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Cloridrato de Piridoxina

Sobre este Remédio

Cloridrato de Piridoxina, para o que é indicado e para o que serve?

Cloridrato de Piridoxina é indicado para prevenção e tratamento de deficiências de Cloridrato de Piridoxina (vitamina B6) nos seguintes casos: dietas restritivas e inadequadas, necessidades aumentada na gestação e no aleitamento, doenças crônicas onde ocorre diminuição dos níveis de vitaminas no organismo.

Quais as contraindicações do Cloridrato de Piridoxina?

Cloridrato de Piridoxina é contraindicado à pacientes hipersensíveis ao Cloridrato de Piridoxina ou aos componentes da fórmula. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como usar o Cloridrato de Piridoxina?

A critério médico, embora a dose média usual preconizada seja de 40mg 3 a 5 vezes ao dia. Cuidados de administração Administrar os comprimidos com meio copo de água, sem mastigá-los. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Cloridrato de Piridoxina?

Cloridrato de Piridoxina é hidrossolúvel e rapidamente metabolizado e excretado na urina. Dessa maneira, pouca incidência de reação adversa tem sido relatada. Cloridrato de Piridoxina presente em comprimidos revestidos raramente produz toxicidade em pessoas com função renal normal nas doses diárias recomendadas. Pode ocorrer intolerância ao Cloridrato de Piridoxina que manifesta-se ocasionando náuseas, vômitos, síndrome de má absorção. È possível ocorrer também dores abdominais, indigestão e falta de apetite. Com a administração deste medicamento pode ocorrer a diminuição do leite materno, Doses altas (acima de 200mg/dia) podem causar dependência de Cloridrato de Piridoxina. Mega doses tem causado neuropatia sensorial grave, causando caminhar instável, com intumescimento dos pés até torpor nas mãos. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Cloridrato de Piridoxina com outros remédios?

Ocorrem interações bioquímicas entre o fosfato de piridoxal e certos medicamentos contendo penicilaminas, isoniazida, imunossupressores, altretamina, ciclofosfamida, clorambucila, cicloserina, etionamida, hidralazina, cloranfenicol por atuarem como antagonista do Cloridrato de Piridoxina. O Cloridrato de Piridoxina mesmo em pequenas doses, reverte os efeitos da levodopa causando redução dos mesmos no tratamento do parkinsonismo. Portanto, os pacientes em tratamento com levodopa, devem evitar medicamentos contendo Cloridrato de Piridoxina.

Quais cuidados devo ter ao usar o Cloridrato de Piridoxina?

Não usar as vitaminas como substituto de uma dieta equilibrada. Doses altas 2 a 6 gramas/dia durante vários meses podem causar neuropatias sensoriais graves, com perda de sensibilidade das mãos e pés e dificuldade para caminhar. Doses altas 2 a 6 gramas/dia durante vários meses podem causar neuropatias sensoriais graves, com perda de sensibilidade das mãos e pés e dificuldade para caminhar. Este quadro parece ser reversível com a interrupção do tratamento, embora tenha sido observado algum efeito residual. Pode também ocorrer a diminuição do leite materno, com a administração do medicamento. As vitaminas hidrossolúveis raras vezes produzem toxicidade em pessoas com função renal normal quando ingeridas em doses normais diárias recomendadas. Doses de 200 mg por dia por mais de 30 dias, conforme relatos pode produzir síndrome de dependência ao Cloridrato de Piridoxina. Mulheres que tomam anticoncepcionais orais podem apresentar uma necessidade maior de vitamina B6. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe ao seu médico se está amamentando. Gravidez Não foram reportados problemas em humanos tratados com as doses diárias recomendadas de piridoxina. Porém altas doses podem resultar em síndrome de dependência no recém-nascido. Categoria de risco: C. Pacientes idosos Problemas em pacientes idosos não foram relatados com a ingestão das doses diárias recomendadas. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Qual a ação da substância Cloridrato de Piridoxina?

Características Farmacológicas O Cloridrato de Piridoxina participa das reações enzimáticas que regularizam o metabolismo protídico, glicídico e lipídico. O Cloridrato de Piridoxina pertence ao grupo prostético das enzimas que descarboxilam a tirosina, arginina, o ácido glutâmico e alguns outros aminoácidos. Deste modo, funciona como uma codescarboxilase. Farmacocinética O Cloridrato de Piridoxina é convertida nos eritrócitos em fosfato de piridoxal, que atua como coenzima em vários processos metabólicos, ligados à utilização de proteínas, hidratos de carbono e lipídeos. O Cloridrato de Piridoxina está envolvida na conversão de triptofano e niacina ou serotonina e à quebra de glicogênio em glicose 1, conversão de oxalato em glicina, síntese de ácido gama aminobutírico (GABA) no sistema nervoso central. As vitaminas do complexo B são absorvidas rapidamente no trato gastrointestinal, exceto nas síndromes de má absorção. O Cloridrato de Piridoxina é absorvida principalmente no jejuno. Biotransformação Hepática. Meia vida 15 a 20 dias. Eliminação Renal: Cloridrato de Piridoxina é quase totalmente eliminado como metabólitos. O excesso depois de suprir as necessidades diárias, é excretada na urina, em sua maioria inalterado. Em diálise: Cloridrato de Piridoxina é eliminado por hemodiálise. Os pacientes devem receber quantidades maiores do que as quantidades diárias recomendadas.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Neuri-B6.

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