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Voltaflan Comprimido

Dor, Febre e Contusão
Sobre este Remédio

Voltaflan Comprimido, para o que é indicado e para o que serve?

Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo; artrite reumatoide; artrite reumatoide juvenil; espondilite anquilosante; osteoartrose e espondilartrites. Síndromes dolorosas da coluna vertebral. Reumatismo não-articular. Crises agudas de gota. Inflamações pós-traumáticas e pós-operatórias dolorosas e inchaço, como por exemplo após cirurgia dentária ou ortopédica. Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplo, dismenorreia primária ou anexite. Como adjuvante no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor ou inflamação do ouvido, nariz ou garganta, como por exemplo, faringoamigdalites, otites, respeitando os princípios terapêuticos gerais de que a doença de base deve ser tratada adequadamente. A febre isoladamente não é uma indicação. Como o Voltaflan Comprimido funciona? O diclofenaco, um derivado do ácido fenilacético, é um anti-inflamatório não-esteroide, inibidor da enzima ciclo-oxigenase ocasionando inibição da síntese de prostaglandinas em níveis central e periférico. Deposita-se no tecido subcutâneo reduzindo a atividade das prostaglandinas e inibindo a síntese de outros mediadores locais da resposta inflamatória. Como analgésico, bloqueia a geração do impulso da dor por ação periférica e inibe a síntese de mediadores da dor (estímulo mecânico e químico).

Quais as contraindicações do Voltaflan Comprimido?

Úlcera péptica. Hipersensibilidade conhecida à substância ativa. O diclofenaco sódico também é contraindicado em pacientes nos quais as crises de asma, urticária ou rinite aguda são desencadeadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outras drogas com atividade inibidora da prostaglandina-sintetase. Não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casps de artrite juvenil crônica.

Como usar o Voltaflan Comprimido?

Comprimidos revestidos 50 mg Como regra, a dose diária inicial é 100-150 mg. Em casos mais leves bem como para terapia prolongada, 75-100 mg por dia é geralmente suficiente. A dose diária pode ser, geralmente, prescrita em 2-3 doses fracionadas. No tratamento da dismenorreia primária, a dose diária que deve ser individualmente adaptada, é geralmente de 50 a 150 mg. Inicialmente a dose de 50 a 100 mg deve ser administrada e, se necessária, elevada no decorrer de vários ciclos menstruais até o máximo de 200 mg/dia. O tratamento deve ser iniciado aos primeiros sintomas e, dependendo da sintomatologia, pode continuar por alguns dias. Os comprimidos não são recomendados para uso infantil. Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições. Comprimidos revestidos 100 mg Um comprimido revestido 100 mg diariamente. Se necessário, a dose diária pode ser aumentada a 150 mg, prescrevendo-se adicionalmente os comprimidos revestidos de 50 mg. Quando os sintomas forem mais pronunciados durante a noite ou pela manhã, os comprimidos revestidos 100 mg deverão ser administrados preferencialmente à noite. Para casos mais leves, bem como para tratamentos mais longos, quando a dosagem mais baixa é suficiente, estão disponíveis outras formas farmacêuticas do produto, os comprimidos revestidos 100 mg não devem ser administrados a crianças devido à alta dosagem. Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições. Comprimidos revestidos 75 mg Como regra geral, a dose diária é de 75 a 150 mg, ou seja, um ou dois comprimidos ao dia. Para casos mais leves, assim como para terapia a longo prazo, um comprimido ao dia geralmente é suficiente. Quando os sintomas forem mais pronunciados durante a noite ou pela manhã, os comprimidos deverão ser administrados preferencialmente à noite. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido, de preferência junto às refeições. Os comprimidos revestidos 75 mg não devem ser administrados a crianças.

Quais cuidados devo ter ao usar o Voltaflan Comprimido?

Uma supervisão médica cuidadosa é imprescindível em pacientes portadores de sintomas indicativos de distúrbios gastrintestinais, com história que sugira ulceração gastrintestinal, com colite ulcerativa ou com doença de Chron, bem como em pacientes com insuficiência hepática grave. Sangramentos ou ulcerações/perfurações gastrintestinais, em geral, apresentam consequências mais sérias em pacientes idosos. Estas podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sintomas de advertência ou história prévia; nestes raros casos, o medicamento deve ser descontinuado. Devido à importância das prostaglandinas para a manutenção do fluxo renal, deve -se dar uma atenção especial para pacientes com deficiência da função cardíaca ou renal, para pacientes idosos, pacientes sob tratamento com diuréticos, e naqueles com depleção do volume extracelular de qualquer origem, por exemplo, nas condições de peri ou pós-operatório no caso de cirurgias de grande porte. Nestes casos, quando há utilização do diclofenaco sódico, é recomendável uma monitorização da função renal como medida de precaução. A descontinuação do tratamento é seguida pela recuperação ao estado de pré-tratamento. Em pacientes idosos debilitados ou naqueles com baixo peso corpóreo, é particularmente recomendável a utilização da posologia eficaz mais baixa. Como com outros agentes anti-inflamatórios não-esteroides, podem ocorrer elevações dos níveis de uma ou mais enzimas hepáticas com o uso de diclofenaco sódico. Durante os tratamentos prolongados é recomendável a monitorização da função hepática como medida de precaução. Na ocorrência de sinais ou sintomas indicativos do desenvolvimento de doença hepática, ou de outras manifestações (por exemplo, eosinofi lia, erupções), ou se os testes anormais para a função hepática persistirem ou piorarem, o tratamento com o medicamento deverá ser descontinuado. Hepatite poderá ocorrer com ou sem sintomas prodrômicos. Deve- se ter cautela quando da administração de diclofenaco sódico a pacientes portadores de porfi ria hepática, uma vez que o medicamento pode desencadear uma crise. Durante o tratamento prolongado com diclofenaco sódico (como com outros agentes anti-inflamatórios não-esteroides) recomenda-se monitorizar o hemograma. Assim como com outros agentes anti-inflamatórios não-esteroides, reações alérgicas, incluindo reações anafi láticas/anafi lactoides, poderão também ocorrer sem a prévia exposição à droga. Pacientes que sentirem tonturas ou outros distúrbios do SNC, devem abster-se de dirigir veículos e/ou operar máquinas. Uso na gravidez e lactação O diclofenaco sódico somente deve ser usado durante a gravidez quando houver indicação formal, utilizando-se a menor posologia eficaz. Como ocorre para outros inibidores da prostaglandina-sintetase, essa orientação aplica-se particularmente aos três últimos meses de gestação (pela possibilidade de ocorrer inércia uterina e/ ou fechamento prematuro do canal arterial). Após dose oral de 50 mg administrada a cada 8 horas, a substância ativa passa para o leite materno, todavia, em quantidades tão pequenas, que não são esperados efeitos indesejáveis sobre o lactente. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está amamentando. Mutagenicidade, carcinogenicidade e toxicidade sobre a reprodução Nos estudos conduzidos, o diclofenaco não mostrou efeitos carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos. Uso Geriátrico O produto pode ser usado por pessoas acima de 65 anos de idade, desde que observadas as precauções comuns ao medicamento.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Voltaflan Comprimido?

Trato gastrintestinal Ocasionais Epigastralgia, distúrbios gastrintestinais tais como náusea, vômito, diarreia, cólicas abdominais, dispepsia, flatulência, anorexia. Casos raros Sangramentos gastrintestinais, hematêmese, melena, úlcera péptica com ou sem hemorragia ou perfuração, diarreia sanguinolenta. Casos isolados Colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou protocolite de Chron, estomatite aftosa, glossite, lesões esofágicas, constipação. Proctite (supositórios). Sistema nervoso Central (e periférico) Ocasionais Cefaleia, tontura ou vertigem. Casos raros Sonolência. Casos isolados Distúrbios da sensibilidade, incluindo parestesia, distúrbios da memória, distúrbios da visão (visão borrada, diplopia), deficiência auditiva, tinitus, insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelo, tremores, reações psicóticas, alterações do paladar. Pele Ocasionais Rash ou erupções cutâneas. Casos raros Urticária. Casos isolados Eritroderma (dermatite esfoliativa), perda de cabelo, reação de fotossensibilidade, púrpura, incluindo púrpura alérgica, erupção bolhosa, eczema, eritema multiforrne, síndrome de Steven-Johnson, síndrome de Lyell’s. Sistema urogenital Casos isolados Insuficiência renal aguda, anormalidades urinárias tais como: hematúria, proteinúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, necrose papilar. Fígado Ocasionais Elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases (TGO, TGP). Casos raros: Hepatite, com ou sem icterícia. Casos isolados Hepatite fulminante. Sangue Casos isolados Trombocitopenia, leucopenia, anemia (hemolítica e aplástica), agranulocitose. Hipersensibilidade Casos raros Reações de hipersensibilidade, tais como: asma, reações sistêmicas anafiláticas/anafi lactoides, incluindo hipotensão. Outras Casos raros Edema. Casos isolados Impotência (a associação com a administração de diclofenaco sódico é duvidosa), palpitação, dor no peito, hipertensão. Informe a seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como dor de estômago, náusea, vômito, diarreia, má digestão, prisão de ventre, falta de apetite, dor de cabeça, tontura, vermelhidão da pele.

Qual a composição do Voltaflan Comprimido?

Cada comprimido revestido de 50 mg contém: Diclofenaco sódico 50 mg Excipientes q.s.p 1 comprimido revestido Excipientes: celulose microcristalina, lactose, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, eudragit L 100, álcool isopropílico, talco, trietilcitrato, dióxido de titânio, corante laca amarelo n° 6, polissorbato 80, simeticona, macrogol, eudragit L 30 D, corante sicovit marrom 75 e 172 e água. Cada comprimido revestido de 75 mg contém: Diclofenaco sódico 75 mg Excipientes q.s.p 1 comprimido revestido Excipientes: celulose microcristalina, lactose, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, carbômer, eudragit L 100, álcool isopropílico, talco, trietilcitrato, dióxido de titânio, corante vermelho laca n° 40, polissorbato 80, simeticona, macrogol, eudragit L 30 D e água. Cada comprimido revestido de 100 mg contém: Diclofenaco sódico 100 mg Excipientes q.s.p 1 comprimido revestido Excipientes: celulose microcristalina, lactose, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, carbômer, dióxido de titânio, corante laca amarelo 5, polissorbato 80, simeticona, macrogol, eudragit L 30 D, talco, trietilcitrato, álcool isopropílico e água. Apresentação do Voltaflan Comprimido Comprimidos revestidos Embalagem contendo 20 comprimidos de 50 mg. Embalagem contendo 10 comprimidos de 100 mg. Embalagem contendo 20 comprimidos de 75 mg. Uso oral. Uso adulto.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Voltaflan Comprimido maior do que a recomendada?

O tratamento de intoxicação aguda com agentes anti-inflamatórios não-esteroides consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Não há quadro clínico típico resultante da superdosagem de diclofenaco. As medidas terapêuticas a serem tomadas em casos de superdosagem são: para a forma oral, lavagem gástrica e tratamento com carvão ativado, tão cedo quanto possível após a superdosagem ajudam a evitar a absorção. Tratamento sintomático e de suporte deve ser administrado em caso de complicações, tais como hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória. Terapias específicas tais como diurese forçada, diálise ou hemoperfusão provavelmente não ajudam na eliminação de agentes anti-inflamatórios não-esteroides em decorrência de seu alto índice de ligação a proteínas e metabolismo extenso.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Voltaflan Comprimido com outros remédios?

Ao ser administrado juntamente com formulações contendo lítio ou digoxina, o diclofenaco pode elevar suas concentrações plasmáticas; mas ainda não foi encontrado nenhum sinal clínico de superdosagem nestes casos. Vários agentes anti-inflamatórios não-esteroides são responsáveis pela inibição da atividade de diuréticos. O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio pode estar associado à elevação dos níveis séricos do potássio o que torna necessário o controle dos níveis séricos deste íon. A administração concomitante de agentes anti-inflamatórios não-esteroides sistêmicos pode aumentar a ocorrência de reações adversas. Embora as investigações clínicas não pareçam indicar que o diclofenaco sódico apresente uma influência sobre o efeito dos anticoagulantes, existem relatos de uma elevação do risco de hemorragias com o uso combinado de diclofenaco e terapia anticoagulante. Consequentemente nestes casos, é recomendável uma monitorização dos pacientes. Como com outros agentes anti-inflamatórios não- esteroides, o diclofenaco em altas doses pode inibir temporariamente a agregação plaquetária. Estudos clínicos mostraram que o diclofenaco pode ser administrado juntamente com agentes antidiabéticos orais sem influenciar seus efeitos clínicos. Existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes na presença do diclofenaco, o que determina a necessidade de um ajuste posológico dos agentes hipoglicemiantes. Cuidado deve ser tomado quando drogas anti-inflamatórias não-esteroides forem administradas menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato, uma vez que a concentração sérica desta droga pode se elevar e sua toxicidade ser aumentada. Um aumento de nefrotoxicidade da ciclosporina pode ocorrer por efeitos dos agentes anti-inflamatórios sobre as prostaglandinas renais. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Não tome medicamento sem conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Voltaflan Comprimido (Diclofenaco Sódico)?

Resultados de Eficácia O Diclofenaco Sódico sódico tem efeito efetivo especialmente na dor relativa à inflamação tecidual. Estudos demonstram a diminuição do consumo de narcóticos devido ao decréscimo de dores pós-operatórias, quando 75 mg de Diclofenaco Sódico sódico é administrado, por via intramuscular, uma ou duas vezes ao dia, ou a mesma dose, por via endovenosa, em infusão de 5 mg/hora. O Diclofenaco Sódico sódico – entérico e comprimidos – é efetivo na supressão dos sinais de inflamação pós-operatória, especialmente de cirurgia dentária. Três doses diárias de diclofenaco, 50 mg, aliviaram as dores de diversos tipos de danos teciduais quando comparadas ao placebo em estudo multicêntrico, duplo-cego com 229 pacientes. Síndromes dolorosas da coluna têm sua intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego entre 227 pacientes. Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco. Estudos controlados por placebo demonstraram que o Diclofenaco Sódico age no tratamento de artrite reumatoide com doses diárias de 75 a 200 mg. A eficácia de comprimidos revestidos de liberação prolongada de 100 mg de Diclofenaco Sódico foi avaliada entre 414 pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo não articular. Observou-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4% dos pacientes no 10º dia de tratamento e de 94,7% no 20º dia. No tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional (n=15.000), observa-se eficácia na utilização de diclofenaco. Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico com Diclofenaco Sódico para o alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos pacientes. Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas pela administração de Diclofenaco Sódico sódico entre 75 e 150 mg diários. No tratamento de crises de gota entre 57 pacientes observou-se alívio da dor após 48 horas de tratamento com Diclofenaco Sódico injetável. Estudos abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não esteroidais, entre eles o Diclofenaco Sódico sódico, são efetivos no tratamento da cólica biliar. A administração de 75 mg de diclofenaco, por via oral, foi efetiva no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal aguda após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi observado até 3 horas após a administração. A administração de 50 mg ou 75 mg de Diclofenaco Sódico intramuscular tem a mesma eficácia do estudo acima, mas com início de ação observado após 30 minutos. Referências Bibliográficas 1. Burian M, Tegeder I, Seegel M, Geisslinger G. Peripheral and central antihyperalgesic effects of diclofenac in model of human inflammatory pain. Clin Pharmacol Ther 2003, 74 (2): 113-20. 2. 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Mecanismo de ação Diclofenaco Sódico contém Diclofenaco Sódico sódico, substância não esteroide, com acentuadas propriedades antirreumática, antiinflamatória, analgésica e antipirética. A inibição da biossíntese de prostaglandina, que foi demonstrada em experimentos, é considerada fundamental no seu mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham um importante papel na causa da inflamação, da dor e da febre. O Diclofenaco Sódico sódico in vitro não suprime a biossíntese de proteoglicanos na cartilagem, em concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem. Farmacodinâmica Em doenças reumáticas, as propriedades anti-inflamatória e analgésica de Diclofenaco Sódico fazem com que haja resposta clínica, caracterizada por acentuado alívio de sinais e sintomas, como dor em repouso, dor ao movimento, rigidez matinal e inflamação das articulações, bem como melhora funcional. Em condições inflamatórias pós-operatórias e pós-traumáticas, Diclofenaco Sódico alivia rapidamente tanto a dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento. Estudos clínicos demonstraram que Diclofenaco Sódico também exerce um pronunciado efeito analgésico na dor moderada e na grave de origem não reumática. Estudos clínicos revelaram que, na dismenorreia primária, Diclofenaco Sódico é capaz de melhorar a dor e reduzir a intensidade do sangramento. Farmacocinética Absorção O Diclofenaco Sódico é completamente absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo estômago. Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser retardado devido ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/mL (5 mcmol/L) é atingido em média 2 horas após o uso de um comprimido de 50 mg. A passagem dos comprimidos pelo estômago é mais lenta quando ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes das refeições, mas a quantidade de Diclofenaco Sódico absorvida permanece a mesma. Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente. O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados. Exclusivo Solução Injetável Após a administração de 75 mg de Diclofenaco Sódico por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/mL (8 mcmol/L) são atingidos após aproximadamente 20 minutos. Quando 75 mg de Diclofenaco Sódico são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg/mL (5,9 mcmol/L). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas proporcionam concentrações em platôs proporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem-se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios. A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC, após administração oral ou retal, porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada durante a primeira passagem através do fígado (efeito de "primeira passagem"), quando administrada via oral ou retal. O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo, desde que sejam observados os intervalos de dose recomendados. Exclusivo Comprimido Liberação Prolongada Baseado na recuperação na urina do Diclofenaco Sódico e seus metabólitos hidroxilados, a quantidade de Diclofenaco Sódico liberada e absorvida a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é a mesma em relação aos comprimidos gastrorresistentes. Entretanto, a disponibilidade sistêmica do Diclofenaco Sódico a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada é, em média, cerca de 82% da disponibilidade sistêmica atingida a partir de uma dose equivalente na forma farmacêutica comprimidos gastrorresistentes (possivelmente devido ao metabolismo de primeira passagem). Como resultado da liberação mais lenta do ativo a partir dos comprimidos revestidos de liberação prolongada, os picos de concentrações plasmáticas atingidos são menores que os observados após administração dos comprimidos gastrorresistentes. Os picos médios das concentrações plasmáticas de 0,5 mcg/mL (1,6 mcmol/L) são atingidos em média 4 horas após a ingestão de um comprimido revestido de liberação prolongada de 100 mg. Alimentos não têm influência clinicamente relevante na absorção e na disponibilidade sistêmica de Diclofenaco Sódico. Por outro lado, concentrações plasmáticas médias de 13 ng/mL podem ser registradas 24 horas após a administração de Diclofenaco Sódico Retard. Como aproximadamente metade do Diclofenaco Sódico é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após administração retal ou oral é cerca de metade daquela observada com uma dose parenteral equivalente. Concentrações mais baixas são ao redor de 22 ng/mL (70 nmol/L) durante o tratamento com Diclofenaco Sódico Retard, 1 vez ao dia. O comportamento farmacocinético não se altera após administrações repetidas. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dosagem recomendados. Distribuição 99,7% do Diclofenaco Sódico liga-se a proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%). O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L/kg. O Diclofenaco Sódico penetra no fluído sinovial, onde as concentrações máximas são medidas de 2-4 horas após serem atingidos os valores de pico plasmático. A meia-vida aparente de eliminação do fluido sinovial é de 3-6 horas. Duas horas após atingidos os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial que no plasma, permanecendo mais altas por até 12 horas. O Diclofenaco Sódico foi detectado em baixa concentração (100 ng/mL) no leite materno em uma lactante. A quantidade estimada ingerida por uma criança que consome leite materno é equivalente a 0,03 mg /kg/dia de dose. Biotransformação/metabolismo A biotransformação do Diclofenaco Sódico ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta, mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3’-hidroxi-, 4’-hidroxi-, 5-hidroxi-, 4’,5-hidroxi- e 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos fenólicos são biologicamente ativos, mas em extensão muito menor que o diclofenaco. Eliminação O clearance (depuração) sistêmico total do Diclofenaco Sódico do plasma é de 263 ± 56 mL/min (valor médio ± DP). A meiavida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo os dois ativos, também têm meiavidaplasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito, 3’-hidroxi-4’-metoxi-diclofenaco, tem meia-vida plasmática mais longa. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo. Cerca de 60% da dose administrada é excretada na urina como conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminada como metabólitos através da bile nas fezes. Linearidade/não linearidade A quantidade absorvida é linearmente relacionada à dose. Populações especiais Pacientes geriátricos Não foram observadas diferenças idade-dependente relevantes na absorção, metabolismo ou excreção do fármaco. Insuficiência renal Em pacientes com insuficiência renal não se pode inferir, a partir da cinética de dose-única, o acúmulo da substância ativa inalterada quando se aplica o esquema normal de dose. A um clearance (depuração) de creatinina < 10 mL/min, os níveis plasmáticos de steady-state (estado de equilíbrio) calculados dos hidróxi metabólitos são cerca de 4 vezes maiores que em indivíduos normais. Entretanto, os metabólitos são, ao final, excretados através da bile. Insuficiência hepática Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e metabolismo do Diclofenaco Sódico é a mesma que em pacientes sem doença hepática. Dados de segurança pré-clínicos. Dados pré-clínicos de estudos de toxicidade com doses agudas ou repetidas, bem como estudos de genotoxicidade, mutagenicidade, carcinogenicidade com Diclofenaco Sódico relevaram que Diclofenaco Sódico nas doses terapêuticas recomendadas não causa nenhum dano específico para humanos. Em estudos pré-clínicos padrão, não houve nenhuma evidência de que Diclofenaco Sódico possui potencial efeito teratogênico em camundongos, ratos e coelhos. O Diclofenaco Sódico não influencia a fertilidade das matrizes (ratos). Exceto pelos efeitos fetais em doses maternais tóxicas, o desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole também não foi afetado. A administração de AINEs (incluindo diclofenaco) inibiu a ovulação de coelho e implantação e placentação em ratos, e levou a um fechamento prematuro do canal arterial em ratas grávidas. Doses maternais tóxicas de Diclofenaco Sódico foram associadas com distocia, gestação prolongada, diminuição da sobrevida fetal e retardo do crescimento intrauterino em ratos. Os leves efeitos do Diclofenaco Sódico sobre os parâmetros de reprodução e parto, bem como a constrição do canal arterial no útero são consequências farmacológicas desta classe de inibidores da síntese de prostaglandinas.

Como devo armazenar o Voltaflan Comprimido?

Evitar calor excessivo (temperatura superior a 400 C) e proteger da umidade. O prazo de validade está indicado na embalagem produto. Atenção: Não utilize o produto após vencido o prazo de validade, sob o risco de não produzir os efeitos desejados. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Voltaflan Comprimido

Reg. MS nº 1.0577.0159 Farm. Resp.: Dr. Marcelo Ramos CRF-SP nº 16.440 Registrado por: Bunker Indústria Farmacêutica Ltda. Rua Aníbal dos Anjos Carvalho, 212 - Cidade Dutra São Paulo - SP C.N.P.J. 47.100.862/0001-50 Indústria Brasileira Embalado por: Tecnopharma Indústria e Comércio de Embalagens Ltda. Rua Joaquim Severino, 17 São Paulo - SP Embalado por: Instituto Terapêutico Delta Ltda. Estrada do Capovilla, 129 Indaiatuba - SP Número do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho. Venda sob prescrição médica.

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