Sobre este Remédio

Mefloquina - LFM, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é indicado para a prevenção da malária em viajantes com destino para áreas onde exista o risco de serem acometidos por essa doença. Adicionalmente, a mefloquina é usada para o tratamento da malária causada por um determinado tipo de agente, quando combinada com outro medicamento conhecido como Artesunato. Como o Mefloquina - LFM funciona? LFM-Mefloquina é um medicamento antimalárico pertencente à classe das aminoquinolinas que possui atividade sobre o ciclo assexuado da vida do parasita que ocorre dentro das células sanguíneas, o medicamento atua formando complexos com o grupamento heme do sangue impedindo a inativação destes pelo parasita, os complexos formados assim como o grupamento heme livre são tóxicos para o parasita. A mefloquina não possui atividade contra formas hepáticas do parasita e tão pouco contra formas sexuadas do mesmo.

Quais as contraindicações do Mefloquina - LFM?

LFM-Mefloquina é contraindicada para crianças com menos de 5 Kg ou com menos de 6 meses, gestantes, durante a amamentação, em pacientes sensíveis à mefloquina. Também não deve ser usado em pacientes com problemas nos rins e fígado ou com casos de convulsões e graves problemas neuropsiquiátricos. Mefloquina não deve ser administrado a pacientes com: Histórico de terapia recente com halofantrina; Histórico de doença psiquiátrica (depressão, distúrbio afetivo bipolar, neurose de ansiedade grave) – a mefloquina pode precipitar ou exacerbar esses distúrbios; Epilepsia - mefloquina pode aumentar o risco de convulsões; Hipersensibilidade conhecida à mefloquina, ou compostos relacionados tais como a quinina. Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses. Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes no primeiro trimestre de gravidez.

Como usar o Mefloquina - LFM?

Este medicamento deve ser tomado por via oral, inteiros sem mastigar com um copo cheio de água e durante as refeições. Não tome LFM-Mefloquina com o estômago vazio. Seu médico irá lhe prescrever uma dosagem individualizada, com base na sua doença específica, gravidade e sua resposta ao medicamento. Não há estudos dos efeitos do uso desse medicamento por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral. Uso adulto Quando usado como medicamento para a prevenção, o Guia para Profissionais de Saúde sobre a Prevenção da Malária em viajantes, do Ministério da Saúde, recomenda o seguinte esquema: 5 mg/kg/ semana. Dose adulto: 250mg/semana. Iniciar pelo menos 1 semana* (preferencialmente 2 a 3 semanas) antes da viagem e manter até 4 semanas após o retorno. *A profilaxia com mefloquina pode ser iniciada uma semana antes da viagem, porém em virtude dos eventos adversos graves ocorrerem habitualmente até a terceira dose, sugere-se iniciar três semanas antes da viagem a fim de monitorá-los. Alternativamente, pode-se utilizar mefloquina na dose de ataque de 750mg dose única e iniciar o esquema com 250mg semanal. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Mefloquina - LFM? Caso esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado. Nunca tome duas doses ao mesmo tempo. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Mefloquina - LFM?

Você deverá informar ao seu médico, caso alguns sinais surjam durante o tratamento com a mefloquina: Vertigem, condições de falta de coordenação dos movimentos, dor de cabeça, transtornos visuais e auditivos, desorientação e convulsões. Indivíduos que utilizem mefloquina para o tratamento de malária devem receber o tratamento completo, assegurando-se a repetição de doses em caso de vômito. O tratamento e profilaxia com mefloquina foram associados, em raras instâncias, a distúrbios de condução cardíaca clinicamente significativos. Deve haver cautela ao usar mefloquina em pacientes com alteração de condução cardíaca subjacente e distúrbios arrítmicos (irregularidade e desigualdade das contrações cardíacas) conhecidos. Efeitos sobre a habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas O uso de mefloquina pode causar tonteira e grave vertigem. Se você apresentar algum destes efeitos colaterais durante o tratamento ou se tais efeitos persistam após o tratamento não deverá dirigir, operar máquinas ou realizar tarefas que exijam um alto grau de destreza psicomotora e/ou manual. Gravidez e Amamentação Mulheres grávidas com malária sintomática aguda são um grupo de alto risco e devem receber medicamentos antimaláricos eficazes. A malária na gravidez está associada com baixo peso ao nascimento, anemia aumentada e, em áreas de baixa transmissão, a um maior risco de malária grave com consequente aumento da mortalidade materna e fetal. O uso da mefloquina só é considerado seguro no segundo e terceiro trimestres da gravidez. A Mefloquina passa para o leite materno, podendo resultar em danos para os recém-nascidos. Consulte o seu médico se será necessária a interrupção da amamentação ou se você deverá usar um outro medicamento. Categoria de risco: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente a seu médico em caso de suspeita de gravidez. Crianças A mefloquina não dever ser usada em crianças menores de 6 meses ou com menos de 5 Kg. Advertências do Mefloquina - LFM Em caso de risco de morte do paciente, se existir alternativas limitadas de medicamentos eficazes contra a malária, a mefloquina deve ser considerada como opção terapêutica mesmo na presença de contraindicações.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Mefloquina - LFM?

As reações que foram relatadas, entre outras, são as seguintes: Tontura, cefaléia, náuseas, dor abdominal e diarréia. Ocasionais Insônia, alucinações, alteração da coordenação, alteração do humor, agitação, agressividade, reações paranóides. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC), ou pelo Setor de Farmacovigilância da empresa pelo telefone (21) 3860-2859.

Qual a composição do Mefloquina - LFM?

Cada comprimido revestido contém: 274 mg de cloridrato de mefloquina (equivalente a 250 mg de mefloquina base). Excipientes: celulose microcristalina, polivinilpirrolidona, crospovidona, lactose “spray-dried”, dióxido de silício coloidal, talco R2BL, estearato de magnésio, opadry gástrico, álcool etílico 96°GL. Apresentação do Mefloquina - LFM Forma Farmacêutica Comprimidos revestidos de 250 mg. Cada caixa contém 250 ou 500 comprimidos. Uso oral. Uso adulto e pediatrico acima de 6 meses.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Mefloquina - LFM maior do que a recomendada?

No caso de utilização de grande quantidade desse medicamento de uma só vez, você deve procurar um Centro de Saúde e informar ao seu médico. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Mefloquina - LFM com outros remédios?

Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou pretenda tomar, pois isso poderá interferir na ação da mefloquina. Pode diminuir a ação do ácido valpróico, aumentar a possibilidade de efeitos adversos da quinina e o risco de convulsões quando administrada com cloroquina. No caso de associação com antagonistas de canais de cálcio, beta-bloqueadores, quinidina ou quinina pode ocorrer diminuição da freqüência cardíaca ou parada cardíaca. Avise seu médico caso esteja tomando medicamentos para epilepsia ou para o coração. Agentes antimicrobianos (exceto os antimaláricos): Concentrações de mefloquina são aumentadas com a co-administração de ampicilina e tetraciclina. As concentrações de mefloquina são reduzidas com o uso concomitante com rifampicina. Há um relato isolado de risco aumentado de arritmia ventricular com o uso concomitante de mefloquina e uma nova quinolona, moxifloxacina. Mefloquina reduz os níveis plasmáticos de anticonvulsivantes (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, ácido valpróico). Vacinas A mefloquina pode causar atenuação da vacina oral de febre tifóide (Ty21). Especialistas recomendam a conclusão do curso de vacinação para febre tifóide antes de iniciar a profilaxia com a mefloquina, com intervalos de tempo variando em um máximo de uma semana. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Mefloquina - LFM (Cloridrato de Mefloquina)?

Resultados de Eficácia O uso da mefloquina é recomendado no Guia Prático de Tratamento da Malária no Brasil, do Ministério da Saúde. Características Farmacológicas A mefloquina é um antimalárico pertencente à classe das aminoquinolinas com atividade esquizonticidas sanguínea, o qual atua por complexação com os grupamentos Fe(II)-protoporfirínico das macromoléculas de grupo heme durante a sua dimerização a hemozoína, durante a etapa de detoxificação do ciclo eritrocítico do plasmódio. A mefloquina não possui atividade contra formas hepáticas do parasita (hipnozoítos) e tão pouco contra formas sexuadas do mesmo (gametócitos), sendo utilizada unicamente no ciclo eritrocítico do parasita. É bem absorvida, sendo a absorção favorecida pela presença de alimentos, provavelmente, devido à ampla circulação enterogástrica e enteroepática. Os níveis plasmáticos da mefloquina aumentam de forma bifásica até sua concentração máxima (aproximadamente 17 horas). O fármaco é amplamente distribuído, tem alta ligação às proteínas plasmáticas (98%), sendo lentamente eliminado com meia-vida terminal de cerca de 20 dias. A biotransformação da mefloquina não foi bem demonstrada em humanos, embora vários metabólitos sejam formados. Os níveis plasmáticos do ácido de mefloquina 4- carboxil inativo ultrapassam os da própria mefloquina e caem em uma velocidade semelhante. Em humanos, a excreção ocorre principalmente pela via fecal; apenas 10% da mefloquina aparecem inalterados na urina, o que é coerente com as evidências de que a mefloquina sofre excreção biliar e ampla circulação enteroepática em animais. Os enantiômeros (+) e (-) da mefloquina exibem características farmacocinéticas muito diferentes relacionadas com sua biodisposição. No entanto, alterações na farmacocinética racêmica da mefloquina que podem ocorrer como resultado de envelhecimento, etnia, gestação e da enfermidade pela malária não alteram significativamente os esquemas posológicos.

Como devo armazenar o Mefloquina - LFM?

LFM-Mefloquina deve ser mantido em temperatura ambiente (15-30° C) e protegido da luz e umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características do medicamento O comprimido de LFM-Mefloquina 250 mg é de cor branca, circular, revestido, e biconvexo. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Mefloquina - LFM

MS: 1.2625.0049 Farmacêutico Responsável: Jacques Magalhães Sato CRF-RJ N° 6513 Laboratório Farmacêutico da Marinha Avenida Dom Hélder Câmara, N° 315 – Benfica – Rio de Janeiro - RJ CNPJ 00394.502/0071-57 Indústria Brasileira SAC (0XX21) 3860-2859 [email protected] Uso sob prescrição médica. Venda proibida ao comércio.

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