Sobre este Remédio

Trumenba, para o que é indicado e para o que serve?

Trumenba® é indicado para imunização ativa de indivíduos de 10 a 25 anos para prevenir doenças invasivas meningocócicas causadas por Neisseria meningitidis dos sorogrupos B.

Como o Trumenba funciona?

A proteção contra doença meningocócica invasiva é mediada por anticorpos bactericidas séricos para antígenos de superfície bacteriana. Os anticorpos bactericidas atuam em conjunto com o complemento humano para matar o meningococo. Este processo é medido in vitro por meio de uma análise bactericida sérica usando o complemento humano (hSBA) para o sorogrupo B. Uma resposta positiva em SBA é uma correlação aceita da proteção contra a doença meningocócica. Trumenba® é uma vacina composta por duas variantes recombinantes lipidadas da proteína de ligação ao fator H (fHBPs) e previne a doença por meningococo do sorogrupo B pela indução de respostas do anticorpo bactericida de amplo espectro contra as cepas epidemiologicamente diversas do sorogrupo B. A fHBP é encontrada na superfície da bactéria meningocócica e é essencial para que as bactérias evitem as defesas imunitárias do hospedeiro. fHBPs são expressas em duas subfamílias imunologicamente distintas, A e B, e >95% de cepas do sorogrupo B manifestam fHBPs de uma dessas subfamílias. A vacinação com Trumenba®, que contém uma fHBP de cada uma das subfamílias A e B, promove anticorpos bactericidas contra a fHBP encontrada na superfície das cepas do sorogrupo B da N. meningitidis.

Quais as contraindicações do Trumenba?

Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

Como usar o Trumenba?

A dose de Trumenba® deve ser determinada considerando-se os riscos da doença invasiva meningocócica B em cada país ou região. O uso dessa vacina deve estar de acordo com as recomendações oficiais. Somente injeção intramuscular. O local preferido para injeção é o músculo deltoide do braço. Se mais de uma vacina for administrada ao mesmo tempo, deve-se aplicar em locais separados e em seringas diferentes. Dosagem Cronograma padrão para imunização de rotina: duas doses (0,5 mL cada) administradas em 0 e 6 meses. Cronograma para indivíduos em maior risco de doença invasiva meningocócica: duas doses (0,5 mL cada) administradas em intervalo mínimo de um mês, seguidas por uma terceira dose, pelo menos quatro. A escolha de cronograma de dosagem pode depender do risco de exposição e da susceptibilidade do paciente à doença meningocócica do sorogrupo B. Uma dose de reforço deve ser considerada após o regime posológico para indivíduos com risco continuado de doença meningocócica invasiva.

Quais cuidados devo ter ao usar o Trumenba?

Uso durante a gravidez e a lactação Não existem dados sobre a utilização da vacina Trumenba® em gestantes e não se sabe se Trumenba® é excretado no leite humano. Segurança em grupos e situações especiais População pediátrica A segurança e a eficácia de Trumenba® estão atualmente sob avaliação em crianças com menos de 10 anos de idade. Idosos Trumenba® não foi estudada em adultos com mais de 65 anos de idade.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Trumenba?

Pelos ensaios clínicos, as reações adversas consideradas muito comuns (≥1/10) foram cefaleia, diarreia, náusea, dor muscular, dor nas articulações, calafrios, fadiga, vermelhidão, edema e dor no local da injeção. Os eventos adversos comuns (≥1/100 a <1/10) foram vômito e febre ≥38 C. Reações alérgicas e síncope foram identificados pós-comercialização. Uma vez que estas reações foram derivadas de notificações espontâneas, a frequência não pode ser determinada.

Apresentações do Trumenba

Suspensão injetável: estojo plástico com 01 seringa preenchida com 0,5mL. Suspensão injetável: estojo plástico com 01 seringa preenchida com 0,5mL + 01 agulha.

Qual a composição do Trumenba?

Cada dose (0,5 mL) contém: Proteína recombinante de Neisseria meningitidis grupo B (MnB rLP2086) subfamília A 60 µg Proteína recombinante de Neisseria meningitidis grupo B (MnB rLP2086) subfamília B 60 µg Excipientes: cloreto de sódio, histidina, água para injetáveis, fosfato de alumínio, polissorbato 80.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Trumenba maior do que a recomendada?

A experiência de superdose é limitada. Em caso de superdose, recomenda-se monitoramento das funções vitais e possível tratamento sintomático. Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Trumenba com outros remédios?

Indivíduos que recebem terapia imunossupressora podem apresentar diminuição da resposta imune a Trumenba®. Trumenba® pode ser administrada simultaneamente com qualquer das seguintes vacinas: vacina difteria, tétano, pertussis acelular e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) (dTaP-IPV), vacina papilomavírus humano (HPV4), vacina meningocócica A, C, W, Y conjugada (MenACWY) e vacina difteria, tétano, pertussis acelular (Tdap). Indivíduos com resposta imune prejudicada devido ao uso de terapia imunossupressora (incluindo radiação, corticosteroides, agentes alquilantes, antimetabólitos e agentes citotóxicos) podem não responder totalmente a imunização ativa com Trumenba®.

Qual a ação da substância do Trumenba (Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante))?

Resultados de Eficácia Eficácia clínica A eficácia da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) não foi avaliada através de estudos clínicos. A eficácia da vacina foi inferida através da demonstração de indução de respostas de anticorpos bactericidas séricos contra cada um dos antígenos da vacina. Imunogenicidade As respostas de anticorpos bactericidas séricos para cada um dos antígenos NadA, fHbp, NHBA e PorA P1.4 da vacina, foram avaliadas utilizando-se um conjunto de quatro cepas meningocócicas de referência do grupo B. Os anticorpos bactericidas contra estas cepas foram medidos pelo Ensaio Bactericida Sérico, utilizando soro humano como fonte de complemento (hSBA). Não estão disponíveis dados de todos os esquemas de vacinação utilizando a cepa de referência para NHBA. A maioria dos estudos de imunogenicidade primária foi realizada como estudos clínicos randomizados, controlados e multicêntricos. A imunogenicidade foi avaliada em lactentes, crianças, adolescentes e adultos. Imunogenicidade em lactentes e crianças Nos estudos com lactentes, os participantes receberam três doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 4 e 6 ou aos 2, 3 e 4 meses de idade, e uma dose de reforço, no segundo ano de vida, logo a partir dos 12 meses de idade. Os soros foram obtidos tanto antes da vacinação quanto um mês após a terceira dose da vacinação (vide Tabela 1) e um mês após a vacinação de reforço (vide Tabela 2). Em um estudo de extensão, a persistência da resposta imune foi avaliada um ano após a dose de reforço (vide Tabela 2). A imunogenicidade após duas ou três doses seguidas de um reforço foi avaliada em lactentes de 2 meses a 5 meses de idade em outro estudo clínico. A imunogenicidade após duas doses foi também documentada em outro estudo em crianças de 6 a 8 meses de idade no momento da inclusão (Tabela 3). Crianças não vacinadas anteriormente também receberam duas doses no segundo ano de vida, com a persistência de anticorpos sendo medida um ano após a segunda dose (vide Tabela 3). Imunogenicidade em lactentes de 2 a 5 meses de idade Vacinação primária com 2 doses seguida de reforço Os resultados de imunogenicidade obtidos um mês após a administração de três doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 3, 4 e 2, 4 e 6 meses de idade estão resumidos na Tabela 1. As respostas de anticorpos bactericidas contra cepas meningocócicas de referência, um mês após a terceira dose da vacinação, foram altas contra os antígenos fHbp, NadA e PorA P1.4 em ambos os esquemas de vacinação com a Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante). As respostas bactericidas contra o antígeno NHBA também foram elevadas em lactentes vacinados no esquema 2, 4 e 6 meses, mas este antígeno pareceu ser menos imunogênico no esquema 2, 3 e 4 meses. As consequências clínicas da redução da imunogenicidade do antígeno NHBA neste esquema de vacinação não são conhecidas. Tabela 1. Respostas de anticorpos bactericidas séricos obtidas um mês após a terceira dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), administrada aos 2, 3, 4 ou 2, 4 e 6 meses de idade: Antígeno   Estudo V72P13 2, 4, 6 meses Estudo V72P12 2, 3, 4 meses Estudo V72P16 2, 3, 4 meses fHbp % soropositivo* (IC a 95%) N=1149 100% (99-100) N=273 99% (97-100) N=170 100% (98-100) hSBA GMT** (IC a 95%) 91 (87-95) 82 (75-91) 101 (90-113) NadA % soropositivo (IC a 95%) N=1152 100% (99-100) N=275 100% (99-100) N=165 99% (97-100) hSBA GMT (IC a 95%) 635 (606-665) 325 (292-362) 396 (348-450) PorA P1.4 % soropositivo (IC a 95%) N=1152 84% (82-86) N=274 81% (76-86) N=171 78% (71-84) hSBA GMT (IC a 95%) 14 (13-15) 11 (9,14-12) 10 (8,59-12) NHBA % soropositivo (IC a 95%) N=100 84% (75-91) N=112 37% (28-46) N=35 43% (26-61) hSBA GMT (IC a 95%) 16 (13-21) 3,24 (2,49-4,21) 3,29 (1,85-5,83) * % soropositivo = porcentagem de lactentes que atingiram um hSBA ≥ 1:5. ** GMT = títulos geométricos médios. Os dados sobre a persistência de anticorpos bactericidas aos 8 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 3 e 4 meses de idade, e aos 6 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 4 e 6 meses de idade (período pré-dose de reforço), bem como os dados relacionados à dose de reforço após a administração da quarta dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 12 meses de idade, estão resumidos na Tabela 2. A persistência da resposta imune um ano após a dose de reforço também é apresentada na Tabela 2. Tabela 2. Respostas de anticorpos bactericidas séricos seguidas de uma dose de reforço aos 12 meses após a administração de um esquema primário de vacinação aos 2, 3 e 4 ou 2, 4 e 6 meses de idade, e persistência de anticorpos bactericidas um ano após a dose de reforço: Antígeno   2, 3, 4, 12 meses 2, 4, 6, 12 meses fHbp Pré-dose de reforço* % soropositivo** (IC a 95%) hSBA GMT*** (IC a 95%) N=81 58% (47-69) 5,79 (4,54-7,39) N=426 82% (78-85) 10 (9,55-12) 1 mês após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=83 100% (96-100) 135 (108-170) N=422 100% (99-100) 128 (118-139) 12 meses após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=299 62% (56-67) 6,5 (5,63-7,5) NadA Pré-dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=79 97% (91-100) 63 (49-83) N=423 99% (97-100) 81 (74-89) 1 mês após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=84 100% (96-100) 1558 (1262-1923) N=421 100% (99-100) 1465 (1350-1590 12 meses após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=298 97% (95-99) 81 (71-94) PorA P1.4 Pré-dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=83 19% (11-29) 1,61 (1,32-1,96) N=426 22% (18-26) 2,14 (1,94-2,36) 1 mês após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=86 97% (90-99) 47 (36-62) N=424 95% (93-97) 35 (31-39) 12 meses após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=300 17% (13-22) 1,91 (1,7-2,15) NHBA Pré-dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=69 25% (15-36) 2,36 (1,75-3,18) N=100 61% (51-71) 8,4 (6,4-11) 1 mês após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=67 76% (64-86) 12 (8,52-17) N=100 98% (93-100) 42 (36-50) 12 meses após a dose de reforço % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=291 36% (31-42%) 3,35 (2,88-3,9) *O período pré-dose de reforço representa a persistência de anticorpos bactericidas aos 8 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 3 e 4 meses de idade, e aos 6 meses após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 2, 4 e 6 meses da idade. ** % soropositivo = porcentagem de lactentes que atingiram um hSBA ≥ 1:5. *** GMT = títulos geométricos médios. Vacinação primária de duas doses seguida de reforço A imunogenicidade após duas doses (aos 3 meses e meio e 5 meses de idade) ou três doses (aos 2 meses e meio, 3 meses e meio e 5 meses de idade) da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) seguida de reforço (após 6 meses da última dose primária) em lactentes foi avaliada em um estudo clínico de fase 3 adicional. As porcentagens de indivíduos soropositivos (isto é, alcançando um hSBA de pelo menos 1: 4) variaram de 44% a 100% um mês após a segunda dose e de 55% a 100% um mês após a terceira dose. Em um mês, após reforço administrado 6 meses após a última dose, as porcentagens de indivíduos soropositivos variaram de 87% a 100% para o esquema de duas doses, e de 83% a 100% para o de três doses. A persistência de anticorpos foi avaliada em um estudo de extensão em crianças de 3 a 4 anos de idade. As porcentagens comparáveis de indivíduos que foram soropositivos de 2 a 3 anos após a vacinação prévia com duas doses seguidas de um reforço da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) (variando de 35% a 91%) ou três doses seguidas de reforço (variando de 36% a 84%). No mesmo estudo, a resposta a uma dose adicional administrada 2 a 3 anos após o reforço foi indicativa de memória imunológica como demonstrado por uma resposta de anticorpos robusta contra todos os antígenos da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), variando de 81% a 100% e de 70% a 99% respectivamente. Essas observações são consistentes com a iniciação adequada na infância com uma vacinação primária de duas doses e três doses seguidas de um reforço da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante). Imunogenicidade em crianças de 6 a 11 meses, 12 a 23 meses de idade A imunogenicidade após a administração de duas doses, com intervalo de dois meses, em crianças de 6 a 23 meses de idade foi documentada em dois estudos cujos resultados estão resumidos na Tabela 3. Contra cada um dos antígenos vacinais, as porcentagens de sororesposta e hSBA GMTs foram altas e semelhantes após o esquema de duas doses em lactentes de 6-8 meses de idade e crianças de 13-15 meses de idade. Os dados sobre a persistência de anticorpo um ano após as duas doses aos 13 e 15 meses de idade também estão resumidos na Tabela 3. Tabela 3. Respostas de anticorpos bactericidas séricos após a administração da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) aos 6 e 8 meses de idade ou aos 24 e 26 meses de idade, e persistência de anticorpos bactericidas um ano após as duas doses aos 13 e 15 meses de idade Antígeno   Faixa etária 6 a 11 meses de idade 12 a 23 meses de idade Idade de vacinação 6, 8 meses 13, 15 meses fHbp 1 mês após a 2a dose % soropositivo* (IC a 95%) hSBA GMT** (IC a 95%) N=23 100% (85-100) 250 (173-361) N=163 100% (98 - 100) 271 (237-310) 12 meses após a 2a dose % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N = 68 74% (61-83) 14 (9,4 - 20) NadA 1 mês após a 2a dose % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=23 100% (85-100) 534 (395-721) N=164 100% (98-100) 599 (520-690) 12 meses após a 2a dose % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=68 97% (90-100) 70 (47-104) PorA P1.4 1 mês após a 2a dose % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) N=22 100% (85-100) 534 (395-721) N=164 100% (98-100) 43 (38-49) 12 meses após a 2a dose % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=68 18% (9-29) 1,65 (1,2-2,28) NHBA 1 mês após a 2a dose % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=46 63% (48-77) 11 (7,07-16) 12 meses após a 2a dose % soropositivo (IC a 95%) hSBA GMT (IC a 95%) - N=65 38% (27-51) 3,7 (2,15-6,35) * % soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4 (na faixa etária de 6 a 11 meses) e hSBA ≥ 1:5 (na faixa etária de 12 a 23 meses de idade). ** GMT = títulos geométricos médios. As taxas de resposta foram de 98% a 100% contra todas as cepas após uma dose de reforço administrada em aproximadamente um ano após a administração de duas doses aos 13 e 15 meses de idade. Imunogenicidade em crianças de 2 a 10 anos de idade A imunogenicidade após duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) administradas com um ou dois meses de diferença em crianças de 2 a 10 anos de idade foi avaliada em dois estudos clínicos de fase 3. No primeiro estudo, cujos resultados estão resumidos na Tabela 4, os participantes receberam duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) com dois meses de intervalo. As taxas de sororesposta e hSBA GMTs foram altas após o esquema de duas doses em crianças contra cada um dos antígenos da vacina (Tabela 4). Tabela 4. Respostas de anticorpos bactericidas séricos 1 mês após a administração da segunda dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) em crianças de 2 a 10 anos seguindo um esquema de 0,2 meses Antígeno   Faixa etária 2 a 5 anos de idade 6 a 10 anos de idade fHbp % soropositivo* (IC a 95%) N=99 100% (96-100) N=287 99% (96-100) hSBA GMT** (IC a 95%) 140 (112-175) 112 (96-130) NadA % soropositivo (IC a 95%) N=99 99% (95-100) N=291 100% (98-100) hSBA GMT (IC a 95%) 584 (466-733) 457 (392-531) PorA P1.4 % soropositivo (IC a 95%) N=100 98% (93-100) N=289 99% (98-100) hSBA GMT (IC a 95%) 42 (33-55) 40 (34-48) NHBA % soropositivo (IC a 95%) N=95 91% (83-96) N=275 95% (92-97) hSBA GMT (IC a 95%) 23 (18-30) 35 (29-41) * % soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4 (contra cepas de referência para antígenos fHbp, NadA, PorA P1.4) e hSBA ≥ 1:5 (contra a cepa de referência para o antígeno NHBA). ** GMT = títulos geométricos médios. Altas porcentagens de indivíduos foram soropositivas no segundo estudo, no qual duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) foram administradas com um mês de intervalo. Uma resposta imune precoce após a primeira dose também foi avaliada. As percentagens de indivíduos soropositivos (isto é, alcançam um hSBA de pelo menos 1: 4) através das cepas variaram de 46% a 95% em um mês após a primeira dose e de 69% a 100% em um mês após a segunda dose. Imunogenicidade em adolescentes (a partir de 11 anos de idade) e adultos Os adolescentes receberam duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), com intervalos de um, dois ou seis meses entre as doses; estes dados estão resumidos nas Tabelas 5 e 6. Em estudos com adultos, os dados também foram obtidos após a administração de duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), com um intervalo de um mês ou dois meses entre as doses (vide Tabela 5). Os esquemas de vacinação de duas doses administradas com um intervalo de um ou dois meses mostraram respostas imunológicas semelhantes em adultos e adolescentes. Respostas semelhantes foram também observadas em adolescentes que receberam duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) com um intervalo de seis meses. Tabela 5. Respostas de anticorpos bactericidas séricos em adolescentes ou adultos, um mês após a administração de duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), aplicada de acordo com os diferentes esquemas de duas doses, e persistência de anticorpos bactericidas 18 a 23 meses após a segunda dose Antígenos   Adolescentes Adultos Meses 0,1 Meses 0,2 Meses 0,6 Meses 0,1 Meses 0,2 fHbp 1 mês após a 2a dose N=638 N=319 N=86 N=28 N=46 % soropositivo* (IC a 95%) 100% (99-100) 100% (99-100) 100% (99-100) 100% (88-100) 100% (92-100) hSBA GMT** (IC a 95%) 210 (193-229) 234 (209-263) 218 (157-302) 100 (75-133) 93 (71-121) 18-23 meses após a 2a dose N=102 N=106 N=49 - - % soropositivo* (IC a 95%) 82% (74-89) 81% (72-88) 84% (70-93) - - hSBA GMT** (IC a 95%) 29 (20-42) 34 (24-49) 27 (16-45) - - NadA 1 mês após a 2a dose N=639 N=320 N=86 N=28 N=46 % soropositivo (IC a 95%) 100% (99-100) 99% (98-100) 99% (94-100) 100% (88-100) 100% (92-100) hSBA GMT (IC a 95%) 490 (455-528) 734 (653-825) 880 (675-1147) 566 (338-948) 144 (108-193) 18-23 meses após a 2a dose N=102 N=106 N=49 - - % soropositivo* (IC a 95%) 93% (86-97) 95% (89-98) 94% (83-99) - - hSBA GMT** (IC a 95%) 40 (30-54) 43 (33-58) 65 (43-98) - - PorA P1.4 1 mês após a 2a dose N=639 N=319 N=86 N=28 N=46 % soropositivo (IC a 95%) 100% (99-100) 100% (99-100) 100% (96-100) 96% (82-100) 91% (79-98) hSBA GMT (IC a 95%) 92 (84-102) 123 (107-142) 140 (101-195) 47 (30-75) 32 (21-48) 18-23 meses após a 2a dose N=102 N=106 N=49 - - % soropositivo* (IC a 95%) 75% (65-83) 75% (66-83) 86% (73-94) - - hSBA GMT** (IC a 95%) 17 (12-24) 19 (14-27) 27 (17-43) - - NHBA 1 mês após a 2a dose N=46 N=46 - - - % soropositivo (IC a 95%) 100% (92-100) 100% (92-100) - - - hSBA GMT (IC a 95%) 99 (76-129) 107 (82-140) - - - * % soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4. ** GMT = títulos geométricos médios. No estudo com adolescentes, as respostas bactericidas após duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) foram estratificadas por um hSBA basal menor que 1:4, igual a 1:4 ou superior a 1:4. As porcentagens de sororesposta e porcentagens de indivíduos com, pelo menos, um aumento de 4 vezes no título basal de hSBA, um mês após a administração da segunda dose da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), estão resumidas na Tabela 6. Após a vacinação com a Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), uma alta porcentagem de indivíduos foi soropositiva e teve um aumento de 4 vezes nos títulos de hSBA, independente do estado pré-vacinação. Tabela 6. Porcentagem de adolescentes com sororesposta e com um aumento de pelo menos 4 vezes nos títulos bactericidas um mês após a administração de duas doses da Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante), aplicada de acordo com diferentes esquemas de duas doses - estratificada pelos títulos pré-vacinação Antígeno     Meses 0, 1 Meses 0, 2 Meses 0, 6 fHbp % soropositivo* (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=369 100% (98-100) N=179 100% (98-100) N=55 100% (94-100) Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=269 100% (99-100) N=140 100% (97-100) N=31 100% (89-100) % aumento de 4 vezes (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=369 100% (98-100) N=179 100% (98-100) N=55 100% (94-100) Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=268 90% (86-93) N=140 86% (80-92) N=31 90% (74-98) NadA % soropositivo (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=427 100% (99-100) N=211 99% (97-100) N=64 98% (92-100) Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=212 100% (98-100) N=109 100% (97-100) N=22 100% (85-100) % aumento de 4 vezes (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=426 99% (98-100) N=211 99% (97-100) N=64 98% (92-100) Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=212 96% (93-98) N=109 95% (90-98) N=22 95% (77-100) PorA P1.4 % soropositivo (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=427 100% (98-100) N=208 100% (98-100) N=64 100% (94-100) Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=212 100% (98-100) N=111 100% (97-100) N=22 100% (85-100) % aumento de 4 vezes (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=426 99% (98-100) N=208 100% (98-100) N=64 100% (94-100) Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=211 81% (75-86) N=111 77% (68-84) N=22 82% (60-95) NHBA % soropositivo (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=2 100% (16-100) N=9 100% (66-100) - Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=44 100% (92-100) N=37 100% (91-100) - % aumento de 4 vezes (IC a 95%) Título pré-vacinação < 1:4 N=2 100% (16-100) N=9 89% (52-100) - Título pré-vacinação ≥ 1:4 N=44 30% (17-45) N=37 19% (8-35) - *% soropositivo = porcentagem de indivíduos que atingiram um hSBA ≥ 1:4. Características Farmacológicas Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico Vacinas meningocócicas, código ATC: J07AH09 Propriedades farmacocinéticas A avaliação das propriedades farmacocinéticas não é necessária para as vacinas; portanto, nenhum estudo farmacocinético foi conduzido com a vacina. Dados Epidemiológicos A doença meningocócica invasiva (DMI) é uma importante causa de meningite e sepse, que pode conduzir à mortalidade (até 20% dos casos de DMI), ou sequelas permanentes (11-20% dos sobreviventes). A incidência de DMI de todos os sorogrupos atualmente no Brasil é de aproximadamente 2,0 por 100.000 habitantes, embora taxas de incidência um pouco maiores sejam relatadas em áreas urbanas. A maior incidência de DMI ocorre em lactentes com menos de 1 ano de idade (17 por 100.000 habitantes), seguida por crianças de 1 a 4 anos de idade (7 por 100.000 habitantes). A incidência diminui ainda mais com o aumento da idade. Maiores taxas de incidência foram observadas durante as epidemias de DMI. Há 12 cápsulas distintas de polissacarídeos, mas no Brasil somente os sorogrupos B, C, W e Y causam DMI. Não foram observadas doenças causadas pelo sorogrupo A no Brasil em várias décadas. De acordo com a rede de vigilância de laboratórios sentinelas SIREVA II, 26% das DMI no Brasil em 2009 foram causadas pelo grupo B. A distribuição dos grupos causadores da DMI varia conforme a região, sendo o grupo B ainda o mais prevalente dos sorogrupos causadores de doença nos estados do Sul do Brasil. Com base no Multi Locus Sequence Typing (MLST), o meningococo do grupo B demonstra significativa diversidade. Além de causar doença endêmica, o grupo B tem causado surtos prolongados devido às cepas hipervirulentas, incluindo a ST-32 (França, Oregon (EUA)) e ST-41/44 (Noruega, Nova Zelândia). O Brasil testemunhou prolongadas epidemias de DMI pelo grupo B em meados dos anos 1980 até 2002. Estudos obtidos dos isolados de DMI durante estes surtos relataram que a maioria das cepas do grupo B pertencia ao complexo ST-32. Atualmente, não existem estudos mais recentes sobre a distribuição de complexo circulante/soro(sub)tipos a nível nacional. Com base nos dados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de cada 10 casos sorogrupados de doença meningocócica invasiva em crianças com menos de 5 anos de idade no Brasil em 2015, 6 foram causados pelo meningococo B. Mecanismos de ação A imunização com a Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) tem o objetivo de estimular a produção de anticorpos bactericidas que reconhecem os antígenos NHBA, NadA, fHbp e PorA P1.4 (o antígeno imunodominante presente no componente OMV) da vacina e com os quais se espera um efeito protetor contra a doença meningocócica invasiva (DMI). Como esses antígenos são expressos de forma variável por diferentes cepas, os meningococos que os expressam a níveis suficientes são passíveis de eliminação pelos anticorpos induzidos pela vacina. O Sistema de Tipagem de Antígenos Meningocócicos - Meningococcal Antigen Typing System (MATS), foi desenvolvido para relacionar os perfis antigênicos de diferentes cepas de bactérias meningocócicas do grupo B com a capacidade de eliminação das cepas através do Ensaio de Anticorpos Bactericidas Séricos, utilizando soro humano como fonte de complemento (hSBA) e, desta maneira, estimar a amplitude de cobertura das cepas. Com base na análise pelo MATS dos isolados meningocócicos invasivos do grupo B coletados em 2010, a estimativa de cobertura das cepas pela Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) no Brasil é de 81% (intervalo de confiança a 95%: 71% - 95%). Os antígenos presentes na Vacina Adsorvida Meningocócica B (Recombinante) foram também expressos por cepas pertencentes a outros grupos meningocócicos além do grupo B. Dados limitados indicam proteção contra algumas cepas além das pertencentes ao grupo B; no entanto, a extensão desta proteção adicional ainda não está totalmente determinada. Dados de segurança não clínicos Os dados não clínicos não revelam nenhum risco para humanos com base nos estudos de toxicidade de dose repetida e nos estudos de toxicidade reprodutiva e de desenvolvimento.

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