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Poliaminoácidos

Sobre este Remédio

Poliaminoácidos, para o que é indicado e para o que serve?

Poliaminoácidos é indicado para nutrição parenteral para adultos e crianças acima de 2 anos, quando a nutrição oral ou enteral é impossível, insuficiente ou contraindicada.

Quais as contraindicações do Poliaminoácidos?

Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de reação alérgica aos componentes da fórmula. Distúrbios do metabolismo de aminoácidos, insuficiência renal, insuficiência cardíaca descompensada e hipopotassemia

Como usar o Poliaminoácidos?

Varia conforme biotipo, ler a BULA EM PDF.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Poliaminoácidos?

Ainda não são conhecidas a intensidade e freqüência das reações adversas.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Poliaminoácidos com outros remédios?

Embora o triptofano seja administrado em pacientes em tratamento com inibidores da MAO, para uma melhor eficácia clínica, deve-se observar que ele pode potencializar os efeitos adversos desses medicamentos. O uso de triptofano com medicamentos que inibem a recaptação de serotonina pode exacerbar os efeitos adversos destes e desencadear a síndrome de serotonina. Foi relatada sensibilidade cruzada entre cianocobalamina e hidroxocobalamina. O uso concomitante de arginina e diuréticos poupadores de potássio pode resultar em hiperpotassemia.

Quais cuidados devo ter ao usar o Poliaminoácidos?

Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com cirrose hepática, uremia ou insuficiência hepática e renal. Um dos componentes, a arginina, tem grande quantidade de nitrogênio metabolizável e os efeitos temporários da alta carga de nitrogênio nos rins devem ser avaliados antes da administração. Usar com cautela em pacientes com histórico de ataque cardíaco e pacientes pediátricos. A superdose de arginina em pacientes pediátricos pode causar risco de acidose metabólica hiperclorêmica, edema cerebral ou morte. A arginina pode favorecer o surgimento de herpes simples, especialmente se os níveis de lisina estiverem baixos. O componente triptofano tem sido associado com síndrome de eosinofilia-mialgia, portanto é recomendado cuidado ao administrar este produto em pacientes com todos ou somente alguns dos sintomas desta síndrome. O metabolismo anormal do triptofano pode ocorrer em pacientes com deficiência em piridoxina; nesse caso o triptofano deve ser administrado com suplementos de piridoxina. As evidências disponíveis são inconclusivas ou inadequadas para determinar o risco ao recém-nascido quando o medicamento é usado durante a amamentação. É importante avaliar os potenciais benefícios em relação aos riscos antes de prescrever o medicamento durante o período de amamentação. Categoria B. Descrição: os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que não foram confirmados em estudos controlados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Qual a ação da substância Poliaminoácidos?

Resultados de eficácia A partir de 1979, 51323 unidades de nutrição parenteral completa foram administradas em 2122 pacientes, por períodos de até 18 meses, sem ocorrências das reações adversas.1 Pode-se concluir que a nutrição parenteral completa foi bem tolerada por todos os pacientes, começando quando as emulsões de lipídios bem toleradas foram utilizadas em nutrição parenteral. Diante dos resultados já conhecidos, foi realizado um estudo clínico, multicêntrico, em grupos paralelos comparando Poliaminoácidos com nutrição parenteral completa.2 O objetivo principal do estudo era investigar a segurança e tolerância de Poliaminoácidos quando comparado a uma nutrição parenteral convencional, quando ambas são usadas como nutrição parenteral total. A população do estudo era composta de 50 pacientes cirúrgicos com doença gastrintestinal que requeria no mínimo 7 dias de nutrição parenteral total. 24 pacientes receberam Poliaminoácidos e 26 a nutrição parenteral convencional. A dose da nutrição parenteral total foi 30mL/kg/dia. A quantidade de proteína e lípidios foram idênticas nos dois grupos (0,16 g N e 1,2 g gordura/30 mL de solução). A energia total foi levemente diferente (27 kcal/ 30mL vs 30 kcal/30mL, respectivamente). Nenhuma diferença significativa na incidência de eventos adversos foi notada entre os grupos de tratamento. Este estudo fornece evidencias confiáveis de que Poliaminoácidos é bem tolerado e seguro para uso em nutrição parenteral em pacientes com doença gastrintestinal. Nenhum dado sugere diferenças entre Poliaminoácidos e a nutrição parenteral convencional em segurança e tolerância. Não foram relatados eventos adversos após o início da comercialização de Poliaminoácidos, o que demonstra que o produto é bem tolerado e seguro. Características farmacológicas Propriedades farmacodinâmicas Emulsão lipídica A emulsão lipídica utilizada em Poliaminoácidos fornece ácidos graxos essenciais e não essenciais de cadeia longa para metabolismo energético e integridade estrutural das membranas celulares. A emulsão lipídica na dosagem recomendada não causa alterações hemodinâmicas. Não foram descritas alterações clínicas significativas na função pulmonar quando a emulsão lipídica é utilizada adequadamente. O aumento temporário das enzimas hepáticas observado em alguns pacientes que receberam nutrição parenteral é reversível e desaparece com a descontinuação da nutrição parenteral. Também são observadas alterações similares na nutrição parenteral sem emulsões lipídicas. Aminoácidos e eletrólitos Os aminoácidos, componentes das proteínas nos alimentos em geral, são utilizados para síntese protéica tecidual, e qualquer excesso é desviado para diversas vias metabólicas. Estudos demonstraram um efeito termogênico da infusão de aminoácidos. Glicose A glicose não deverá causar efeitos farmacodinâmicos, além de contribuir para a manutenção ou melhora do estado nutricional normal. Propriedades farmacocinéticas Emulsão lipídica A emulsão lipídica possui propriedades biológicas semelhantes aos quilomicrons endógenos. Diferente dos quilomicrons, a emulsão lipídica de Poliaminoácidos L não contém ésteres de colesterol ou apolipoproteínas, e seu teor de fosfolipídios é significativamente superior. A emulsão lipídica é eliminada da circulação por uma via semelhante a dos quilomicrons endógenos, em uma etapa catabólica no mínimo anterior. A partícula exógena de lipídio é hidrolisada primariamente na circulação e captada por receptores de LDL periférico e no fígado. A taxa de eliminação é determinada pela composição das partículas de lipídio, estado nutricional, doença e taxa de infusão. Em voluntários sadios, a taxa máxima de eliminação da emulsão lipídica, após jejum noturno, equivale a 3,8 ± 1,5 g de triglicerídeos por kg a cada 24 horas. As taxas de eliminação e de oxidação dependem da condição clínica do paciente; a eliminação é mais rápida e a utilização é maior em pacientes em pós-operatório e trauma, ao passo que os pacientes que apresentam insuficiência renal e hipertrigliceridemia apresentam menor utilização de emulsões lipídicas exógenas. Aminoácidos e eletrólitos As principais propriedades farmacocinéticas da infusão de aminoácidos e eletrólitos são essencialmente as mesmas dos aminoácidos e eletrólitos fornecidos pelos alimentos em geral. Entretanto, os aminoácidos da proteína dietética entram primeiramente na veia porta e posteriormente na circulação sistêmica, enquanto os aminoácidos infundidos por via intravenosa atingem diretamente a circulação sistêmica. Glicose As propriedades farmacocinéticas da glicose infundida são essencialmente as mesmas da glicose fornecida pelos alimentos em geral.

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