa que as suas substâncias ativas são libertadas ao longo de um período de tempo alargado. A sua ação dura 12 horas. Tem de engolir o comprimido de libertação prolongada inteiro, de modo a não afetar a libertação lenta do cloridrato de oxicodona a partir do comprimido de libertação prolongada. Não parta, mastigue ou esmague os comprimidos. Se tomar comprimidos partidos ou esmagados ou se os mastigar, poderá provocar a absorção de uma dose potencialmente fatal de cloridrato de oxicodona. Exceto se prescrito de outra forma pelo seu médico, a dose habitual é a seguinte: Para tratar a dor Adultos: A dose inicial habitual é de 10 mg de cloridrato de oxicodona/5 mg de cloridrato de naloxona em comprimido(s) de libertação prolongada de 12 em 12 horas. O seu médico decidirá qual a quantidade que deverá tomar por dia e a forma como a sua dose total diária deverá ser dividida nas doses a tomar de manhã e à noite. O seu médico também decidirá sobre os ajustamentos da dose que sejam necessários durante o tratamento. A sua dose será ajustada em função da intensidade da dor e da sua sensibilidade individual. Deverá ser-lhe administrada a dose mais baixa que seja suficiente para o alívio da dor. Se já foi anteriormente tratado com opiáceos, poderá iniciar o tratamento com uma dose mais elevada de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona. A dose diária máxima é de 160 mg de cloridrato de oxicodona e 80 mg de cloridrato de naloxona. Caso necessite de uma dose mais elevada, o seu médico pode prescrever-lhe adicionalmente cloridrato de oxicodona sem cloridrato de naloxona. Contudo, a dose diária máxima de cloridrato de oxicodona não deve exceder 400 mg. O efeito benéfico do cloridrato de naloxona no funcionamento do intestino pode ser afetado se for administrada uma dose adicional de cloridrato de oxicodona sem uma dose adicional de cloridrato de naloxona. Se substituir o tratamento com estes comprimidos por outro medicamento analgésico opiáceo, o funcionamento do seu intestino será provavelmente agravado. Se sentir dor entre duas doses de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona, poderá necessitar de um analgésico de ação rápida. Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona não é adequado para tal. Neste caso, consulte o seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se sente que o efeito destes comprimidos é demasiado forte ou demasiado fraco. Para tratar a síndrome das pernas inquietas Adultos: A dose inicial habitual é de 5 mg de cloridrato de oxicodona/2,5 mg de cloridrato de naloxona em comprimido(s) de libertação prolongada de 12 em 12 horas. O seu médico decidirá qual a quantidade de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona que deverá tomar por dia e a forma como a sua dose total diária deverá ser dividida nas doses a tomar de manhã e à noite. Ele/ela também decidirá sobre os ajustamentos da dose que sejam necessários durante o tratamento. A sua dose será ajustada em função da sua sensibilidade individual. Deverá ser-lhe administrada a dose mais baixa que seja suficiente para o alívio dos seus sintomas da síndrome das pernas inquietas. Fale com o seu médico ou farmacêutico se sente que o efeito do Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona é demasiado forte ou demasiado fraco. A dose diária máxima é de 60 mg de cloridrato de oxicodona e 30 mg de cloridrato de naloxona. Para tratar a dor ou a síndrome das pernas inquietas Doentes idosos: Os doentes idosos sem problemas de rins e/ou fígado, de uma forma geral, não necessitam de ajuste da dose. Diminuição da função dos rins ou do fígado: Se sofre de uma diminuição da função dos rins ou de uma ligeira diminuição da função do fígado, o seu médico prescrever-lhe-á estes comprimidos com especial precaução. Se sofre de uma diminuição da função do fígado moderada ou grave, não deverá tomar estes comprimidos. Crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade: Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona não foi ainda estudado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. A sua segurança e eficácia não foram comprovadas em crianças e adolescentes. Por este motivo, não se recomenda a utilização de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade. Via oral. Engula estes comprimidos inteiros (sem mastigar), com uma quantidade suficiente de líquido (½ copo de água). Pode tomar os comprimidos de libertação prolongada durante ou fora das horas das refeições. Tome os comprimidos de 12 em 12 horas, de acordo com um horário fixo (por exemplo às 8 da manhã e às 8 horas da noite). Não parta, mastigue ou esmague os comprimidos de libertação prolongada. Duração da utilização De um modo geral, não deverá tomar estes comprimidos durante mais tempo do que o necessário. Caso o seu tratamento seja prolongado, o seu médico deverá verificar regularmente se ainda necessita de tomar estes comprimidos. Se tomar mais Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona do que deveria: Se tomou mais do que a dose destes comprimidos que lhe foi prescrita, informe imediatamente o seu médico. Uma sobredosagem pode originar: Constrição das pupilas; Respiração lenta e superficial (depressão respiratória); Sonolência até perda de consciência; Diminuição da tensão muscular (hipotonia); Diminuição da pulsação; Queda da pressão arterial. Em casos graves, poderá ocorrer perda de consciência (coma), retenção de líquido nos pulmões e colapso circulatório, que poderá ser fatal em alguns casos. Deverá evitar situações que exigem um elevado grau de concentração, como, por exemplo, conduzir um automóvel. Caso se tenha esquecido de tomar Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona Ou se foi utilizada uma dose inferior à prescrita, poderá não sentir qualquer efeito. Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, por favor siga as seguintes instruções: Se a sua próxima dose habitual é devida dentro de 8 horas ou mais: Tome imediatamente a dose que se esqueceu e continue com o seu regime posológico normal. Se a sua próxima dose habitual é devida em menos de 8 horas: Tome a dose de que se esqueceu. Depois espere outras 8 horas antes de tomar o seu próximo comprimido de libertação prolongada. Tente regressar ao seu regime posológico original (por exemplo, horas da manhã e 8 horas da noite). Não tome mais de uma dose no espaço de 8 horas. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Se parar de tomar Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona Não interrompa o tratamento sem antes consultar o seu médico. Caso não necessite de continuar o tratamento, terá de reduzir gradualmente a dose após consultar o seu médico. Desta forma evitará os sintomas de privação, tais como inquietação, episódios de sudação e dor muscular. Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico. Fonte: Folheto informativo da Infarmed.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona?

Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas. Efeitos secundários significativos de que deverá ter conhecimento e medidas a tomar se for afetado Se for afetado por qualquer dos seguintes efeitos secundários significativos, recorra imediatamente ao médico. Uma respiração superficial e lenta (depressão respiratória) é o principal risco da sobredosagem com opiáceos. Esta ocorre predominantemente em doentes idosos ou debilitados. Os opiáceos podem provocar uma descida grave da pressão sanguínea em doentes suscetíveis. Os seguintes efeitos secundários têm sido observados em doentes tratados para o alívio da dor: Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas): Dor abdominal; Obstipação; Diarreia; Boca seca; Indigestão; Vómitos (enjoos); Mal estar; Flatulência (gases); Diminuição do apetite até perda do apetite; Sensação de tontura ou de 'movimento giratório'; Dores de cabeça; Afrontamentos; Uma sensação de fraqueza não habitual; Cansaço ou exaustão; Coceira na pele; Reações na pele/erupção cutânea; Buores; Vertigens; Dificuldade em adormecer; Sonolência. Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas): Abdómen inchado; Pensamentos anómalos; Ansiedade; Confusão; Depressão; Nervosismo; Aperto no peito especialmente se sofre de doença coronária cardíaca; Queda da pressão arterial; Sintomas de privação, tal como agitação; Desmaios; Falta de energia; Sede; Alteração do paladar; Palpitações; Cólicas biliares; Dor no peito; Sensação de mal estar generalizado; Dor; Inchaço das mãos, tornozelos ou pés; Dificuldades na concentração; Dificuldades na fala; Tremor; Dificuldades respiratórias; Agitação; Arrepios; Enzimas hepáticas aumentadas; Aumento da pressão arterial; Diminuição da líbido; Corrimento nasal; Tosse; Hipersensibilidade/reações alérgicas; Perda de peso; Lesões resultantes de acidentes; Aumento da urgência para urinar; Cãibras musculares; Contrações musculares; Dor muscular; Diminuição da visão; Ataques epiléticos (especialmente em pessoas com perturbações epiléticas ou predisposição para convulsões). Raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas): Aumento da pulsação; Alterações dentárias; Dependência do fármaco; Aumento de peso; Bocejos. Frequência desconhecida (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis): Humor eufórico; Sonolência grave; Alucinações; Formigueiros na pele; Disfunção erétil; Pesadelos; Respiração superficial; Dificuldades na passagem da urina; Agressão (picadas); Arrotos. São conhecidos os seguintes efeitos secundários da substância ativa cloridrato de oxicodona, não associada ao cloridrato de naloxona: A oxicodona pode provocar problemas respiratórios (depressão respiratória), redução do tamanho da pupila no olho, espasmos nos músculos brônquicos e espasmos nos músculos lisos, assim como depressão do reflexo da tosse. Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas) Alterações do humor e alterações da personalidade (ex: depressão, sensação de Extrema felicidade); Diminuição da atividade; Aumento da atividade; Dificuldades na passagem da urina; Soluços. Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas) Diminuição na concentração; Enxaquecas; Aumento da tensão muscular; Contrações musculares; Involuntárias; Uma situação em que o intestino deixa de funcionar corretamente (íleo); Pele seca; Tolerância ao fármaco; Reduzida sensibilidade à dor ou ao toque; Coordenação anómala; Alterações vocais (disfonia); Retenção de água; Dificuldades auditivas; Úlceras na boca; Dificuldade em engolir; Inflamação das gengivas; Alterações da perceção (ex: alucinações, desrealização); Rubor da pele; Desidratação; Agitação; Uma diminuição dos níveis de hormônios sexuais que podem afetar a produção de esperma nos homens ou o ciclo menstrual nas mulheres. Raros (podem afetar até 1 em 1.000 pessoas) Erupção da pele com comichão (urticária); Infeções tais como feridas ou herpes (que podem provocar bolhas em redor da boca ou na zona genital); Aumento do apetite; Fezes negras; Sangramento das gengivas. Frequência desconhecida (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) Reações alérgicas agudas generalizadas (reações anafiláticas); Um aumento da sensibilidade à dor; Ausência de períodos menstruais; Sintomas de privação no recémnascido; Problemas com o fluxo da bílis; Cáries nos dentes. Os seguintes efeitos secundários têm sido observados em doentes tratados para a síndrome das pernas inquietas: Muito frequentes (podem afetar 1 em 10 ou mais pessoas) Dores de cabeça; Tonturas; Obstipação; Mal estar; Sudação; Cansaço ou exaustão. Frequentes (podem afetar até 1 em 10 pessoas) Diminuição do apetite até perda do apetite; Dificuldade em dormir; Depressão; Sensação de tontura ou de 'movimento giratório'; Dificuldades na concentração; Tremor; Formigueiros nas mãos ou nos pés; Diminuição da visão; Vertigens; Afrontamentos; Queda da pressão arterial; Aumento da pressão arterial; Dor abdominal; Boca seca; Vômitos (enjoos); Enzimas hepáticas; Aumentadas (alanina aminotransferase aumentada, gamaglutamiltransferase aumentada); Comichão na pele; Reações na pele/erupções na pele; Dor no peito; Arrepios; Dor; Sede. Pouco frequentes (podem afetar até 1 em 100 pessoas) Apetite sexual reduzido; Episódios de adormecimento súbito; Paladar alterado; Dificuldade em respirar; Flatulência; Disfunção erétil; Sintomas de privação, como agitação; Inchaço das mãos, tornozelos ou pés; Lesões resultantes de acidentes. Frequência desconhecida (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) Hipersensibilidade/reações; Alérgicas; Pensamentos estranhos; Ansiedade; Confusão; Nervosismo; Irrequietude; Gumor eufórico; Alucinações; Pesadelos; Ataques epiléticos (especialmente em pessoas com perturbações epiléticas); Sonolência grave; Dificuldades na fala; Desmaios; Aperto no peito especialmente se sofre de doença coronária cardíaca; Palpitações; Aumento das pulsações; Respiração superficial; Tosse; Corrimento nasal; Bocejos; Abdómen inchado; Diarreia; Agressão; Indigestão; Arrotos; Alterações dentárias; Cólicas biliares; Cãibras musculares; Contrações musculares; Dor muscular; Dificuldades na passagem da urina; Aumento da urgência para urinar; Sensação de mal estar generalizado ou predisposição para convulsões); Dependência do fármaco; Perda de peso; Aumento de peso; Uma sensação de fraqueza não habitual; Falta de energia. Comunicação de efeitos secundários Se tiver quaisquer efeitos secundários, incluindo possíveis efeitos secundários não indicados neste folheto, fale com o seu médico ou farmacêutico. Também poderá comunicar efeitos secundários diretamente no INFARMED, I.P. através dos contactos abaixo. Ao comunicar efeitos secundários, estará a ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento. Fonte: Folheto informativo da Infarmed.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona com outros remédios?

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos. A utilização concomitante de opiáceos, incluindo o cloridrato de oxicodona e medicamentos sedativos tais como benzodiazepinas ou fármacos relacionados, aumenta o risco de sonolência, dificuldade em respirar (depressão respiratória), coma e pode colocar a vida em risco. Por este motivo, a utilização concomitante só deve ser considerada quando não são possíveis outras opções de tratamento. Contudo, se o seu médico prescrever Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona em conjunto com outros medicamentos sedativos, a dose e a duração do tratamento concomitante deve ser limitada pelo seu médico. Por favor informe o seu médico acerca de todos os medicamentos sedativos que está a tomar e siga estritamente a dose recomendada pelo seu médico. Poderá ser útil informar os amigos ou familiares para que estejam em alerta relativamente aos sinais e sintomas acima mencionados. Contacte o seu médico quando sentir tais sintomas. Exemplos destes sedativos ou medicamentos relacionados incluem: Outros analgésicos potentes (opiáceos); Medicamentos para dormir e calmantes (sedativos incluindo benzodiazepinas, hipnóticos, ansiolíticos); Medicamentos para tratar a depressão; Medicamentos usados no tratamento de alergias, enjoos nas viagens ou náuseas (antihistamínicos ou antieméticos); Medicamentos para tratar perturbações psiquiátricas ou mentais (antipsicóticos que incluem fenotiazinas e neurolépticos). Se tomar estes comprimidos ao mesmo tempo que toma outros medicamentos, o efeito destes comprimidos ou do outro medicamento conforme acima descrito, pode ser alterado. Informe o seu médico se está a tomar: Medicamentos que diminuem a ação de coagulação do sangue (derivados cumarínicos), o tempo de coagulação pode diminuir ou aumentar; Antibióticos do tipo macrólidos (tais como a claritromicina, eritromicina ou telitromicina); Medicamentos antifúngicos do tipo azol (tais como cetoconazol, voriconazol, itraconazol ou posaconizol); Um tipo específico de medicamento conhecido por inibidor da protease usado no tratamento do VIH (exemplos incluem ritonavir, indinavir, nelfinavir ou saquinavir); Cimetidina (um medicamento para as úlceras do estômago, indigestão ou azia); Rifampicina (usada no tratamento da tuberculose); Carbamazepina (usada no tratamento de ataques, crises ou convulsões e certos tipos de dor); Fenitoína (usada no tratamento de ataques, crises ou convulsões); Um medicamento à base de plantas denominado Erva de São João (também conhecido por Hypericum perforatum); Quinidina (um medicamento para tratar um batimento cardíaco irregular). Não são de esperar interações entre o Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona e o paracetamol, ácido acetilsalicílico ou naltrexona. Fonte: Folheto informativo da Infarmed.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona?

Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona: No caso de doentes idosos ou debilitados (fracos); Se sofre de íleo paralítico (um tipo de obstrução dos intestinos) provocado pelos opiáceos; Se tem uma diminuição da função dos rins; Se tem uma ligeira alteração da função do fígado; Se sofre de insuficiência pulmonar grave (ou seja, se tem uma capacidade respiratória reduzida); Se sofre de uma condição caracterizada por paragens frequentes da respiração durante a noite que podem fazer com que sinta muito sono durante o dia (apneia do sono); Se sofre de mixedema (uma alteração da tiroide com secura, arrefecimento e inchaço da pele, que afeta a face e os membros); Se a sua glândula tiroide não produz hormonas suficientes (insuficiência da tiroide ou hipotiroidismo); Se as suas glândulas suprarrenais não produzem hormonas suficientes (insuficiência das suprarrenais ou doença de Addison); Se sofre de uma doença mental acompanhada de uma perda (parcial) da realidade (psicose), devido ao álcool ou intoxicação com outras substâncias (psicose induzida por substâncias); Se tem problemas associados à existência de pedras na vesícula; Se o volume da sua próstata se encontra anormalmente aumentado (hipertrofia da próstata); Se sofre de alcoolismo ou delirium tremens; Se tem uma inflamação do pâncreas (pancreatite); Se tem uma pressão arterial baixa (hipotensão); Se tem uma pressão arterial elevada (hipertensão); Se sofre de uma doença cardiovascular pré-existente; Se tem um traumatismo craniano (devido ao risco de aumento da pressão intracraniana); Se sofre de epilepsia ou tem predisposição para convulsões; Se também toma inibidores da MAO (usados para tratar a depressão ou a doença de Parkinson), como por exemplo medicamentos contendo tranilcipromina, fenelzina, isocarboxazida, moclobemida e linezolida; Se tem sonolência ou se ocorrem episódios em que adormece subitamente. Caso alguma destas advertências lhe tenha sido aplicável no passado, fale com o seu médico. Consulte também o seu médico se desenvolver alguma das alterações acima mencionadas enquanto toma estes comprimidos. A depressão respiratória é o principal risco da sobredosagem com opiáceos (uma respiração lenta e superficial). Esta pode também provocar uma diminuição dos níveis de oxigénio no sangue e poderá originar desmaios, etc. Tem de engolir o comprimido de libertação prolongada inteiro, de modo a não afetar a libertação prolongada do cloridrato de oxicodona a partir do comprimido de libertação prolongada. Não parta, mastigue ou esmague os comprimidos. A toma de comprimidos partidos, mastigados ou esmagados pode dar origem à absorção de uma dose potencialmente fatal de cloridrato de oxicodona. Caso tenha diarreia grave no início do tratamento, tal pode ser devido ao efeito da naloxona. Poderá ser um sinal de que o funcionamento do intestino está a voltar ao normal. A diarreia pode ocorrer nos primeiros 3 - 5 dias de tratamento. Caso a diarreia persista após 3 - 5 dias ou seja motivo de preocupação, por favor contacte o seu médico. Caso tenha estado a tomar outro opiáceo, poderão ocorrer sintomas de privação no início quando muda para o tratamento com Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona, como por exemplo, inquietação, episódios de sudação e dor muscular. Caso sinta estes sintomas, poderá necessitar de uma monitorização especial por parte do seu médico. Com a toma prolongada, poderá desenvolver tolerância a estes comprimidos. Tal significa que poderá necessitar de uma dose mais elevada para alcançar o efeito desejado. O uso prolongado também pode originar dependência física. Se o tratamento for subitamente interrompido, poderão ocorrer sintomas de privação (inquietação, episódios de sudação, dor muscular). Quando o tratamento deixar de ser necessário, é aconselhável que a sua dose diária seja gradualmente reduzida conforme aconselhamento do seu médico. A substância ativa, cloridrato de oxicodona, possui um perfil de abuso semelhante ao dos outros opiáceos potentes (analgésicos potentes). Existe o potencial para o desenvolvimento de dependência psicológica. Os medicamentos contendo cloridrato de oxicodona devem ser evitados em doentes que atualmente ou no passado abusaram do consumo de álcool, drogas ou medicamentos. Informe o seu médico no caso de ter cancro associado a metástases no peritoneu ou se começou a ter obstrução intestinal em fases avançadas de cancros digestivos ou pélvicos. Se necessita de ser submetido a uma cirurgia, por favor informe os seus médicos que está a tomar Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona. Tal como acontece com outros opiáceos, a oxicodona pode afetar a produção normal de hormonas no corpo, tais como a cortisona ou as hormonas sexuais, particularmente se tomou doses elevadas durante longos períodos de tempo. Se sentir sintomas persistentes, tais como uma sensação de mal-estar ou se estiver enjoado (incluindo com vómitos), perda de apetite, cansaço, fraqueza, tonturas, alterações no ciclo menstrual, impotência, infertilidade ou diminuição da líbido, fale com o seu médico pois ele/ela podem querer monitorizar os seus níveis hormonais. Poderá detetar restos dos comprimidos de libertação prolongada nas suas fezes. Não fique alarmado, pois as substâncias ativas (cloridrato de oxicodona e cloridrato de naloxona) foram já libertadas no estômago e intestino e absorvidas pelo seu organismo. Utilização incorreta de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona Estes comprimidos não são adequados para o tratamento de privação. Nunca deverá abusar da utilização de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona, particularmente se é toxicodependente. Se está dependente de substâncias tais como heroína, morfina ou metadona, é provável que ocorram graves sintomas de privação se abusar da utilização destes comprimidos, pois estes contêm naloxona. Podem agravar-se os sintomas de privação pré-existentes. Nunca deverá utilizar incorretamente estes comprimidos dissolvendo-os e injetando-os (por exemplo num vaso sanguíneo). Em particular, porque estes contêm talco, o qual pode provocar destruição local do tecido (necrose) e alterações no tecido pulmonar (granuloma pulmonar). Esta utilização abusiva pode também originar outras consequências graves e pode mesmo ser fatal. A utilização de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona pode produzir resultados positivos nos controlos antidoping. A utilização de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona como agente de doping pode tornar-se um risco para a saúde. Gravidez e amamentação Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento. Gravidez A utilização destes comprimidos deverá ser evitada o mais possível durante a gravidez. Se utilizado durante períodos de tempo prolongados durante a gravidez, o cloridrato de oxicodona pode provocar sintomas de privação no recém-nascido. Se o cloridrato de oxicodona for utilizado durante o parto, poderá provocar depressão respiratória (respiração lenta e superficial) no recém-nascido. Amamentação A amamentação deverá ser interrompida durante o tratamento com estes comprimidos. O cloridrato de oxicodona passa para o leite materno. Não se sabe se o cloridrato de naloxona também passa para o leite materno. Deste modo, não pode excluir-se o risco para o recém-nascido que está a ser amamentado, particularmente após a mãe tomar várias doses de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona. Condução de veículos e utilização de máquinas Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona pode afetar a sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas. Tal é particularmente provável no início do tratamento com Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona, após o aumento da dose ou alteração da medicação. Contudo, estes efeitos secundários desaparecem uma vez estabelecida uma dose estável de Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona. Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona tem sido associado a sonolência e episódios de adormecimento súbito. Caso sinta estes efeitos secundários, não deve conduzir nem manusear máquinas. Deverá informar o seu médico caso tal ocorra. Pergunte ao seu médico se pode ou não conduzir ou utilizar máquinas. Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona contém lactose Este medicamento contém lactose (açúcar do leite). Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar estes comprimidos. Fonte: Folheto informativo da Infarmed.

Interação alimentícia: posso usar o Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona com alimentos?

Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona com alimentos, bebidas e álcool Beber álcool durante o tratamento com Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona pode causar-lhe mais sonolência ou aumentar o risco de efeitos secundários graves, tais como respiração superficial com risco de paragem respiratória e perda de consciência. É recomendado não beber álcool durante o tratamento com Cloridrato de Oxicodona + Cloridrato de Naloxona. Deve evitar beber sumo de toranja enquanto estiver a tomar estes comprimidos. Fonte: Folheto informativo da Infarmed.

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