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Clorpropamida

Sobre este Remédio

Clorpropamida, para o que é indicado e para o que serve?

Diabetes tipo 2 Clorpropamida comprimidos está indicado para uso em associação com dieta e exercícios para melhorar o controle da glicemia em adultos com diabetes tipo 2.

Quais as contraindicações do Clorpropamida?

Clorpropamida é contraindicado a pacientes com: Conhecida hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula; Cetoacidose diabética com ou sem coma (esta condição deve ser tratada com insulina); Diabetes tipo 1.

Como usar o Clorpropamida?

Geral Ao se iniciar o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2, deve-se enfatizar o uso de dieta como primeira forma de tratamento. Restrição calórica e perda de peso são essenciais no tratamento do paciente diabético obeso. A dieta isolada pode ser eficaz no controle de glicemia e nos sintomas de hiperglicemia. A importância das atividades físicas regulares deve ser também enfatizada e os fatores de riscos cardiovasculares devem ser identificados e medidas corretivas aplicadas quando possível. Alguns pacientes demonstraram resposta inicial inadequada (falha primária) ou perda gradativa da resposta às sulfonilureias (falha secundária), incluindo Clorpropamida. Alternativamente, Clorpropamida pode ser efetivo em alguns pacientes que não responderam, ou tiveram a resposta cessada às sulfonilureias. Ao considerar o uso de Clorpropamida em pacientes assintomáticos, deve-se observar que o controle da glicemia em pacientes com diabetes tipo 2 não dependente de insulina ainda não foi definitivamente estabelecido como eficaz na prevenção das complicações cardiovasculares ou neurológicas a longo prazo do diabetes. Regime posológico Não existe um regime posológico fixo para o tratamento de diabetes tipo 2 com Clorpropamida ou outros agentes hipoglicemiantes. A glicemia do paciente deverá ser monitorada periodicamente para determinar a sua dose mínima eficaz, para detectar falha primária, isto é, resposta hipoglicemiante inadequada à máxima dose recomendada, e para detectar falha secundária, isto é, perda da resposta hipoglicemiante adequada após um período inicial de eficácia. O nível de hemoglobina glicada deverá ser também monitorado ao se analisar a resposta do paciente ao tratamento. A administração a curto prazo de Clorpropamida poderá ser suficiente durante períodos transitórios de perda de controle em pacientes geralmente bem controlados com a dieta. A dose total diária é geralmente tomada uma única vez, junto com café da manhã. Ocasionalmente, casos de intolerância gastrintestinal poderão ser reduzidos ao se dividir a dose diária. Uma dose de ataque inicial não é necessária e não deve ser administrada. Tratamento inicial O paciente diabético estável de meia idade, com diabetes tipo 2 de grau leve a moderadamente grave, deve iniciar com a dose diária de 250 mg (um comprimido). Não é necessário um período de transição ao transferir pacientes em uso de outros hipoglicemiantes orais para Clorpropamida. O medicamento anterior pode ser descontinuado em qualquer ocasião, e a Clorpropamida iniciada imediatamente. Ao prescrever a Clorpropamida, deverá ser dada a devida consideração a sua maior potência. A grande maioria dos pacientes de meia idade com diabetes tipo 2, estável, de grau leve ou moderadamente grave, em tratamento com insulina, pode passar a usar diretamente o medicamento oral, com descontinuação imediata da insulina. Nos pacientes que necessitam de mais de 40 unidades diárias de insulina, o tratamento com Clorpropamida pode ser iniciado com uma redução de 50% de insulina durante os primeiros dias, e com reduções subsequentes dependendo da resposta. Durante o período de retirada da insulina, o paciente deve fazer o automonitoramento para avaliar os níveis de glicose, pelo menos três vezes ao dia. No caso de resultados anormais, o médico deve ser notificado imediatamente. Em alguns casos é aconselhável considerar a hospitalização durante o período de transição. Cinco a sete dias após o início do tratamento, o nível sérico de Clorpropamida atinge um platô. A dosagem pode ser subsequentemente ajustada para aumento ou redução, sendo que os aumentos não deverão ser superiores a 50-125 mg em intervalos de 3 a 5 dias para obtenção do controle ideal. Ajustes mais frequentes em geral não são aconselháveis. Terapia de manutenção A maioria dos pacientes de meia idade com diabetes tipo 2, estável, moderadamente grave é controlada com aproximadamente 250 mg diários (1 comprimido). Vários investigadores constataram que alguns pacientes com diabetes de menor intensidade são bem controlados com doses diárias de 125 mg (1/2 comprimido) ou menos. Muitos dos pacientes diabéticos mais graves podem requerer 500 mg diários (2 comprimidos) para um controle adequado. Os pacientes que não respondem adequadamente à dose de 500 mg diários geralmente não responderão a doses mais elevadas. Doses de manutenção superiores a 750 mg diários (3 comprimidos) devem ser evitadas. Pacientes que necessitem doses elevadas ou uso frequente de outros hipoglicemiantes orais podem ter controle facilitado com o uso de Clorpropamida. Uso em pacientes idosos e pacientes com alto risco Para diminuir o risco de hipoglicemia em pacientes de risco incluindo pacientes idosos, debilitados ou desnutridos, pacientes com ingestão calórica irregular e pacientes com distúrbios da função renal ou hepática, a dose inicial e de manutenção deverá ser conservadora para evitar reações hipoglicemiantes. Devido ao fato do paciente diabético geriátrico parecer ser mais sensível ao efeito hipoglicêmico das sulfonilureias, seu tratamento deve ser iniciado com doses menores de Clorpropamida: 125 mg diários. Uso em crianças A segurança e eficácia do medicamento para uso em crianças não foi estabelecida.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Clorpropamida?

A maioria das reações adversas está associada à dose, é transitória e responde bem à redução da dose ou a descontinuação do medicamento. Entretanto, a experiência clínica tem até então demonstrado que, assim como ocorre com outras sulfonilureias, algumas reações adversas associadas à hipersensibilidade podem ser graves, sendo que alguns óbitos foram relatados. Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático: leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia hemolítica, anemia aplástica, pancitopenia. Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio antidiurético. Distúrbios do metabolismo e nutrição: hiponatremia, hipoglicemia, intolerância ao álcool, redução do apetite. Distúrbios do sistema nervoso: tontura, dor de cabeça. Distúrbios gastrintestinais: diarreia, vômito, náusea, distúrbio gastrintestinal. Distúrbios hepato-biliares: icterícia colestática. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: urticária, rash maculopapular, reações de fotossenssibilidade, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, prurido, dermatite alérgica, rash. Distúrbios congênitos, familiares e genéticos: porfiria não aguda. Distúrbios gerais e condições no local da administração: fome. Laboratoriais: teste laboratorial anormal, redução da osmolaridade sanguínea, aumento da osmolaridade urinária. Distúrbios gastrintestinais tendem a ser relacionados à dose e desaparecem quando a dose é reduzida. Reações dermatológicas podem ser transitórias e podem desaparecer apesar do uso contínuo de Clorpropamida. Se as reações persistirem, o medicamento deve ser descontinuado. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Clorpropamida com outros remédios?

Os produtos abaixo podem levar à hipoglicemia A ação hipoglicemiante das sulfonilureias pode ser potencializada por alguns fármacos, incluindo fármacos antiinflamatórios não esteroides e outros agentes que são altamente ligados a proteínas, salicilatos, sulfonamidas, cloranfenicol, probenecida, cumarínicos, inibidores da monoaminoxidase e agentes bloqueadores beta-adrenérgicos. Quando tais fármacos são administrados a um paciente recebendo Clorpropamida, o mesmo deve ser observado atentamente quanto à hipoglicemia. Quando tais fármacos são retirados de um paciente recebendo Clorpropamida, este deve ser cuidadosamente observado quanto à perda de controle. Antifúngicos Voriconazol Embora não estudado, o voriconazol pode aumentar os níveis plasmáticos de sulfonilureias (por ex., tolbutamida, glipizida e glibenclamida) e, portanto, causar hipoglicemia. Recomenda-se monitoramento cuidadoso da glicose sanguínea durante a coadministração. Miconazol Uma interação potencial entre o miconazol oral e os agentes hipoglicêmicos orais levando a hipoglicemia grave foi relatada com algumas sulfonilureias. Não se sabe se essa interação também ocorre com preparações de miconazol intravenosas, tópicas ou vaginais. Álcool Em alguns pacientes pode-se produzir uma reação tipo dissulfiram devido à ingestão de álcool. Doses de álcool moderadas a grandes podem aumentar o risco de hipoglicemia. Os produtos abaixo podem levar à hiperglicemia Alguns fármacos tendem a produzir hiperglicemia levando à perda de controle. Esses fármacos incluem as tiazidas e outros diuréticos, corticosteroides, fenotiazinas e agentes derivados da tiroide, estrogênios, contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, agentes bloqueadores dos canais de cálcio e isoniazida. Quando tais substâncias são administradas a pacientes recebendo Clorpropamida, os mesmos devem ser cuidadosamente observados quanto à perda de controle. Quando essas substâncias forem descontinuadas em pacientes recebendo Clorpropamida, os mesmos deverão ser também cuidadosamente observados quanto à hipoglicemia. Testes de laboratório A Clorpropamida não interfere com testes usuais para detectar albumina na urina.

Quais cuidados devo ter ao usar o Clorpropamida?

Deficiência de G6PD Visto que a Clorpropamida pertence à classe das sulfonilureias, deve-se ter cuidado ao usá-la em pacientes com deficiência de G6PD. O tratamento de pacientes com deficiência de G6PD com sulfonilureias pode levar à anemia hemolítica e uma alternativa não sulfonilureia deve ser considerada. Hipoglicemia Todas as sulfonilureias, incluindo Clorpropamida, são capazes de produzir hipoglicemia grave, que pode resultar em coma e necessidade de hospitalização. Pacientes com hipoglicemia devem ser tratados com terapia adequada com glicose e serem monitorados por, no mínimo, 24 a 48 horas. Seleção de pacientes, posologia e instruções adequadas são importantes para evitar episódios de hipoglicemia. Uma ingestão regular de carboidratos é importante para evitar que eventos de hipoglicemia ocorram quando uma refeição é atrasada ou quando for ingerida uma quantidade insuficiente de comida ou, ainda, quando a ingestão de carboidratos não for balanceada. Insuficiência renal ou hepática pode afetar a disponibilidade da Clorpropamida e pode também diminuir a capacidade de gliconeogênese; ambas podem aumentar ainda o risco de ocorrer reações hipoglicemiantes graves. Pacientes idosos, debilitados ou desnutridos, e aqueles com insuficiência suprarrenal ou pituitária, são particularmente suscetíveis à ação hipoglicemiante dos fármacos redutores de glicose. A hipoglicemia pode ser difícil de ser reconhecida em idosos e em pessoas que estão sob tratamento com fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos. A hipoglicemia comumente ocorre quando há deficiência de ingestão calórica, após exercícios intensos ou prolongados, durante ingestão alcoólica ou quando mais de um fármaco redutor de glicose é utilizado. Devido à longa meia-vida da Clorpropamida, pacientes que se tornam hipoglicêmicos durante o tratamento requerem uma cuidadosa supervisão da dose e intervalos curtos entre as refeições por, no mínimo, 3 a 5 dias. Hospitalização e glicose intravenosa podem ser necessárias. Perda do controle da glicemia no sangue Quando um paciente estabilizado, sob qualquer tratamento para diabetes, for exposto a condições de estresse tais como febre, trauma, infecção ou cirurgia, pode haver perda do controle da glicemia. Nestes casos, pode ser necessário interromper o uso de Clorpropamida e administrar insulina. Com o passar do tempo, a eficácia de qualquer hipoglicemiante oral, inclusive Clorpropamida, na redução da glicose no sangue até níveis desejados, diminui em muitos pacientes, o que pode ser devido à progressão da diabetes ou diminuição da resposta ao fármaco. Esse fenômeno é conhecido como falha secundária, o que se diferencia da falha primária, na qual o fármaco é ineficaz em um paciente individual quando a mesma é administrada pela primeira vez. Ajustes adequados na dose e adesão à dieta devem ser avaliados antes de classificar o paciente como falha secundária.  Testes Laboratoriais A glicose sanguínea deve ser monitorada periodicamente. A dosagem de hemoglobina glicada deve ser realizada e as metas avaliadas pelo padrão de tratamento. Informação ao Paciente Os pacientes devem ser informados dos potenciais riscos e benefícios de Clorpropamida e dos outros tratamentos alternativos. Os pacientes também devem ser orientados sobre a importância da dieta, dos exercícios regulares e dos exames regulares de dosagem de glicose no sangue. O risco de hipoglicemia, seus sintomas e tratamento, e condições que predispõem o seu surgimento, devem ser explicados aos pacientes e responsáveis familiares. As falhas primárias e secundárias devem também ser informadas. O paciente deve ser instruído a procurar imediatamente seu médico se houver qualquer sintoma de hipoglicemia ou outras reações adversas. Gravidez Não se sabe se Clorpropamida pode prejudicar o feto quando administrada em mulheres grávidas, ou se pode afetar a capacidade de reprodução. A Clorpropamida só deve ser administrada durante a gravidez se o benefício potencial justificar o risco potencial para a paciente e para o feto. Uma vez que os dados sugerem que os níveis anormais de glicose no sangue durante a gravidez estão associados a uma maior incidência de anormalidades congênitas, muitos especialistas recomendam o uso da insulina durante a gravidez para manter os níveis glicêmicos o mais próximo possível da normalidade. Hipoglicemia grave por tempo prolongado (4 a 10 dias) foi relatada em recém-nascidos de mães que receberam sulfonilureias na época do parto. Isto foi mais frequentemente relatado com o uso de agentes com meia-vida prolongada. Se Clorpropamida for usada durante a gravidez, o mesmo deverá ser descontinuado pelo menos um mês antes da data esperada do parto e outra terapia deve ser instituída para manter o nível sanguíneo de glicose o mais próximo do normal. Clorpropamida é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação Uma análise da composição de duas amostras de leite materno, tiradas cinco horas após a ingestão de 500 mg de Clorpropamida por uma paciente, revelou uma concentração de 5 mcg/mL. Para referência, o pico sanguíneo normal de Clorpropamida após a ingestão de uma dose única de 250 mg é de 30 mcg/mL. Portanto, não se recomenda que a mulher amamente enquanto estiver tomando a medicação. Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas O efeito de Clorpropamida na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi estudado. Entretanto, não há evidência que sugira que a Clorpropamida possa afetar essas habilidades. Os pacientes devem ficar atentos para os sintomas de hipoglicemia e tomar cuidado ao dirigir e operar máquinas.

Qual a ação da substância Clorpropamida?

Resultados de Eficácia Resultados do Estudo Prospectivo de Diabetes do Reino Unido mostraram que Clorpropamida apresenta maior eficácia no tratamento da diabetes do tipo 2 quando comparado ao uso da glibenclamida. Esse estudo mostrou ainda que o uso de Clorpropamida promove um atraso equivalente a um ano na necessidade de terapia adicional para o controle da glicemia quando comparado ao uso da glibenclamida. Referências Bibliográficas 1. Matthews D, Cull C, Stratton I, Holman R, Turner R. UKPDS 26: Sulphonylurea failure in non-insulin dependent diabetic patients over six years. Diabetic medicine 1998;15:297-303. 2. Reaven G & Gray J: Effect of chlorpropamide on serum glucose and immunoreactive insulin concentrations in patients with maturity onset diabetes mellitus. Diabetes 1967; 16:487-492. 3. Lowenthal JJ & Kahn AH: A reevaluation of chlorpropamide in the treatment of diabetes mellitus: six years clinical experience. South Med J 1966; 59:601. 4. Tittle CR & Kerr JH: Treatment of diabetic patients with chlorpropamide after secondary failure on tolbutamide. Curr Ther Res 1965; 7:297. 5. Benner EJ, Partridge JW, & Holcomb B: An evaluation of long-term chlorpropamide therapy. JAMA 1965; 193(10):763-766. Características Farmacológicas Propriedades Farmacodinâmicas A Clorpropamida é um hipoglicemiante oral da classe da sulfonilureia. Embora a Clorpropamida seja um derivado sulfonamídico, é desprovida de atividade antibacteriana. Mecanismo de Ação Seu exato mecanismo de ação não é completamente conhecido, mas não se trata de uma insulina oral. Acredita-se que o mecanismo de ação da Clorpropamida se dê através do estímulo da síntese e liberação da insulina endógena, efeito dependente do funcionamento das células beta no pâncreas. Os efeitos extrapancreáticos podem ser parte do mecanismo de ação das sulfonilureias orais. Há evidências de que uma melhora na função das células beta-pancreáticas, com consequente melhora na tolerância à glicose, pode ocorrer durante o tratamento prolongado com Clorpropamida. Assim, em indivíduos com diabetes mellitus assintomática, manifestada principalmente por uma tolerância anormal à glicose, o uso continuado de Clorpropamida pode resultar na “normalização” de sua tolerância à glicose. A potência da Clorpropamida é aproximadamente seis vezes a da tolbutamida. Alguns resultados experimentais sugerem que sua eficácia aumentada pode ser o resultado de uma excreção mais lenta e da ausência de uma desativação significativa. Propriedades Farmacocinéticas A Clorpropamida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal. Dentro de uma hora após a administração de uma única dose oral, ela é prontamente detectável no sangue, sendo que os níveis séricos máximos são alcançados dentro de 2 a 4 horas. É metabolizada em humanos e é excretada na urina como fármaco inalterado e como metabólitos hidroxilados ou hidrolisados. A meia-vida biológica da Clorpropamida é, em média, de 36 horas. Nas primeiras 96 horas, 80 a 90% de uma única dose oral é excretada na urina. No entanto, a administração a longo prazo de doses terapêuticas não produz acúmulo no sangue, desde que as taxas de absorção e excreção tornem-se estáveis em aproximadamente 5 a 7 dias após o início do tratamento. A Clorpropamida exerce um efeito hipoglicemiante em indivíduos saudáveis dentro de 1 hora, tornando-se máximo em 3 a 6 horas e persistindo por, no mínimo, 24 horas. Dados de Segurança Pré-Clínicos Estudos de toxicidade crônica foram realizados em cães e ratos. Os cães tratados por 6, 13 ou 20 meses com doses de Clorpropamida 20 vezes maiores que a dose recomendada para humanos, não apresentaram grandes alterações histológicas ou patológicas. Após o tratamento com 100 mg/kg de Clorpropamida, por 20 meses, nenhum cão apresentou alterações histopatológicas hepáticas. Os ratos tratados continuamente por 6 a 12 meses apresentaram vários graus de supressão de espermatogênese com altas doses (até 125 mg/kg). O grau de supressão pareceu seguir a extensão do retardo no crescimento associado com a administração crônica de doses altas de Clorpropamida em ratos. Testes pré-clínicos determinaram a DL50 oral de 1.675 mg/kg para camundongos, 800 mg/kg em cães e 2.390 mg/kg em ratos. Efeitos teratogênicos Não foram realizados estudos de reprodução animal com Clorpropamida.

Fontes consultadas

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Diabinese®.

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