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Senna Alexandrina Miller + Cassia Fistula L.

Sobre este Remédio

Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L., para o que é indicado e para o que serve?

Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. é indicado para o tratamento sintomático de intestino preso, das constipações primárias e secundárias e na preparação para os exames radiológicos e endoscópicos.

Quais as contraindicações do Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L.?

Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. é contraindicado nas retocolites e doença de Crohn (doença crônica inflamatória intestinal que atinge o íleo e o cólon, podendo afetar qualquer parte do trato gastrintestinal). Também é contraindicado em síndromes dolorosas abdominais de causa desconhecida. Não utilizar este medicamento em casos de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. Este medicamento é contraindicado para uso em casos de desidratação severa com depleção de água e eletrólitos.

Como usar o Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L.?

Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. cápsula dura 14,634 mg + 11,700 mg Uso oral. Adultos e crianças acima de 12 anos 1 a 2 cápsulas duras ao dia após a última refeição ou a critério médico. Estas doses podem ser aumentadas somente a critério médico. Limite máximo diário de 2 cápsulas duras ou a critério médico. O uso de laxantes estimulantes deve ser feito com cautela, por isso, recomenda-se a utilização deste medicamento até que haja o alívio dos sintomas da constipação intestinal. No uso contínuo deste produto, recomenda-se não exceder o período de 7 dias sempre respeitando a dosagem recomendada. Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. cápsula dura 29,268 mg + 23,400 mg Uso oral. Adultos e crianças acima de 12 anos 1 cápsula dura ao dia após a última refeição ou a critério médico. Esta dose pode ser aumentada somente a critério médico. Limite máximo diário de 1 cápsula dura ou a critério médico. O uso de laxantes estimulantes deve ser feito com cautela, por isso, recomenda-se a utilização deste medicamento até que haja o alívio dos sintomas da constipação intestinal. No uso contínuo deste produto, recomenda-se não exceder o período de 7 dias sempre respeitando a dosagem recomendada. Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. geleia 4,878 mg/g + 4,719 mg/g Uso oral. Adultos e crianças acima de 12 anos Meia colher (que acompanha o produto) (2,5g) a uma colher (que acompanha o produto) (5g) ou após a última refeição ou a critério médico. Limite máximo diário de uma colher (que acompanha o produto) (5g) ou a critério médico. Nota: a individualidade da dose é aconselhável, podendo a mesma ser aumentada nos casos de obstipação rebelde. Estas doses podem ser aumentadas somente a critério médico. O uso de laxantes estimulantes deve ser feito com cautela, por isso, recomenda-se a utilização deste medicamento até que haja o alívio dos sintomas da constipação intestinal. No uso contínuo deste produto, recomenda-se não exceder o período de 7 dias sempre respeitando a dosagem recomendada. Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L.?

Por ser um laxante estimulante do intestino, alguns sintomas são muito comuns, tais como, cólicas e gases intestinais. Outros efeitos secundários podem ocorrer. São eles: Diarreia, epigastralgia, refluxo esofágico, vômitos e irritação da mucosa gastrintestinal. Sintomas raros Sangue nas fezes, cólicas severas, fraqueza e hemorragia retal. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VigiMed, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. maior do que a recomendada?

No caso de administração de altas doses do produto, podem ocorrer diarreia, espasmos, cólica abdominal e uma significativa perda de potássio. Tratamento de superdosagem Se ocorrer superdosagem acidental, após a ingestão, a absorção pode ser minimizada ou prevenida por meio de lavagem gástrica. Pode ser necessária a reposição de líquidos e de eletrólitos. Com a ocorrência de espasmos e cólicas abdominais pode-se utilizar antiespasmódicos. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. com outros remédios?

Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. deve ser usado com cautela em pacientes em uso de antiarrítmicos tipo quinidina, amiodarona, vincamina, digitálicos (digoxina), anfotericina B e diuréticos depletores de potássio (furosemida, hidroclorotiazida) devido à perda de potássio causada pelo uso excessivo de laxantes.

Quais cuidados devo ter ao usar o Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L.?

O uso de Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. em crianças só deve ser feito quando houver indicação médica. Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com a metade da dose recomendada para adultos. Os laxantes estimulantes devem ser usados com cautela uma vez que uma possível diarreia grave pode levar à desidratação e perda de eletrólitos. Quando a perda hídrica e eletrolítica é acentuada, pode ocorrer: Queda acentuada da pressão arterial, apresentar arritmias cardíacas e outros distúrbios graves, tais como a hipocalemia, a qual pode resultar de redistribuição do potássio do compartimento extracelular para o intracelular, deficiência dietética, perdas renais e extrarrenais. Na avaliação de paciente hipocalêmico, a história clínica e exame físico cuidadoso podem diagnosticar causas como efeitos de medicamentos e perdas extrarrenais. Os conhecimentos sobre a homeostase do potássio também são considerados: níveis de potássio inferiores a 3,5mEq/L podem ocorrer nas primeiras horas da manhã, hipocalemia pós-prandial é ocorrência comum. Pacientes com hipocalemia apresentam fraqueza muscular, fadiga, alterações eletrocardiográficas (achatamento de onda T, alteração do segmento S-T e aparecimento de onda U). Pacientes com comer compulsivo ou bulimia podem apresentar hipocalemia devido à ocorrência de vômitos excessivos, abuso de laxantes e/ou diuréticos. O abuso crônico de laxantes pode ocasionar hipocalcemia e a redução do cloro sérico. Também pode ocorrer perda de bicarbonato através das fezes, acarretando uma acidose metabólica. A distensão do colón também é observada, quando o uso de laxantes é prolongado devido à retirada do muco protetor que reveste o colón deixando-o vulnerável a infecções. Como para qualquer medicação, o uso durante a gravidez deve ser feito com cautela e, idealmente, sob supervisão médica. Gravidez - Categoria A Em estudos controlados em mulheres grávidas, o fármaco não demonstrou risco para o feto no primeiro trimestre de gravidez. Não há evidências de risco nos trimestres posteriores, sendo remota a possibilidade de dano fetal. Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.

Qual a ação da substância Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L.?

Resultados de Eficácia Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. é um laxante estimulante da mucosa do intestino e que através de um estudo comparativo com laxantes formadores de massa (fibras), mostrou eficácia no tratamento da constipação intestinal. De acordo com os dados analisados, a administração de Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. mostrou-se eficaz no tratamento da constipação intestinal, promovendo tanto um aumento na frequência das evacuações como uma diminuição da consistência das fezes. Estes efeitos tornam mais fácil a eliminação das fezes pelos pacientes. Além disto, a dor durante as evacuações diminuiu, quando comparado com padrão basal dos pacientes (fase de seleção). Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L., comparado com o laxante formador de massa (fibras), mostrou-se mais eficaz em relação aos mesmos desfechos. No período de 14 dias, o conceito excelente, avaliado pelos investigadores, foi o mais frequente, em 47,6% dos pacientes usando Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. Esta avaliação permaneceu semelhante no período seguinte (28 dias), com conceito muito bom em 47,61% nos grupos tratados com o Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. A avaliação feita nos pacientes, também demonstrou satisfação em relação ao tratamento, sendo que nos 14 dias iniciais, houve conceito de excelente em 39,68% para Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L.. A avaliação foi semelhante no período seguinte (28 dias) com conceito excelente com 45,281% nos grupos tratados com o Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L. 1 Trinta e quatro pacientes de uma clínica ginecológico-obstétrica, na maioria gestantes, foram submetidas a tratamento com uma ge1eia laxativa de pó de folhas de sene. As idades variavam entre 18 e 62 anos. O quadro de constipação tinha pelo menos três meses de duração, caracterizado por três ou menos evacuações por semana. A medicação foi administrada por via oral, por período de três semanas, na posologia de uma colher de chá (5cm3) à noite, antes de dormir. As pacientes foram avaliadas comparando-se a evolução de variáveis como tempo para defecar, número de evacuações por semana, presença de gases, qualidade das fezes e sensação de esvaziamento total do reto após a evacuação, registradas antes (uma semana de observação prévia sem medicação) e depois do tratamento. Todas as variáveis evoluíram de modo significativamente favorável. Na avaliação global da eficácia, os resultados foram considerados satisfatórios em 88,2% dos casos na opinião do médico e em 82,3% dos casos na opinião dos pacientes. 2 Um estudo foi realizado por Passmore e cols. para comparar a eficácia e a relação custo/eficácia de uma combinação de fibra de senna e lactulose no tratamento da constipação em pacientes idosos hospitalizados. Foram avaliados 77 pacientes idosos com história de constipação crônica e que estavam internados por longo prazo em ambiente hospitalar ou em clínica de home care. As medicações utilizadas foram: Combinação senna-fibras, na dose de 10mL/dia ou lactulose, na dose de 15mL/duas vezes ao dia. Antes de se iniciar o tratamento com droga ativa, observou-se um período de 3 a 5 dias com uso de placebo. Os tratamentos com droga ativa duraram 14 dias. Os resultados médios de frequência intestinal diária foram maiores com a combinação senna-fibras em comparação com grupo tratado com lactulose (p≤0.001). A consistência das fezes e facilidade de evacuação foi significativamente melhor no grupo tratado com combinação de senna-fibras em comparação com grupo tratado com lactulose. A dose recomendada foi ultrapassada com mais frequência no grupo com lactulose do que com a combinação senna-fibras. Considerando-se a dose necessária para obtenção do efeito terapêutico desejado, observou-se um índice custo/eficácia menor para a combinação senna-fibras em comparação com a lactulose. Os efeitos adversos não foram diferentes para os dois tratamentos. Ambos os tratamentos foram eficazes e bem tolerados para a constipação crônica em pacientes idosos internados por longo prazo. A combinação de senna-fibras foi significativamente mais eficaz do que a lactulose e com um menor custo de tratamento. 3 Os laxantes a base de senna podem ser utilizados no tratamento da constipação em mulheres grávidas, no pós-parto e mulheres que ainda estejam amamentando. 4 Referências Bibliográficas 1. MORAES, E.A.; BEZERRA, F.A.F.; MORAES, M.O; et al. Avaliação da eficácia terapêutica da geleia Tamarine® em pacientes com constipação intestinal crônica. UNIFAC 20/03, 28 de maio de 2006. 2. BOUZAS DE SÁ, J.C. Efeito laxativo de uma preparação gelatinosa de pó de folhas de sene em pacientes ginecológicos/obstétricos. Folha Médica, v. 108, n. 3, p. 93-7, 1994. 3. PASSMORE, A.P.; WILSON-DAVIES, K.; STOKER, C.; et al. Chronic constipation in long stay elderly patients: a comparison of lactulose and a senna-fibre combination. BMJ, v. 307, n. 6907, p. 769 71, 1993. 4. SENNA in the puerperium. Pharmacology, v. 44, supl. 1, p. 23-5, 1992. Características Farmacológicas O laxativo Senna alexandrina e Cassia fistula L. é um fitoterápico composto de duas plantas medicinais com conhecida ação no trato gastrintestinal: Senna alexandrina e Cassia fistula. As indicações do Senna alexandrina e Cassia fistula L. estão relacionadas com alterações organofuncionais da motilidade intestinal, tratamento sintomático da constipação crônica e preparação de pacientes para exames radiológicos e endoscópicos. Senna alexandrina e Cassia fistula L. é uma especialidade farmacêutica onde se encontram os senosídeos A e B, diluídos e padronizados, originados do Sene (Senna alexandrina e Cassia fistula), com baixas concentrações de derivados antracênicos livres, o que confere ao produto uma menor incidência de efeitos colaterais. O núcleo antracênico desses senosídeos encontra-se normalmente conjugado a um açúcar que, quando hidrolisado transforma senosídeos em derivados antracênicos livres (Simões. et al., 1999). Segundo Villar e Van Os (1976) esses compostos seriam responsáveis pelos efeitos secundários indesejáveis de certas preparações contendo Sene. Esses efeitos variam na dependência do conteúdo antraquinônico e da facilidade de liberação dos constituintes ativos a partir de precursores inativos glicosídicos pela microbiota intestinal (Leng-Peschlow 1992). O efeito laxativo consiste numa modificação dos movimentos de água e dos eletrólitos na mucosa intestinal, seja por um aumento da secreção, ou pela diminuição da absorção, tanto no cólon, como no intestino delgado.

Fontes consultadas

Bula do Profissional do Medicamento Tamarine®.

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