Sobre este Remédio

Neo Fedipina, para o que é indicado e para o que serve?

No tratamento e profilaxia da insuficiência coronariana aguda e crônica (obs: apenas em pacientes devidamente beta-bloqueados). Angina vasoespástica ou de Prinzmetal. Hipertensão arterial sistêmica (considerada droga de primeira linha para os estágios 1 e 2 da nova classificação do JNC 7).

Quais as contraindicações do Neo Fedipina?

O uso de Neo Fedipina é contra-indicado para pacientes com história de hipersensibilidade à droga ou a qualquer outro componente da fórmula; estenose aórtica importante; insuficiência cardíaca congestiva; insuficiência coronariana aguda em pacientes que não estejam devidamente beta-bloqueados; insuficiência hepática. Pacientes com níveis de pressão arterial muito baixos ou com estenose aórticaimportante, necessitam de cuidados extras.

Como usar o Neo Fedipina?

Via oral (incluindo uso sublingual nas crises hipertensivas), uso adulto, como antianginoso ou anti-hipertensivo, inicialmente 10mg, duas vezes ao dia, aumentando-se a dose a cada período de 7 a 14 dias, conforme necessário e tolerado; habitualmente, a dose máxima diária situa-se em 20mg, três vezes ao dia (raramente se exige dose diária superior a 120mg). Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Quais cuidados devo ter ao usar o Neo Fedipina?

Pacientes com estreitamento gastrintestinal grave pré-existente; com bolsa de Kock; com disfunção hepática. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento. Não tome medicamento sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a saúde.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Neo Fedipina?

Cefaléia, tontura, fraqueza, náusea, rubor facial, cãibras musculares intensas; edema de membros inferiores; artrite e cegueira noturna; isquemia miocárdica; disfunção renal reversível. Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: cefaléia, tontura, fraqueza, náuseas, rubor facial e cãibras musculares intensas.

População Especial do Neo Fedipina

Gravidez Em mulheres grávidas, cautela na associação do nifedipino com sulfato de magnésio intravenoso. A relação risco-benefício deve ser avaliada pelo médico antes da utilização deste medicamento em mulheres grávidas. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando. Idosos O uso em pacientes idosos (acima de 60 anos) requer prescrição e acompanhamento médico.

Qual a composição do Neo Fedipina?

Cada comprimido contém: Nifedipino 10 mg ou 20 mg. Excipientes: manitol, amido de milho, corante laca vermelho FD&C nº 40 (20mg), corante laca vermelho eritrosina FD&C nº 03 (20mg), amido de sódio, celulose microcristalina, estearato de magnésio, crospovidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício e lactose.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Neo Fedipina maior do que a recomendada?

Nestes casos, a eliminação da droga e o restabelecimento das condições cardiovasculares são prioridade no tratamento. Lavagem gástrica é indicada. A hipotensão resultante do choque cardiogênico e da vasodilatação arterial pode ser tratada com cálcio, 10 a 20 mL de solução de gluconato de cálcio a 10% intravenoso (IV), administrados lentamente e em doses repetidas se preciso. Adopamina ou noradrenalina podem ser administradas quando necessário.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Neo Fedipina com outros remédios?

Fármacos que afetam o Nifedipino O Nifedipino é metabolizado por meio do sistema citocromo P450 3A4, localizado tanto na mucosa intestinal quanto no fígado. Fármacos conhecidos por inibir ou induzir esse sistema enzimático podem, portanto, alterar o efeito de primeira passagem (após a administração oral) ou a depuração do Nifedipino. Deve-se considerar a extensão e a duração das interações quando se administrar Nifedipino junto com os seguintes fármacos: Rifampicina: A rifampicina induz acentuadamente o sistema citocromo P450 3A4. Quando administrado simultaneamente com rifampicina, a biodisponibilidade do Nifedipino é nitidamente reduzida e, portanto, sua eficácia diminui. O uso de Nifedipino em associação com a rifampicina é, portanto, contraindicado. Na coadministração de alguns dos seguintes inibidores leves a moderados do sistema citocromo P450 3A4 deve-se monitorar a pressão arterial e, se necessário, considerar a redução da dose de Nifedipino. Antibióticos macrolídeos (p. ex. eritromicina): Não foram conduzidos estudos de interação entre o Nifedipino e os antibióticos macrolídeos. Sabe-se que alguns antibióticos macrolídeos inibem o metabolismo de outros fármacos mediados pelo citocromo P450 3A4. Portanto não se pode excluir a possibilidade de aumento das concentrações plasmáticas de Nifedipino ao se associar ambos os fármacos. Apesar da semelhança estrutural com o grupo dos antibióticos macrolídeos, a azitromicina não inibe o P450 3A4. Inibidores da protease anti-HIV (p. ex. ritonavir): Ainda não há estudo clínico sobre a possível interação farmacológica entre o Nifedipino e alguns inibidores da protease anti-HIV. Sabe-se que os fármacos deste grupo inibem o sistema citocromo P450 3A4. Além disso, comprovou-se que esses fármacos inibem in vitro o metabolismo do Nifedipino, mediado por pelo sistema P450 3A4. Se forem administrados junto com Nifedipino, não se pode excluir um aumento substancial das concentrações plasmáticas do Nifedipino devido à redução do metabolismo de primeira passagem e da eliminação. Antimicóticos azólicos (p. ex. cetoconazol): Ainda não há estudos formais sobre a possível interação farmacológica entre Nifedipino e alguns antimicóticos azólicos. Sabe-se que esse grupo de fármacos inibe o sistema citocromo P450 3A4. Se administrados por via oral junto com Nifedipino, não se pode excluir um aumento substancial na biodisponibilidade sistêmica deste último por diminuição do metabolismo de primeira passagem. Fluoxetina: Ainda não há estudos clínicos para investigar a possível interação farmacológica entre Nifedipino e fluoxetina. Sabe-se que a fluoxetina inibe in vitro o metabolismo de Nifedipino mediado pelo citocromo P450 3A4. Portanto não se pode excluir um aumento das concentrações plasmáticas de Nifedipino na coadministração de ambos os fármacos. Nefazodona: Ainda não há estudos clínicos sobre a possível interação farmacológica entre Nifedipino e nefazodona. Sabe-se que a nefazodona inibe o metabolismo de outros fármacos pelo citocromo P450 3A4. Portanto, não se pode excluir um aumento das concentrações plasmáticas de Nifedipino na coadministração de ambos os fármacos. Quinupristina / dalfopristina: A administração simultânea de quinupristina/dalfopristina e Nifedipino pode aumentar as concentrações plasmáticas de Nifedipino. Ácido valproico: Não há estudos formais sobre a possível interação entre Nifedipino e ácido valproico. Uma vez que o ácido valproico demonstrou aumentar, por inibição enzimática, as concentrações plasmáticas de um bloqueador do canal de cálcio de estrutura semelhante, o nimodipino, não se pode excluir aumento das concentrações plasmáticas de Nifedipino e, consequentemente, de sua eficácia. Cimetidina: A cimetidina inibe o citocromo P450 3A4, elevando as concentrações plasmáticas de Nifedipino, e pode potencializar seu efeito anti-hipertensivo. Outros estudos Cisaprida: A administração simultânea de cisaprida e Nifedipino pode aumentar as concentrações plasmáticas de Nifedipino. Fármacos antiepilépticos indutores do sistema citocromo P450 3A4, como fenitoína, carbamazepina e fenobarbital A fenitoína induz o sistema citocromo P450 3A4. A coadministração com fenitoína diminui a biodisponibilidade de Nifedipino e reduz sua eficácia. Ao administrar simultaneamente ambos os fármacos, deve-se monitorar a resposta clínica ao Nifedipino e, se necessário, considerar o aumento de sua dose. Se a dose de Nifedipino for aumentada durante a coadministração de ambos os fármacos, deve-se considerar a redução da dose ao se suspender o tratamento com a fenitoína. Não há estudos formais sobre a possível interação entre Nifedipino e carbamazepina ou fenobarbital. Esses dois últimos reduzem por indução enzimática as concentrações plasmáticas de um bloqueador do canal de cálcio de estrutura similar, o nimodipino, portanto, não se pode descartar redução nas concentrações plasmáticas de Nifedipino e, consequentemente, de sua eficácia. Efeitos de Nifedipino sobre outros fármacos Fármacos anti-hipertensivos O Nifedipino pode acentuar o efeito redutor da pressão arterial de anti-hipertensivos administrados concomitantemente, como: Diuréticos; Beta-bloqueadores; Inibidores da ECA; Antagonistas do receptor de angiotensina II (AT-1); Outros antagonistas de cálcio; Agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos; Inibidores da PDE5; Alfa-metildopa. Ao se administrar Nifedipino simultaneamente com beta-bloqueadores, o paciente deverá ser monitorado cuidadosamente, pois em casos isolados observou-se um agravamento da insuficiência cardíaca. Digoxina A administração simultânea de Nifedipino e digoxina pode reduzir a depuração desta última e aumentar suas concentrações plasmáticas. Portanto, como precaução, deve se monitorar com cautela os sintomas de sobredose de digoxina e, se necessário, diminuir a dose do glicosídeo, levando-se em consideração a concentração plasmática da digoxina. Quinidina Ao se administrar simultaneamente Nifedipino e quinidina, as concentrações plasmáticas desta diminuem. Quando se suspende o Nifedipino, observa-se em alguns pacientes um aumento significativo das concentrações plasmáticas de quinidina. Por esse motivo, sempre que se adicionar ou suspender o Nifedipino, recomenda-se monitorar as concentrações plasmáticas de quinidina e, se necessário, ajustar sua dose. Alguns autores relataram aumento das concentrações plasmáticas de Nifedipino após a coadministração de ambos os medicamentos, enquanto outros não observaram alterações na farmacocinética de Nifedipino. Portanto, deve-se monitorar cuidadosamente a pressão arterial ao adicionar quinidina ao tratamento com Nifedipino. Se necessário, deve-se reduzir a dose de Nifedipino. Tacrolimo Sabe-se que o tacrolimo é metabolizado por meio do sistema citocromo P450 3A4. Dados recém-publicados indicam que, às vezes, é necessário reduzir a dose de tacrolimo quando administrado junto com Nifedipino. Ao coadministrar ambos os fármacos, deve-se monitorar as concentrações plasmáticas de tacrolimo e, se necessário, considerar a redução de sua dose. Outras formas de interação O Nifedipino pode causar um falso aumento dos valores de ácido vanililmandélico urinário determinados espectrofotometricamente. Contudo, as determinações feitas por HPLC não são afetadas.

Interação alimentícia: posso usar o Neo Fedipina com alimentos?

O suco de toronja (grapefruit) inibe o sistema citocromo P450 3A4. A ingestão concomitante de suco de toronja e Nifedipino resulta em concentrações plasmáticas elevadas e prolonga a ação do Nifedipino devido à redução no metabolismo de primeira passagem ou redução da depuração. Como consequência, o efeito hipotensor pode aumentar. Após a ingestão regular de suco de toronja, esse efeito pode permanecer por pelo menos três dias após a última ingestão. Portanto, deve-se evitar a ingestão de toronja/suco de toronja durante o tratamento com Nifedipino.

Qual a ação da substância do Neo Fedipina (Nifedipino)?

Resultados de Eficácia Cápsula / Comprimido Revestido Coronariopatia Observações em 3.668 pacientes de 23 estudos clínicos com duração de tratamento de 14 dias até mais de 3 anos e doses diárias de 10 – 60 mg mostraram eficácia do medicamento em 77% dos casos, em média. Outros estudos em 7.400 pacientes com angina de peito estável apresentaram sucesso terapêutico em 80% dos casos. De forma correspondente, demonstrou-se eficácia bastante satisfatória do Nifedipino nos casos de espasmo coronário em 439 pacientes com angina de Prinzmetal (angina variante), com 87% de êxito. O tratamento durou de 30 dias até mais de 5 anos; a dose diária preferida foi de 30 – 40 mg; em casos isolados chegou-se a 80 e até um máximo de 120 mg. No caso da angina de peito instável, o êxito terapêutico foi de 76% e na angina de peito com infarto agudo do miocárdio, de 70%. Hipertensão Em vários estudos clínicos com duração entre uma semana e 14 meses adotaram-se na maioria dos casos doses diárias de 30 até 60 mg. A ação terapêutica manifestou se claramente após aproximadamente uma semana de tratamento e permaneceu inalterada durante todo o período de observação. Globalmente comprovou-se uma queda de pressão sistólica entre 25 e 48 mmHg e de pressão diastólica entre 12 e 33 mmHg - dependendo da pressão arterial inicial e da dose administrada. Num estudo randomizado duplo-cego avaliou-se a ação anti-hipertensiva do Nifedipino em comparação com placebo em 16 pacientes. O tratamento durou 4 semanas em cada grupo e os resultados constam da tabela abaixo: - Pressão arterial (posição deitada) Placebo Nifedipino mmHg Sistólica 141 ± 9 122 ± 5 p < 0,05 - Diastólica 95 ± 4 80 ± 3 p < 0,0025 Batimentos/min Frequência cardíaca 75 ± 3 73 ± 4 Coprimido de Liberação Prolongada Nifedipino comprimido de liberação prolongada controla a pressão arterial de forma eficaz, segura e regular por 24 horas, de acordo com os objetivos do tratamento. É eficaz para o tratamento de hipertensão inicial e estabelecida em pacientes com ou sem fatores adicionais de risco cardiovascular. Nifedipino comprimido de liberação prolongada reduz as complicações cardiovasculares em todos os grupos de pacientes hipertensos e com diferentes níveis de risco cardiovascular. Esta ação decorre da redução da pressão arterial e da proteção vascular nos pacientes com hipertensão, incluindo aqueles com comorbidades como doença arterial coronariana. Realizou-se um estudo duplo-cego, prospectivo e randomizado com o objetivo de comparar os efeitos do Nifedipino comprimido de liberação prolongada com a associação hidroclorotiazida/amilorida em pacientes hipertensos com fatores de risco cardiovascular, com acompanhamento de 3 a 4,8 anos. Foram avaliados 6.321 pacientes sendo incluídos 3.157 pacientes de ambos os sexos no grupo Nifedipino e 3.164 pacientes no grupo com diurético. Os principais resultados foram: em ambos os grupos, a pressão arterial sistólica e diastólica caiu de um valor médio de 173 ± 14 e 99 ± 8 mmHg no início do tratamento para 138 ± 12 e 82 ± 7 mmHg no fim do estudo. Vale ressaltar que em 71% dos pacientes este resultado foi obtido após 20 semanas de tratamento em monoterapia. A morbidade/mortalidade total resultante da soma dos desfechos primários e secundários foi de 24,6%, não havendo diferença significativa entre os dois grupos estudados. Considerou-se necessária a presença de fatores de risco para se poder estimar o risco projetado para 10 anos de acordo com algumas tabelas já existentes. Neste estudo, o risco estimado de novos eventos cardiovasculares pré-tratamento na população estudada foi de 34/1000/ano indivíduos segundo a tabela dos estudos da comunidade de Framingham. Após o tratamento, o risco observado foi de 17/1000/ano; portanto, uma redução de 50% entre o estimado e o obtido. Com este estudo clínico demonstrou-se que Nifedipino comprimido de liberação prolongada reduz o risco cardiovascular em 50% em pacientes com hipertensão e outros fatores como tabagismo, CAD, diabetes ou hipercolesterolemia. Nifedipino comprimido de liberação prolongada reduz a progressão da espessura da membrana íntima da parede do vaso e a calcificação coronariana. Melhora também a função endotelial, impedindo assim as complicações cardiovasculares. Após seis meses de tratamento com Nifedipino em estudo clínico, a disfunção endotelial coronariana melhorou 88% em comparação com placebo. Esses efeitos ocorreram independentemente das alterações da pressão arterial ou de comedicação. Características Farmacológicas Propriedades farmacodinâmicas O Nifedipino é um antagonista do cálcio do tipo 1,4-diidropiridina. Os antagonistas do cálcio reduzem o influxo transmembrana de íons de cálcio para o interior da célula através do canal lento de cálcio. O Nifedipino age particularmente nas células do miocárdio e nas células da musculatura lisa das artérias coronárias e dos vasos de resistência periférica. No coração, o Nifedipino dilata as artérias coronárias, especialmente os vasos de grande calibre, mesmo no segmento da parede livre de áreas parcialmente estenosadas. Além disso, o Nifedipino reduz o tônus da musculatura lisa vascular nas artérias coronárias e evita vasoespasmos. O resultado final é o aumento do fluxo sanguíneo pós-estenótico e aumento da oferta de oxigênio. Paralelamente a isso, o Nifedipino reduz a necessidade de oxigênio com a redução da pós-carga. Com o uso prolongado, o Nifedipino também pode prevenir o desenvolvimento de novas lesões ateroscleróticas nas artérias coronárias. O Nifedipino reduz o tônus da musculatura lisa das arteríolas, diminuindo desta forma a resistência periférica aumentada e, consequentemente, a pressão arterial. No início do tratamento com Nifedipino pode haver aumento reflexo transitório da frequência cardíaca e, portanto, no débito cardíaco. No entanto, este aumento não é suficiente para compensar a vasodilatação. O Nifedipino aumenta também a excreção de sódio e água, tanto no tratamento de curto prazo como no prolongado. O efeito de redução da pressão arterial do Nifedipino é particularmente pronunciado em pacientes hipertensos. Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada Em um estudo prospectivo, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, envolvendo 6.321 pacientes hipertensos com pelo menos um fator de risco adicional, seguidos por um período de 3 a 4,8 anos, Nifedipino comprimido de liberação prolongada mostrou reduzir os eventos cardiovasculares e cerebrovasculares a um grau comparável ao da associação diurética padrão. No estudo ACTION, multicêntrico, randomizado, controlado com placebo e duplo cego, com duração de 5 anos, investigaram-se os efeitos de Nifedipino comprimido de liberação prolongada em comparação com placebo em 7.665 pacientes com angina do peito estável medicados com o melhor tratamento terapêutico. A variável primária de eficácia (taxa combinada de óbito por qualquer causa, infarto agudo do miocárdio, angina refratária, insuficiência cardíaca recém-manifesta, AVC debilitante e revascularização periférica) não diferiu entre os pacientes em tratamento com Nifedipino comprimido de liberação prolongada (n = 3.825) e os pacientes em tratamento com placebo (n = 3.840) (P = 0,54). Na análise pré-definida de subgrupos, que incluiu 3.997 pacientes com angina do peito e hipertensão, verificou-se uma queda significativa de 13% na variável primária de eficácia de Nifedipino comprimido de liberação prolongada. Nifedipino comprimido de liberação prolongada mostrou-se seguro, em virtude da variável primária de segurança (taxa combinada de óbito por qualquer causa, infarto agudo do miocárdio e AVC debilitante) ter sido similar nos dois grupos de tratamento (P = 0,86). Nifedipino comprimido de liberação prolongada teve efeito positivo em duas das três variáveis secundárias pré definidas. A taxa combinada de óbito, os eventos cardiovasculares principais, a revascularização e a angiografia coronariana diminuíram em 11% (P = 0,0012); principalmente devido à pronunciada queda na necessidade de angiografia coronariana. No grupo de Nifedipino observaram-se, como primeiro efeito, 150 angiografias coronarianas a menos do que no grupo placebo. Qualquer evento vascular diminuiu em 9% (P = 0,027); a razão principal foi a menor necessidade de intervenções coronarianas percutâneas e cirurgias de revascularização. No total, efetuaram-se 89 intervenções a menos no grupo de Nifedipino do que no grupo placebo, como primeiro evento. O resultado da terceira variável secundária “episódios cardiovasculares importantes” não mostrou diferenças entre os dois grupos de tratamento (P = 0,26). Propriedades farmacocinéticas Absorção O Nifedipino é quase completamente absorvido após administração oral. A disponibilidade sistêmica de Nifedipino de liberação imediata (cápsulas de Nifedipino) administrado oralmente é de 45 – 56%, devido ao efeito de primeira passagem. Exclusivo Cápsula / Comprimido Revestido: Atingem-se as concentrações séricas e plasmáticas máximas em 30 a 60 min. A administração com alimentos retarda, mas não reduz a absorção. Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada: A biodisponibilidade dos comprimidos de Nifedipino comprimido de liberação prolongada no estado de equilíbrio varia de 68 – 86% em relação à de cápsulas de Nifedipino. A administração com alimentos altera levemente a velocidade inicial de absorção, mas não influencia na disponibilidade total do fármaco. Distribuição O Nifedipino liga-se a 95% das proteínas plasmáticas (albumina). A meia-vida de distribuição após administração intravenosa tem sido determinada como 5 a 6 minutos. Metabolismo / Biotransformação Após administração oral, o Nifedipino é metabolizado na parede intestinal e no fígado, sobretudo por meio de processos oxidativos. Esses metabólitos não apresentam atividade farmacodinâmica. O Nifedipino é excretado na forma de metabólitos, predominantemente por via renal, e cerca de 5 – 15% são excretados por via biliar, nas fezes. Na urina recuperam-se somente traços da substância intacta (menos de 0,1%). Eliminação / Excreção Em um estudo comparando a farmacocinética do Nifedipino de pacientes com disfunção hepática leve (Child-Pugh A) ou moderada (Child-Pugh B) com pacientes com funçãohepática normal, a depuração de Nifedipino oral foi reduzida, 48% (Child-Pugh A) e 72% (Child-Pugh B), em média. Como resultado a ASC e Cmáx de Nifedipino aumentaram em média 93% e 64% (Child-Pugh A) e 253% e 171% (Child-Pugh B), respectivamente, em comparação com pacientes com função hepática normal. A farmacocinética do Nifedipino não foi investigada em pacientes com insuficiência hepática grave. Exclusivo Cápsula: A meia-vida terminal de eliminação da formulação convencional de cápsula de Nifedipino é de 1,7 a 3,4 horas. Não há relatos de acúmulo da substância após tratamento prolongado com as doses habituais. Não se detectaram alterações substanciais nos pacientes com disfunção renal em comparação com voluntários sadios. Exclusivo Comprimido de Liberação Prolongada: A meia-vida terminal de eliminação das formulações convencionais (cápsulas) é de 1,7 a 3,4 horas. A meia-vida terminal de eliminação de Nifedipino comprimido de liberação prolongada não constitui um parâmetro relevante, pois a concentração plasmática permanece constante durante a liberação de Nifedipino dos comprimidos e sua absorção. Após a liberação e absorção da última dose, a concentração plasmática finalmente decresce com a meia-vida de eliminação conforme observado em formulações convencionais. Não se detectaram alterações substanciais nos pacientes com disfunção renal em comparação com voluntários sadios. Exclusivo Comprimido Revestido: A meia-vida terminal de eliminação de Nifedipino comprimido revestido é de 6 a 11 horas, devido à absorção retardada. Não há relatos de acúmulo da substância após tratamento prolongado com as doses habituais. Não se detectaram alterações substanciais nos pacientes com disfunção renal em comparação com voluntários sadios. Dados pré-clínicos de segurança Os dados pré-clínicos baseados nos estudos convencionais de toxicidade de doses únicas e múltiplas, de genotoxicidade e de potencial carcinogênico não revelam nenhum dano especial a humanos. Toxicidade reprodutiva Foi demonstrado que o Nifedipino é teratogênico em ratos, camundongos e coelhos por induzir deformidades digitais, malformações das extremidades, fendas palatinas, fendas esternais e malformações das costelas. As deformidades digitais e as malformações das extremidades são provavelmente resultado do comprometimento do fluxo sanguíneo uterino, mas também se observou entre os animais que somente haviam recebido Nifedipino após o término do período organogenético. A administração de Nifedipino foi associada a diversos efeitos embriotóxicos, placentotóxicos e fetotóxicos, como atrofia fetal (ratos, camundongos e coelhos), placentas pequenas e vilosidades coriônicas pouco desenvolvidas (macacos), mortes embrionárias e fetais (ratos, camundongos e coelhos) e prolongação da gestação/diminuição da sobrevivência neonatal (ratos; não se avaliou outra espécie). Todas as doses associadas a efeitos teratogênicos, embriotóxicos ou fetotóxicos em animais produziram toxicidade materna e eram muitas vezes superiores à dose máxima recomendada para humanos.

Como devo armazenar o Neo Fedipina?

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30oC). Proteger da luz e umidade. Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho. Não use medicamento com o prazo de validade vencido; poderá ocorrer diminuição significativa do seu efeito terapêutico. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Neo Fedipina

Registro M.S. nº 1.0465.0111 Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho CRF-GO nº 3.524 Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda. www.neoquimica.com.br VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO CEP 75132-020 C.N.P.J.: 29.785.870/0001-03 Indústria Brasileira Venda sob prescrição médica.

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