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Roxitromicina

Sobre este Remédio

Roxitromicina, para o que é indicado e para o que serve?

No tratamento das infecções causadas por microrganismos sensíveis à roxitromicina, em otorrinolaringologia, pneumologia, dermatologia, em infecções genitais, exceto as causadas por gonococos e na profilaxia da meningite meningocócica em contactantes.

Quais as contraindicações do Roxitromicina?

Hipersensibilidade à roxitromicina, cloranfenicol, clindamicina e demais antibióticos macrolídeos ou a qualquer outro componente da fórmula.  Uso concomitante com alcalóides vasoconstritores do ergot, especialmente a ergotamina e a diidroergotamina. Gravidez, lactação e insuficiência hepática.

Como usar o Roxitromicina?

Adultos: 300 mg por dia de preferência antes das refeições, durante 10 dias. Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos preferencialmente em jejum, antes das refeições. O período de tratamento é de 5 a 10 dias ou a critério médico. No tratamento de Criptosporidiose: 300 mg, 2 vezes ao dia, por 4 semanas.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Roxitromicina?

Podem ocorrer as seguintes reações adversas:  Gastrintestinais: náuseas, vômitos, diarréia, cólicas e desconforto abdominal. Alérgicas: reações alérgicas cutâneas, como urticárias e erupções foram relatadas. Hepáticas: aumento transitório possível das transaminases (TGO e TGP), podendo evoluir excepcionalmente para uma hepatite colestática. Podem ocorrer ainda cefaléia, tontura, fraqueza e alterações no hemograma.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Roxitromicina com outros remédios?

Alcalóides da ergot (ergotamina e diidroergotamina): O uso concomitante com Roxitromicina (substância ativa deste medicamento) pode causar necrose das extremidades. Teofilina e carbamazepina: Podem ocorrer aumento e/ou modificação nas concentrações plasmáticas dessas drogas. Bromocriptina: Pode ocorrer aumento da concentração plasmática da bromocriptina, com possível aumento da atividade dopaminérgica. Ciclosporina: Tem seus níveis séricos aumentados por inibição do seu catabolismo. Alterações nos exames clínicos e laboratoriais Pode ocorrer aumento nas taxas das transaminases. Informe ao laboratório clínico o uso de Roxitromicina (substância ativa deste medicamento).

Quais cuidados devo ter ao usar o Roxitromicina?

O Roxitromicina (substância ativa deste medicamento) não é indicado para o tratamento da gonorréia e das infecções causadas por Pseudomonas sp. A administração do Roxitromicina (substância ativa deste medicamento) não é recomendada em pacientes portadores de insuficiência hepática; quando necessário deve ser acompanhada de testes regulares da função hepática, e eventualmente uma redução posológica. Apenas 12% da dose administrada é excretada através dos rins, portanto, não é necessária a redução da posologia em caso de insuficiência renal. Embora a meia-vida da roxitromicina seja alongada em pacientes idosos, não se faz necessária uma redução/modificação posológica, uma vez que as concentrações plasmáticas máximas da droga atingem um estado de equilíbrio após administração de doses repetidas. Ainda não foi estabelecida a segurança do uso do Roxitromicina (substância ativa deste medicamento) durante a gravidez. Embora seja pequena, apenas 0,05% da dose de roxitromicina é excretada no leite materno, portanto, não é aconselhada sua administração em mulheres lactantes.

Qual a ação da substância Roxitromicina?

A roxitromicina é um antibiótico bactericida semi-sintético (derivado semi-sintético da eritromicina), da família dos macrolídeos, que atua inibindo a síntese protéica da célula bacteriana. Difere da eritromicina por ter, na posição 9, em vez do átomo de oxigênio, o grupamento D-[(2-meoxi-etoxi)metil]oxima. Seu espectro antibacteriano natural é o seguinte: espécies habitualmente sensíveis: Streptococcus ambofaciens, Streptococcus mitis, S. sanguis, S.viridans, S. agalactiae, Pneumococcus, Meningococcus, Gonococcus, Bordetella pertussis, Branhamella catarrhalis, Corynebacterium diphteriae, Listeria monocytogenes, Clostridium, Mycoplasma pneumoniae, Pasteurella multocida, Chlamydia trachomatis e psittaci, Ureoplasma urealyticum, Legionella pneumophila, Campylobacter e Gardnerella vaginallis. Espécies variavelmente sensíveis: Haemophilus influenzae e Bacteroides fragilis. Espécies resistentes: Enterobactericeae e Pseudomonas sp. A roxitromicina quando administrada por via oral, é rapidamente absorvida, a absorção diminui se tomada depois, mas não antes, de uma refeição; distribui-se amplamente nos tecidos e líquidos orgânicos; a ligação às proteínas plasmáticas é alta (96%), a fixação se dá principalmente à alfa-1 - glicoproteína ácida, sendo que esta ligação é saturável; o início de ação é rápido, atinge a concentração máxima, de 6 a 8mcg/mL, em cerca de duas horas, atinge o estado de equilíbrio; após doses repetidas de 150mg a cada 12 horas durante 10 dias, entre o segundo e o quarto dia, neste estado, as concentrações plasmáticas são: máxima, 9,3mg/L e mínima, 3,6mg/L; concentração 12 horas após uma dose: 1,8mg/L, em média; sofre biotransformação apenas parcial, no fígado; meia-vida de eliminação: 8 a 13 horas (10,5h em média), mais prolongada em crianças; é excretada principalmente nas fezes, nas formas íntegra (mais de 50%) e de metabólitos.

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