Sobre este Remédio

Folifer, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é indicado para o tratamento da deficiência de ferro e ácido fólico, associada ou não a anemia, em crianças, adolescentes, adultos, idosos, grávidas e mulheres que estejam amamentando. Também é indicado para a prevenção de defeitos do tubo neural, durante o período periconcepcional (3 meses antes de engravidar e durante os 3 primeiros meses de gravidez).

Como o Folifer funciona?

Este medicamento age como um suplemento de ferro e ácido fólico para suprir as necessidades em pacientes que estão necessitando de um maior aporte nutricional como gestantes ou pacientes com anemias causadas pela carência dessas substâncias.

Quais as contraindicações do Folifer?

Folifer é contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia) a qualquer componente da formulação. Não deve ser usado em pacientes com deficiência da vitamina B12, em anemias não ferroprivas, particularmente aquelas caracterizadas por acúmulo ou incapacidade de utilização do ferro, tais como hemocromatose, anemia falciforme, anemia hemolítica, anemias sideroblásticas, anemias do chumbo, talassemia, anemias por tumores ou infecções (sem deficiência de ferro), anemias associadas à leucemia. Não se recomenda o ácido fólico no tratamento da anemia perniciosa, nem de outras anemias megaloblásticas devido a uma deficiência de vitamina B12.

Como usar o Folifer?

Ingerir 1 (um) comprimido revestido ao dia, com um pouco de água para facilitar a deglutição. É recomendado tomar o comprimido próximo ao horário da refeição. Percentuais de IDR (Ingestão Diária Recomendada) de doses terapêuticas - Bisglicinato ferroso Ácido fólico Quantidade por comprimido 150 mg (eq. a 30 mg de ferro elementar) 5 mg Idade IDR* Adultos 214% 2083% Gestantes 111% 1408% Lactantes 200% 1695% *Teor percentual dos componentes na dose diária máxima preconizada, relativa a IDR (Ingestão Diária Recomendada) para adultos, segundo RDC nº 269/05. Dose diária máxima 1 comprimido. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Folifer?

Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste medicamento, retome a posologia prescrita sem a necessidade de suplementação. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Folifer?

Folifer deve ser administrado com cautela na presença de alcoolismo, hepatite, infecções agudas e estados inflamatórios do trato gastrointestinal como enterite, colite ulcerativa, pancreatite e úlcera péptica. A ingestão excessiva de álcool, aumenta a probabilidade de efeitos colaterais, quando em uso prolongado. A administração do produto em pacientes submetidos a transfusões repetidas de sangue deve ser realizada sob rigoroso controle médico e observação do quadro sanguíneo. Doses muito altas de ácido fólico podem ocasionar convulsões em pacientes epilépticos tratados com fenitoína. Doses de ácido fólico acima de 100 µg/dia podem mascarar casos de anemia perniciosa (as características hematológicas normalizam, contudo os danos neurológicos progridem). Atenção: Este medicamento contém o corante vermelho allura 129 laca de alumínio, que pode, eventualmente, causar reações alérgicas.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Folifer?

Este medicamento é bem tolerado. Reações adversas do ferro Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): sensação de plenitude (empachamento), dores de estômago, vômitos, náuseas, constipação (prisão de ventre) ou diarreia são frequentemente observados com o uso dos sais ferrosos inorgânicos. Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações alérgicas como sensação de calor, vermelhidão, taquicardia, erupções cutâneas, ocorrem quase que exclusivamente em indivíduos reconhecidamente alérgicos aos sais de ferro. Reações adversas do ácido fólico Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Gastrointestinais: gosto ruim na boca, perda de apetite, náuseas, distensão abdominal e flatulência. Neurológicas: confusão. Psiquiátricas: irritabilidade, perturbação no padrão de sono. Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Eritema, prurido e/ou urticária, contudo, em poucos dias esses sintomas desaparecem com a suspensão do uso. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Folifer

Comprimido Revestido 150 mg de bisglicinato ferroso + 5 mg de ácido fólico Caixa com 8 e 30 comprimidos revestidos. Uso oral. Uso adulto.

Qual a composição do Folifer?

Cada comprimido revestido contém: Bisglicinato de ferroso (equivalente a 30 mg de ferro elementar) 150,00 mg Ácido fólico 5,00 mg Excipientes: celulose + lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, álcool isopropílico, macrogol, talco, dióxido de titânio, vermelho allura 129 laca de alumínio, copolímero de metacrilato de butila metacrilato de dimetilaminoetila e metacrilato de metila.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Folifer maior do que a recomendada?

A ingestão de doses maiores do que a indicada pode causar náuseas, vômitos, diarreia e sensação de empachamento. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Folifer com outros remédios?

A ingestão excessiva de ferro e ácido fólico pode interferir com a absorção intestinal do zinco. É recomendável evitar a administração de Folifer com antibióticos a base de tetraciclina. Corticosteroides, analgésicos, anticonvulsivantes, estrógenos, sulfonamidas, metotrexato, pirimetamina, triantereno, trimetoprima, carbamazepina e acetoaminofeno podem interferir no efeito do ácido fólico. Interações com exames laboratoriais e não laboratoriais A concentração plasmática de bilirrubina revela-se falsamente elevada; o cálcio plasmático falsamente diminuído; o exame de sangue oculto nas fezes torna-se dificultoso, pois o ferro escurece as fezes. Pode ocorrer o aparecimento de coloração amarelada na urina, porém sem significância clínica. O ácido fólico pode interferir em diversos exames, entre eles: A dosagem de açúcar, glicemia, glicosúria, transaminases, creatinina, desidrogenase lática, ácido úrico, bilirrubina e sangue oculto nas fezes. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação alimentícia: posso usar o Folifer com alimentos?

Do mesmo modo, não foram observadas interações com ingredientes de alimentos tais como ácido fítico, ácido oxálico, tanino, alginato de sódio, colina e sais de colina, vitamina A, vitamina D3 e vitamina E, óleo de soja e farinha de soja em estudos in vitro com ferripolimaltose. Estes resultados sugerem que a ferripolimaltose pode ser tomada durante ou imediatamente após a ingestão de alimentos.

Qual a ação da substância do Folifer (Ferro + Ácido Fólico)?

Resultados de Eficácia A eficácia clínica de ferripolimaltose mais ácido fólico na prevenção e no tratamento da anemia por deficiência de ferro durante a gravidez foi demonstrada em diferentes estudos clínicos controlados, conduzidos em mulheres grávidas com ou sem deficiência de ferro [1,2,3,4]. O complexo ferripolimaltose mais ácido fólico foi também estudado em mulheres anêmicas não grávidas [7] e em mulheres lactantes [5]. Complexo ferripolimaltose mais ácido fólico comparado com formulações padrão de ferro (II) mais ácido fólico Em um estudo que incluiu 90 mulheres grávidas não anêmicas (do terceiro ao quinto mês de gravidez), Geisser et al compararam ferripolimaltose mais ácido fólico (100 mg de ferro, 350 mcg de ácido fólico) com dois diferentes preparados de ferro mais ácido fólico: sulfato ferroso (105 mg de ferro) mais 305 mcg de ácido fólico e 500 mg de vitamina C, e fumarato ferroso (100 mg de ferro), mais 300 mcg de ácido fólico e 300 mcg de cianocobalamina [1]. Os indivíduos receberam 100 mg de ferro (mais ácido fólico) por dia durante oito semanas. No final do tratamento, não se observaram diferenças significativas entre os grupos de tratamento quanto a Hb, hematócrito, volume corpuscular médio (MCV) ou ferritina sérica. Os níveis de Hb mantiveram-se em todos os três grupos de tratamento e os níveis de folato revelaram aumento da absorção de folato em todos os três preparados. Em outro estudo, em gestantes não anêmicas, o efeito da suplementação diária com ferripolimaltose mais ácido fólico sobre os níveis de Hb e peroxidação lipídica foi comparado ao da suplementação diária ou semanal com sulfato ferroso mais ácido fólico [4]. Noventa mulheres grávidas com 14 a 18 semanas de gestação foram divididas aleatoriamente em três grupos e tratadas até o parto: o grupo I recebeu diariamente sulfato ferroso e ácido fólico (100 mg de ferro / 500 mcg de ácido fólico por dia ), o grupo II recebeu semanalmente sulfato ferroso e ácido fólico (200 mg de ferro / 1000 mcg de ácido fólico por semana) e o grupo III recebeu diariamente ferripolimaltose mais ácido fólico (100 mg de ferro / 350 mcg de ácido fólico por dia ). Nos grupos I e III, os níveis de Hb se mantiveram, enquanto no grupo II caíram ligeiramente (-3,9 g/l, p = 0,004); o MCV diminuiu ligeiramente em todos os três grupos (p ≤ 0,09). A peroxidação lipídica foi medida com base no nível de ácido tiobarbitúrico (TBARS), que aumenta com o aumento da peroxidação, e de glutationa, que diminui com o aumento da produção de peróxidos lipídicos. Considerando que o tratamento com sulfato ferroso / ácido fólico diário resultou em aumento significativo de TBARS (0,61 mmol/l, p = 0,000), o tratamento diário com a ferripolimaltose mais ácido fólico (0,007 mmol/l, p = 0,519) ou semanal com sulfato ferroso / ácido fólico (0,02 mmol/ l, p = 0,096) não. A glutationa não se alterou significativamente em nenhum dos grupos. Não houve diferença significativa entre os três grupos na incidência de complicações da gestação ou dos resultados neonatais. Complexo ferripolimaltose mais ácido fólico comparado com formulações padrão de ferro (II) A eficácia de ferripolimaltose mais ácido fólico foi comparada com a de sulfato ferroso no tratamento de anemia por deficiência de ferro (Hb 90-110 g/l) em 39 mulheres grávidas durante o terceiro trimestre [2]. As pacientes foram alocadas aleatoriamente para receber por 30 dias comprimidos de sulfato ferroso na dose de 210 mg de ferro por dia (n = 18) ou ferripolimaltose mais ácido fólico, 100 mg de ferro por dia, (n = 19). Ao final do estudo, a Hb aumentou 16,2 g/l (p 0,05). A ferritina dos glóbulos vermelhos e a saturação da transferrina também melhorou em ambos os grupos de tratamento. Os níveis séricos de ferritina caíram em dois grupos, mas permaneceram dentro da escala normal. A diminuição da ferritina foi significativamente maior no grupo de sulfato ferroso (p<0,05). Eventos adversos, incluindo náuseas e constipação, foram relatados apenas no grupo tratado com sulfato ferroso. Reddy et al, 2001 compararam ferripolimaltose mais ácido fólico com fumarato ferroso em 100 crianças anêmicas (Hb <100g/l) do sexo feminino (não grávidas) [7]. Administrou-se diariamente ferripolimaltose mais ácido fólico (100 mg de ferro) durante 3 meses. Os níveis de hemoglobina aumentaram em ambos os grupos de tratamento (59,4 g/l com ferripolimaltose mais ácido fólico, 39,5 g/l com fumarato ferroso), embora o aumento tenha sido significativamente maior no grupo tratado com ferripolimaltose mais ácido fólico. Houve relatos de eventos adversos por 56% (28/50) do grupo tratado com fumarato ferroso de por 14% (7/50) do grupo tratado com ferripolimaltose mais ácido fólico. Os eventos adversos mais comuns foram intolerância gastrointestinal, diarreia e prisão de ventre no grupo tratado com fumarato ferroso e intolerância gastrointestinal e diarreia no grupo tratado com ferripolimaltose mais ácido fólico. A eficácia e a tolerabilidade de ferripolimaltose mais ácido fólico também foram demonstrada em pacientes idosos (60 a 75 anos) com anemia por deficiência de ferro [8]. Complexo ferripolimaltose mais ácido fólico oral versus sacarato de hidróxido férrico mais ácido fólico intravenoso Al et al, 2005 [3] compararam o tratamento oral de ferro com ferripolimaltose (acrescida de um suplemento de ácido fólico) com terapia com ferro intravenoso à base de sacarato de hidróxido férrico (mais um suplemento de ácido fólico) em 90 mulheres grávidas com anemia por deficiência de ferro (Hb: 80-105 g/ l ; ferritina <13 mcg/ l). No grupo tratado com ferripolimaltose oral (n = 45) administraram-se aos pacientes 300 mg de ferro mais 500 mcg de ácido fólico por dia. No grupo tratado com medicação intravenosa (n = 45), as doses foram calculadas com base nos níveis reais de Hb das pacientes, em seu peso corpóreo e no nível de Hb alvo (110 g/ l). A dose média administrada foi de 600 mg de ferro. No início do tratamento, todas as pacientes estavam em seu terceiro trimestre. Ambos os grupos apresentaram aumento significativo dos níveis de hemoglobina durante o estudo, embora em qualquer momento do período de medição os aumentos fossem significativamente maiores no grupo intravenoso do que no grupo tratado com ferripolimaltose oral. Na semana 4, os níveis de Hb alvo (110 g/l) foram atingidos por 20% das pacientes (n = 9) tratadas com ferripolimaltose oral e por 62,2% das pacientes (n = 28) tratadas com ferro endovenoso (p <0,001 entre os grupos). No parto, os níveis de Hb alvo foram alcançados por 62,2% (n = 28) das pacientes tratadas com ferripolimaltose e por 95,6% (n = 43) das tratadas por via intravenosa (p <0,001 entre os grupos). Os níveis de ferritina aumentaram em ambos os grupos de tratamento, mas aumentaram mais rapidamente e foram significativamente maiores no grupo de ferro intravenoso. Ambos os tratamentos foram bem tolerados, embora a incidência de sintomas gastrointestinais fosse maior no grupo tratado com ferripolimaltose oral do que no grupo de ferro intravenoso. Complexo ferripolimaltose mais ácido fólico em lactantes Em um estudo, 14 mães lactantes com anemia por deficiência de ferro leve entre 7 e 12 semanas após o parto foram tratadas com ferripolimaltose mais ácido fólico na dose de 300 mg de ferro por dia, tendo a anemia se reduzido à metade depois de 2,5 a 3 meses de tratamento [5]. Adicionalmente, sete lactentes foram tratados com ferripolimaltose sem ácido fólico. De 3,5 a 4 meses após o tratamento, os parâmetros hematológicos das mães aumentaram para dentro da faixa normal (por exemplo Hb: 91 a 121 g/l; ferritina sérica: 6 a 34 mcg/l) e os níveis de ferro e lactoferrina medidos no leite materno aumentaram. Os índices de glóbulos vermelhos também melhoraram nos lactentes, com aumento da hemoglobina de 114,1 para 124,3 g/l. Os efeitos preventivos da ferripolimaltose em lactentes e mães tratadas com ferripolimaltose foram semelhantes aos descritos no estudo de Malikova e Rassadina [6]. Referências Bibliográficas 1. Geisser P, Hohl H, Müller A. Clinical efficacy of three different iron preparations in pregnant women (Translated by PharmaPart AG, June 20, 2002). Schweiz Apoth Ztg. 1987 Jul;125(14):1-5. 2. Shilina EA, Breusenko LE, Shalina PI. Comparison of the efficacy of the use of different iron preparations in pregnant women with irondeficiency anaemia in the third trimester. Moscow, Russia: Department of Obstetrics and Gynaecology of the Paediatric Faculty of the Russian State Medical University, Moscow; 2001. 3. Al RA, Unlubilgin E, Kandemir O, Yalvac S, Cakir L, Haberal A. Intravenous versus oral iron for treatment of anemia in pregnancy. A randomized trial. Obstetr Gynecol. 2005;106(6):1335-40. 4. Bhatla N, Kaul N, Lal N, Kriplani A, Agarwal N, Saxena R, et al. Comparison of effect of daily versus weekly iron supplementation during pregnancy on lipid peroxidation. J Obstet Gynaecol Res. 2009;35(3):438-45. 5. Soboleva MK. Iron-deficiency anaemia in children and breast-feeding mothers and its treatment and prophylaxis with Maltofer and MaltoferFol (Translated). Pediatria. 2001;6:1-11. 6. Malikova GB, Rassadina MV. The effect of the anti-anaemic drug Maltofer on iron metabolism indices in breast-feeding mothers and their breast-fed infants (Translated). Pediatriya. 2005;4. 7. Reddy PSN, Adsul BB, Gandewar K, Korde KM, Desai A. Evaluation of efficacy and safety of iron polymaltose complex and folic acid (Mumfer) vs iron formulation (ferrous fumarate) in female patients with anaemia. Drug Trial Report. p. 154-5. 8. Bogdanova OM, Pashenko IG. Comparative evaluation of efficacy of iron salt and hydroxide polymaltose iron complex in elderly patients with iron deficiency anemia. Hematology and Transfusiology. 2004;49(1):29-31. Características Farmacológicas  Ferro + Ácido Fólico age como antianêmico especificamente indicado para o tratamento das anemias nutricionais e microcíticas causadas por deficiência de ferro e ácido fólico. O ferro de Ferro + Ácido Fólico apresenta-se sob a forma de um complexo macromolecular não iônico, o que confere ao produto características vantajosas: boa absorção e utilização pelo organismo, baixa toxicidade e boa tolerabilidade, ausência de interação com certos medicamentos (p.ex. tetraciclinas, anticoncepcionais, hormônios esteroides), preservação do seu volume utilizável sem perdas por eliminação renal nem por depósito no tecido adiposo. Propriedades farmacodinâmicas Os núcleos polinucleares de hidróxido de ferro III são envolvidos em moléculas de polimaltose de ligação não covalente, resultando em um complexo de massa molecular de aproximadamente 50 kD, de tamanho tal que a difusão através da membrana da mucosa é cerca de 40 vezes menor do que a difusão do ferro II hexáquo. O complexo é estável e não libera ferro iônico em condições fisiológicas. A estrutura da ligação do ferro nos núcleos polinucleares é similar à estrutura da ferritina. Devido a essa similaridade, apenas o ferro III do complexo é absorvido por um processo de absorção ativa. Por meio de troca competitiva de ligações, qualquer proteína ligante de ferro no fluido gastrintestinal e na superfície do epitélio pode retirar o ferro III do complexo polimaltosado. O ferro absorvido é armazenado principalmente do fígado, ligado à ferritina. Posteriormente, na medula, ele é incorporado à hemoglobina. O complexo de ferripolimaltose não apresenta atividade pró-oxidativa, como os sais de ferro II. A susceptibilidade à oxidação das lipoproteínas como VLDL + LDL é reduzida. Propriedades farmacocinéticas Estudos que empregaram técnica de isótopos (55Fe e 59Fe) demonstram que a absorção de ferro medida como hemoglobina em eritrócitos é inversamente proporcional à dose administrada (quanto maior a dose, menor a absorção). Estatisticamente há uma correlação negativa entre a extensão da deficiência de ferro e a quantidade de ferro absorvida (quanto maior a deficiência de ferro, melhor a absorção). A maior absorção de ferro ocorre no duodeno e no jejuno. O ferro não absorvido é excretado nas fezes. Devem ser consideradas as situações de maior necessidade de ferro. Fisiologicamente, a excreção via esfoliação das células epiteliais do trato gastrintestinal e da pele, assim como na transpiração, na bile e na urina chega a apenas cerca de 1 mg de ferro por dia; em mulheres deve-se levar em consideração a perda de ferro durante a menstruação. O ácido fólico é absorvido principalmente no intestino delgado, particularmente no duodeno e no jejuno. Dentro de 30-60 minutos são atingidas altas concentrações no sangue. Pode-se esperar absorção de cerca de 80% com uma dose de 0,35 mg. O ácido fólico é metabolizado nas células hepáticas e no intestino, além de em outras. Esses folatos, ligados a proteínas transportadoras, são distribuídos a todos os órgãos. A eliminação ocorre principalmente nos rins e no trato digestivo. Dados de segurança pré-clínicos Não se pôde determinar a DL50 da ferripolimaltose em estudos com ratos e camundongos trataados com doses orais de até 2.000 mg de ferro/kg de peso corporal, comprovando-se assim a elevada segurança do complexo de ferripolimaltose em comparação com os sais de ferro.

Como devo armazenar o Folifer?

Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C), protegido da luz e umidade. Nestas condições, o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspecto físico Comprimido revestido redondo de coloração rosa. Características organolépticas Comprimido revestido com odor característico. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Folifer

M.S.: 1.5819.0009 Farm. Resp.: Dra. Karla V. M. Portugal Narducci CRF-SP nº 51.783 Arese Pharma Ltda. Rua Marginal à Rodovia Dom Pedro I, 1081 Caixa Postal: 4117 CEP:13273-902 Valinhos-SP CNPJ: 07.670.111/0001-54 Indústria Brasileira SAC 0800 770 79 70 Venda sob prescrição médica.

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