Sobre este Remédio

Zemaira, para o que é indicado e para o que serve?

Zemaira® é utilizado em adultos com uma deficiência conhecida da alfa1antitripsina grave, uma doença hereditária também chamada de deficiência de alfa1antitripsina, que desenvolveu uma doença pulmonar chamada enfisema. O enfisema se desenvolve quando o déficit da alfa1antitripsina resulta em uma condição na qual a elastase neutrofílica não está sendo adequadamente controlada, danificando os pequenos sacos de ar nos pulmões através dos quais o oxigênio passa para o corpo. Por causa deste dano, os pulmões não funcionam adequadamente. A utilização regular deste medicamento aumenta os níveis sanguíneos e pulmonares da alfa1antitripsina, retardando assim a progressão do enfisema.

Como o Zemaira funciona?

Zemaira® contém a enzima alfa1antitripsina ativa, que é um componente normal do sangue humano. Também é encontrado no pulmão, onde sua principal função é proteger o tecido pulmonar limitando a ação de uma determinada enzima, chamada elastase neutrofílica. A elastase neutrofílica pode causar danos se a sua ação não for controlada (por exemplo, no caso de ter uma deficiência da alfa1antitripsina).

Quais as contraindicações do Zemaira?

Zemaira® não deve ser usado em pacientes com histórico de reações alérgicas à substância ativa ou à qualquer um dos componentes deste medicamento. Zemaira® não deve ser usado em pacientes com deficiência de certas proteínas do sangue chamadas de imunoglobulina tipo A (IgA) e que tenham desenvolvido anticorpos contra ela. Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com histórico de anafilaxia ou resposta sistêmica grave aos produtos contendo alfa1antitripsina.

Como usar o Zemaira?

O tratamento deve ser iniciado e supervisionado por um profissional de saúde com experiência na utilização de alfa1antitripsina ou no tratamento da deficiência de alfa1antitripsina. Dose Seu médico irá determinar a dose adequada para sua condição com base no seu peso corporal. A dose recomendada de Zemaira® é de 60 mg/kg de peso corporal e deve ser administrada uma vez por semana. Uso em crianças e adolescentes A dose de Zemaira® em crianças e adolescentes (menores de 18 anos) ainda não foi estabelecida. Uso em idosos A segurança e eficácia de Zemaira® em pacientes idosos (com 65 anos ou mais) não foram estabelecidas em estudos clínicos específicos. Pacientes com insuficiência renal ou hepática Nenhuma investigação especial foi realizada. Nenhum regime de dose alternativo pode ser recomendado para esses pacientes. Método de Administração Após a reconstituição, Zemaira® somente deve ser administrado por infusão, na veia. O pó deve ser reconstituído com água para injetáveis (ver instruções para reconstituição abaixo). A infusão da solução de Zemaira® leva aproximadamente 15 minutos (a uma velocidade de infusão de aproximadamente 0,08 mL/kg/min). Seu médico irá determinar a velocidade de infusão apropriada com base no peso e tolerabilidade do paciente. Administrar em temperatura ambiente, no máximo três horas após a reconstituição, uma vez que Zemaira® não contém nenhum conservante antimicrobiano. O frasco de Zemaira® é para uso único somente. Após a administração, qualquer solução não utilizada e os equipamentos de administração devem ser descartados apropriadamente. Não utilizar se o produto estiver congelado. Para informações mais detalhadas, siga as etapas abaixo de preparação e reconstituição de Zemaira®. Instruções Gerais A reconstituição deve ser realizada de acordo com as instruções abaixo. O produto deve ser reconstituído, administrado e manuseado com cuidado, utilizando técnica asséptica para manter a esterilidade do produto. Não use acessórios estéreis para reconstituição se sua embalagem estiver aberta ou se estiverem danificados. Inspecione a solução reconstituída quanto a partículas e descoloração antes da administração. A solução deve ser límpida, incolor a levemente amarelada e livre de partículas visíveis. O pó deve ser reconstituído com 20 mL de diluente (água para injetáveis). A reconstituição total de um frasco-ampola deve ser obtida dentro de 5 minutos. Apresentação com dispositivo de transferência O dispositivo de transferência (Fig. 1), fornecido na embalagem é composto por uma extremidade branca (lado do diluente), que tem um orifício duplo e uma extremidade verde (lado do produto), que tem um orifício único. O uso incorreto do dispositivo de transferência resultará em perda de vácuo e impedirá a transferência do diluente e, consequentemente, a reconstituição do produto. O dispositivo de transferência é estéril (isento de microorganismos). Uma vez que as tampas de proteção forem removidas (etapas 3 e 4, abaixo), não tocar nas extremidades pontiagudas expostas. Reconstituição Garanta que o frasco do produto (lacre verde) e o frasco do diluente (lacre branco) estejam em temperatura ambiente (até 25 ºC). Isso pode ser feito deixando os frascos em temperatura ambiente durante cerca de uma hora ou mantendo-os em suas mãos por alguns minutos. Retire as tampas de plástico de cada um dos frascos que serão utilizados. Limpe assepticamente cada tampa de borracha com uma solução antisséptica (compressa embebida com álcool, não fornecida) e deixe-a secar naturalmente. Retire a tampa protetora da extremidade branca do dispositivo de transferência. Coloque o frasco do diluente sobre uma superfície plana e insira a extremidade branca do dispositivo de transferência no centro da rolha de borracha do frasco do diluente na posição vertical (lacre branco) (Fig. 2). Coloque o frasco do pó (lacre verde) sobre uma superfície plana. Retire a tampa protetora da extremidade verde do dispositivo de transferência (lado do produto). Inverta o frasco do diluente com o dispositivo de transferência conectado e, usando o mínimo de força, insira a extremidade verde do dispositivo de transferência no centro da rolha de borracha do frasco de Zemaira® (lacre verde) na posição vertical (Fig. 3). O flange do dispositivo de transferência deverá ficar sobre a superfície da tampa de modo que o diluente flua para o frasco de Zemaira®. Deixe que o diluente flua para o frasco de Zemaira®. Isso ocorre automaticamente devido ao vácuo no frasco de Zemaira®. Se não houver vácuo no frasco, o diluente não irá fluir para o frasco com o pó liofilizado. Neste caso, não use o produto. Durante a transferência do diluente, molhe completamente o produto liofilizado inclinando levemente o frasco de Zemaira® (Fig. 4). Não permita que o filtro de entrada de ar fique virado para baixo. Tome cuidado para não perder o vácuo, pois isso irá prolongar ou evitar a reconstituição do produto. Quando a transferência do diluente estiver completa, retire o dispositivo de transferência do frasco do produto e descarte adequadamente o frasco do diluente com o dispositivo de transferência em conformidade com os procedimentos de risco biológico. Gire suavemente o frasco de Zemaira® até o pó ficar completamente dissolvido (Fig. 5). Não agite para evitar a formação de espuma. Inspecione visualmente a solução reconstituída. A solução deve ser limpa, incolor a levemente amarelada e livre de partículas visíveis. Não use soluções que estão descoloridas, turvas ou que possuem partículas. Se mais de um frasco de Zemaira® for necessário para atingir a dose requerida, repita as instruções de 1 a 9 acima, utilizando uma embalagem adicional que contenha um dispositivo de transferência. Não reutilize o dispositivo de transferência. Use uma técnica asséptica para transferir as soluções reconstituídas dos frascos para dentro do recipiente de administração (por exemplo, bolsa de infusão IV vazia ou frasco de vidro; não fornecidos) através de um tubo extensor disponível comercialmente (não fornecido com o produto). Administração A solução reconstituída deve ser filtrada, durante a administração, através de um filtro adequado de infusão (recomendado tamanho de poro de 5 µm; não fornecido) e administrada utilizando-se um kit de administração intravenoso (não fornecido com o produto). Conecte o equipo de administração ao frasco contendo o produto reconstituído. Certifique-se que a pinça rolete no equipo de administração esteja fechada. Eleve o frasco contendo o produto reconstituído (se bolsa IV, pendure em um suporte IV). Primeiramente, prepare a câmara apertando a câmara de gotejamento até Zemaira® ter preenchido metade de seu volume. Abra lentamente a pinça rolete no equipo de administração e deixe fluir Zemaira® até atingir a extremidade do tubo sem bolhas de ar. Feche a pinça rolete. Conecte um filtro (recomendado o tamanho de poro de 5 micrômetros) em direção a extremidade do conjunto de administração (não fornecido). Novamente abra a pinça rolete e deixe fluir Zemaira® até que o filtro fique saturado. Conecte a outra extremidade do filtro no conjunto de injeção (exemplo: “butterfly”/equipo de infusão ou cateter de infusão). Injete/infunda a solução reconstituída no interior da veia seguindo as instruções fornecidas pelo médico. A solução deve ser administrada a uma taxa de infusão de aproximadamente 0,08 mL/kg de peso corpóreo/min, determinada pela resposta e conforto do paciente. A dose recomendada de 60 mg/kg de peso corpóreo levará aproximadamente 15 minutos para infundir. Se você perceber que a infusão para ou diminui, pode ser necessário mudar o filtro, pois ele pode estar entupido. Repita então os passos 6-8. Apresentação com dispositivo de transferência com filtro (“Mix2Vial”) Reconstituição Assegure-se de que os frascos-ampola de Zemaira® e de água para injetáveis estejam em temperatura ambiente (25 ºC). Retire a tampa plástica removível do frasco-ampola de água para injetáveis. Higienize a tampa de borracha do frasco-ampola de água para injetáveis com solução antisséptica (compressa embebida com álcool, não fornecida) e deixe-a secar naturalmente. Abra a embalagem do “Mix2Vial” removendo a tampa selo (Figura 1). Não remova o “Mix2Vial” da embalagem. Coloque o frasco-ampola de água para injetáveis em uma superfície plana e limpa e segure o frasco-ampola firmemente. Pegue o “Mix2Vial” junto com sua embalagem e perfure verticalmente o frasco-ampola de água para injetáveis com a extremidade azul do “Mix2Vial” (Figura 2). Remova cuidadosamente a embalagem do “Mix2Vial” segurando pela borda e puxando para cima verticalmente. Certifique-se que você só afastou a embalagem e não todo o “Mix2Vial” (Figura 3). Retire a tampa removível do frasco-ampola de Zemaira®. Higienize a tampa de borracha do frasco-ampola de Zemaira® com solução antisséptica (compressa embebida com álcool, não fornecida) e deixe-a secar naturalmente. Coloque o frasco-ampola de Zemaira® em uma superfície plana e firme. Inverta o frasco-ampola de água para injetáveis com o “Mix2Vial” conectado e perfure verticalmente o frasco-ampola de Zemaira® com a extremidade clara do “Mix2Vial” (Figura 4). A água para injetáveis fluirá automaticamente para dentro do frasco-ampola de Zemaira®. Nota: Assegure que toda a água foi transferida para dentro do frasco-ampola de Zemaira®. Siga as etapas abaixo para remover todo o “Mix2Vial” do frasco-ampola de Zemaira®: Com uma mão segure firmemente o frasco-ampola de Zemaira® conforme mostrado na Figura 5. Com a outra mão, segure firmemente o frasco-ampola de água para injetáveis e a extremidade azul do “Mix2Vial”. Force todo o “Mix2Vial” para o lado até desconectá-lo do frasco-ampola de Zemaira® (Figura 5). Descarte o frasco-ampola de água para injetáveis junto com todo o “Mix2Vial”. Gire suavemente o frasco-ampola de Zemaira® até o pó se dissolver por completo (Figura 6). Não agite. Tome cuidado para não tocar na tampa de borracha. Inspecione visualmente a solução reconstituída. A solução deve ser clara, incolor a ligeiramente amarelada e livre de partículas visíveis. Não utilize soluções descoloridas, turvas ou com partículas. Se mais de um frasco-ampola de Zemaira® for necessário para atingir a dose requerida, repita as etapas 1 a 11 utilizando uma embalagem adicional contendo um novo “Mix2Vial”, que ainda não tenha sido utilizado. Para cada frasco-ampola de Zemaira® use um novo“Mix2Vial”, que ainda não tenha sido utilizado, e um frasco-ampola de água para injetáveis. Use uma técnica asséptica para transferir as soluções reconstituídas para dentro do recipiente de administração (por exemplo, bolsa de infusão IV vazia ou frasco de vidro – não fornecido com o produto) através de um tubo extensor disponível comercialmente (não fornecido com o produto). Administração Conecte o equipo de administração ao frasco contendo o produto reconstituído. Assegure-se de que a pinça rolete do kit de administração esteja fechada. Eleve o frasco contendo o produto reconstituído (caso seja uma bolsa IV, pendure em um suporte para soro). Primeiramente, prepare a câmara pressionando a câmara de gotejamento até Zemaira® ter preenchido metade de seu volume. Abra lentamente a pinça rolete do equipo de administração e deixe Zemaira® fluir até alcançar o fim do tubo, sem bolhas de ar. Feche a pinça rolete. Conecte a outra extremidade do kit de injeção (por exemplo: agulha borboleta ‘butterfly’ / agulha com asas ou cateter). Injete/infunda a solução reconstituída na veia seguindo as instruções fornecidas pelo médico. A solução deve ser administrada a uma taxa de infusão de aproximadamente 0,08 mL/kg de peso corporal/min, determinado pela sua resposta e conforto. A dose recomendada de 60 mg/kg de peso corporal levará aproximadamente 15 minutos para ser infundida. Após a administração, a solução não utilizada e todos os equipamentos de administração devem ser descartados de forma adequada, de acordo com as exigências locais. Não deixe de utilizar este medicamento sem consultar o seu médico ou profissional de saúde. Se o tratamento com Zemaira® for interrompido, a sua condição pode piorar. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Zemaira?

Prossiga imediatamente com a próxima dose e continue os intervalos regulares, como recomendado pelo seu médico ou profissional de saúde. Não tome uma dose em dobro para compensar uma dose esquecida. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Zemaira?

Fale com seu médico ou profissional de saúde antes de usar Zemaira® sobre preocupações, condições de saúde ou problemas que você possa ter. A taxa de infusão determinada pelo seu médico deve ser respeitada. Durante as primeiras infusões, o seu médico irá monitorar de perto seu estado clínico e os sinais vitais. O seu médico poderá decidir diminuir ou interromper completamente a infusão e iniciar o tratamento adequado. Reações alérgicas Você pode ser alérgico a Zemaira® mesmo que tenha recebido anteriormente medicamentos com alfa1antitripsina e os tenha tolerado bem. Em alguns casos podem ocorrer reações alérgicas graves. Pode acontecer particularmente se você não tiver quantidade suficiente da imunoglobulina tipo A (IgA) no sangue (deficiência de IgA). O seu médico irá informá-lo sobre os sinais de reações alérgicas, por exemplo: Batimentos cardíacos mais rápidos (taquicardia); Diminuição da pressão arterial (hipotensão); Tonturas (confusão); Perda temporária de consciência (síncope); Diminuição do consumo de oxigênio; E inchaço da faringe (edema). Informe imediatamente o seu médico ou profissional de saúde se notar alguma reação durante a infusão deste medicamento. Dependendo da natureza e gravidade da reação, o seu médico decidirá interromper a infusão e iniciar o tratamento adequado Agentes transmissíveis Zemaira® é feito a partir de plasma humano (componente líquido do sangue com as células sanguíneas removidas). Quando os medicamentos são feitos a partir de sangue ou plasma humano, algumas medidas são tomadas para evitar que infecções sejam transmitidas aos pacientes. Estas incluem: Seleção cuidadosa de doadores de sangue e plasma para garantir que àqueles em risco de contrair infecções sejam excluídos, Teste para sinais de vírus/infecções em amostras de sangue e plasma doados, Inclusão de etapas no processamento do sangue ou plasma que possam inativar ou remover vírus. Estes tratamentos especiais são considerados eficazes contra certos vírus (como o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus da hepatite A, o vírus da hepatite B, o vírus da hepatite C e o vírus parvovírus B19). Vacinação apropriada para Hepatite A e B deve ser considerada para pacientes em tratamento regular/repetido com alfa1antitripsina derivada do plasma humano. No entanto, apesar destas medidas, quando administrados os medicamentos preparados a partir de sangue ou plasma humano, a possibilidade de transmissão da infecção não pode ser totalmente excluída. Isso também se aplica a qualquer vírus desconhecido ou emergente ou outros tipos de infecções. É altamente recomendável que toda vez que você receber uma dose de Zemaira®, o nome e o número do lote do medicamento sejam registrados, a fim de manter um registro dos lotes utilizados. Gravidez, amamentação e fertilidade Se você estiver grávida ou amamentando, se pode estar grávida ou planeja engravidar, informe o seu médico ou profissional de saúde antes de tomar este medicamento. Gravidez Uma vez que a alfa1antitripsina é um componente normal do sangue humano, não se espera que a dose recomendada deste medicamento cause danos ao feto em desenvolvimento. No entanto, como não existe informação disponível sobre a segurança da utilização de Zemaira® durante a gravidez, se estiver grávida, este medicamento só deve ser prescrito pelo seu médico com cautela. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação Não se sabe se Zemaira® é excretado no leite humano. Se estiver amamentando, o seu médico irá avaliar os riscos e benefícios de tomar este medicamento. Fertilidade Não se sabe se Zemaira® tem efeito na fertilidade humana. Uma vez que a alfa1antitripsina é um componente normal do sangue humano, não são esperados efeitos adversos na fertilidade quando administrado nas doses recomendadas. Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas Zemaira® pode ter uma pequena influência sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Pode ocorrer tontura após a administração deste medicamento. Se sentir tonturas, não deve conduzir ou utilizar máquinas até que a tontura tenha passado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Zemaira?

Como todos os medicamentos, Zemaira® pode causar reações adversas, no entanto, estes não se manifestam em todas as pessoas. Estas reações adversas podem ocorrer mesmo que você tenha recebido previamente alfa1antitripsina e os tenha tolerado bem. Fale imediatamente com seu médico ou profissional de saúde se tiver algum dos seguintes sintomas ao usar o Zemaira®: Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Tontura, dor de cabeça, dispneia (falta de ar), náusea. Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Reações de hipersensibilidade (incluindo taquicardia, hipotensão, confusão, síncope (perda temporária de consciência), diminuição do consumo de oxigênio e inchaço da garganta (edema faríngeo)), parestesia (alteração do sentido ao toque como: calor, formigamento e sensação de dormência dos braços, mãos, pernas e pés), rubor, urticária, erupção cutânea (incluindo erupção esfoliativa e generalizada (em todo o corpo)), astenia (fraqueza), reações no local da infusão incluindo inchaço e vermelhidão (hematoma). Muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) Hipestesia (diminuição do sentido ao toque como: calor, formigamento e sensação de dormência dos braços, mãos, pernas e pés), hiperidrose (suor excessivo), prurido (coceira), dor no peito, calafrios, febre (pirexia), reações anafiláticas graves. Desconhecida Dor nas glândulas linfáticas (massas de tecido de forma oval distribuídas por todo o corpo e que podem ser palpáveis; por exemplo, nas axilas, virilhas ou pescoço), inchaço dos olhos, inchaço do lábio, inchaço da face. Informe imediatamente o seu médico ou profissional de saúde se notar algum sinal de reações alérgicas durante a administração de Zemaira®. Dependendo da natureza e gravidade da reação, o seu médico ou profissional de saúde irá decidir entre a diminuição ou interrupção da administração e utilizará o tratamento adequado para a reação Relato de eventos adversos Se tiver algum evento adverso, fale com o seu médico ou profissional de saúde. Isto inclui quaisquer eventos adversos possíveis não listados nessa bula. Ao relatá-los, você pode ajudar a fornecer mais informações sobre a segurança deste medicamento. Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer efeitos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Apresentações do Zemaira

Zemaira® 1000 mg Embalagem com 1 frasco-ampola com 1000 mg de alfa1antitripsina em pó liofilizado para solução injetável, 1 frasco-ampola com 20 mL de água para injetáveis e 1 dispositivo de transferência. Zemaira® 1000 mg Embalagem com 1 frasco-ampola com 1000 mg de alfa1antitripsina em pó liofilizado para solução injetável, 1 frasco-ampola com 20 mL de água para injetáveis e 1 dispositivo de transferência com filtro. Via intravenosa. Uso adulto.

Qual a composição do Zemaira?

Cada frasco-ampola contém aproximadamente: 1000 mg de alfa1antitripsina. Excipientes: sódio, cloreto, fosfato, manitol, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio (para ajuste de pH). Diluente: água para injetáveis. Os componentes da embalagem primária (frasco-ampola, tampa de borracha, lacre) não contêm látex. Após a reconstituição com 20 mL de água para injetáveis, a solução contém aproximadamente 50 mg/mL de alfa1antitripsina.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Zemaira maior do que a recomendada?

As consequências de uma superdose não são conhecidas. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Zemaira com outros remédios?

Nenhuma interação relevante com Zemaira® é conhecida até o momento. Você não deve misturar outros medicamentos com Zemaira®. A solução reconstituída não deve ser misturada com outros medicamentos. Informe o seu médico ou profissional de saúde se você estiver tomando, se tomou recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Tabagismo A fumaça do tabaco é um fator de risco importante para o desenvolvimento e progressão do enfisema. Desta forma, é fortemente recomendado que o paciente deixe de fumar e evite ambientes com fumaça de tabaco. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação alimentícia: posso usar o Zemaira com alimentos?

Não há relatos até o momento.

Qual a ação da substância do Zemaira (Alfa1Antitripsina)?

Resultados da eficácia Estudos clínicos foram realizados com Alfa1Antitripsina em 89 pacientes (59 homens e 30 mulheres). A idade dos pacientes variou de 29 a 68 anos (idade mediana 49 anos). Noventa e sete por cento dos pacientes tratados tinham o fenótipo PiZZ de deficiência de Alfa1Antitripsina (A1AT) e 3% apresentavam o fenótipo MMALTON. Na triagem, os níveis de Alfa1Antitripsina no soro ficaram entre 3,2 e 10,1 μM (média de 5,6 μM). O objetivo dos estudos clínicos foi demonstrar que Alfa1Antitripsina aumenta e mantém os níveis de Alfa1Antitripsina acima de 11 μM no soro e aumenta os níveis de A1T1 no fluido de revestimento epitelial do pulmão. Em um estudo clínico controlado, duplo-cego, para avaliar a segurança e eficácia de Alfa1Antitripsina , 44 pacientes foram randomizados para receber 60 mg/kg de Alfa1Antitripsina ou de Prolastin (produto contendo Alfa1Antitripsina disponível comercialmente), uma vez por semana durante 10 semanas. Após 10 semanas, todos os pacientes receberam Alfa1Antitripsina, por um período adicional de 14 semanas. Todos os pacientes foram acompanhados durante um total de 24 semanas para completar a avaliação da segurança. A média dos níveis séricos mínimos de Alfa1Antitripsina no estado estacionário (7-11 semanas), nos pacientes tratados com Alfa1Antitripsina, foi estatisticamente equivalente a dos pacientes tratados com Prolastin. Ambos os grupos foram mantidos acima de 11 μM (80 mg/dL). A média (variação e desvio padrão) dos níveis séricos mínimos de Alfa1Antitripsina antigênica no estado estacionário, para os pacientes tratados com Alfa1Antitripsina, foi de 17,7 μM (variação de 13,9 a 23,2, desvio padrão de 2,5) e, para os pacientes tratados com Prolastin, foi de 19,1 μM (variação de 14,7 a 23,1, desvio padrão de 2,2). A diferença entre os grupos tratados com Alfa1Antitripsina e com Prolastin não foi considerada clinicamente significativa e pode estar relacionada à maior atividade específica de Alfa1Antitripsina. Em um subgrupo de pacientes incluídos no estudo (10 pacientes tratados com Alfa1Antitripsina e 5 pacientes tratados com Prolastin) foi realizada lavagem broncoalveolar no início e na 11a semana. Quatro analitos relacionados à Alfa1Antitripsina no fluido de revestimento epitelial do pulmão foram medidos: A1AT antigênica, complexos A1AT:elastase neutrofílica, elastase neutrofílica livre e A1AT funcional (capacidade antielastase neutrofílica, CAEN). Uma análise retrospectiva cega, que revisou os critérios de aceitação estabelecidos prospectivamente, demonstrou, que dentro de cada grupo de tratamento, os níveis de A1AT antigênica e complexos A1AT:elastase neutrofílica, do fluido de revestimento epitelial do pulmão, aumentou desde o início até a 11a semana. A elastase livre foi extremamente baixa em todas as amostras. Os valores da capacidade antielastase neutrofílica pós-tratamento no fluido de revestimento epitelial do pulmão não foram significativamente diferentes entre os pacientes tratados com Alfa1Antitripsina e com Prolastin (média de 1.725 nM contra 1.418 nM). Não foi possível tirar conclusões sobre as mudanças de valores da capacidade antielastase neutrofílica no fluido de revestimento epitelial do pulmão durante o período de estudo, visto que os valores basais nos pacientes tratados com Alfa1Antitripsina foram inesperadamente elevados. Nenhum dos analitos da A1AT mostrou qualquer diferença clinicamente significativa entre os grupos tratados com Alfa1Antitripsina e Prolastin. Analitos do fluido de revestimento epitelial do pulmão – Alteração do valor basal Os pacientes também foram monitorados quanto à presença de anticorpos contra o HIV e marcadores para hepatite viral (HAV, HBV e HCV). Os pacientes que apresentaram resultados negativos para o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) na triagem foram vacinados contra a Hepatite B. Seis meses após o término do tratamento com Alfa1Antitripsina, foram feitos exames para o HAV, HBV, HCV, HIV e parvovírus B19 nos pacientes tratados e nenhuma evidência de transmissão viral foi observada. Nenhum paciente desenvolveu anticorpos detectáveis contra Alfa1Antitripsina.A eficácia clínica de Alfa1Antitripsina ou de qualquer outro produto contendo A1AT sobre o curso do enfisema pulmonar ou agravações pulmonares não foi demonstrada em estudos clínicos devidamente controlados e randomizados com grande quantidade de pacientes. Características Farmacológicas A deficiência de Alfa1Antitripsina (A1AT) é uma doença crônica, hereditária, autossômica, codominante, que é geralmente fatal em sua forma grave. Baixos níveis sanguíneos de A1AT (ou seja, abaixo de 11 μM) são mais comumente associados com enfisema progressivo grave, que se torna clinicamente aparente da terceira até a quarta década de vida. Além disso, os indivíduos com fenótipo PiSZ, cujos níveis séricos de A1AT variam de, aproximadamente, 9 a 23 μM, são considerados como tendo risco moderadamente aumentado de desenvolver enfisema, independentemente de seus níveis séricos de A1AT estarem acima ou abaixo de 11 μM.  Nem todos os indivíduos com variações genéticas graves da deficiência de A1AT apresentam enfisema. A terapia de reposição com Alfa1Antitripsina (humana) é indicada apenas em pacientes com deficiência congênita de A1AT que apresentam enfisema clinicamente evidente. Um estudo recente mostrou que 54% dos indivíduos com deficiência de A1AT tinham enfisema. Outro estudo mostrou que 72% dos indivíduos com deficiência de A1AT tinham sintomas pulmonares. O tabagismo é um fator de risco importante para o desenvolvimento de enfisema em pacientes com deficiência de A1AT. Cerca de 100 variações genéticas da deficiência de A1AT podem ser identificadas através de eletroforese, estando apenas algumas destas variações associadas com a doença clínica. Noventa e cinco por cento dos indivíduos com deficiência de A1AT são do fenótipo PiZZ grave. Até 39% dos pacientes com deficiência de A1AT podem ter um componente asmático na sua doença pulmonar, evidenciado por sintomas e / ou hiper-reatividade brônquica. Infecções pulmonares, incluindo pneumonia e bronquite aguda são comuns em pacientes com deficiência de A1AT e contribuem significativamente para a morbidade da doença. A reposição dos níveis de Alfa1Antitripsina funcional por infusão intravenosa é uma abordagem terapêutica para os pacientes com deficiência de A1AT. Entretanto, a eficácia da terapia de reposição sobre a progressão do enfisema não foi demonstrada em estudos clínicos randomizados, controlados. O objetivo teórico pretendido é fornecer proteção ao trato respiratório inferior, corrigindo o desequilíbrio entre a elastase neutrofílica e os inibidores de protease. Não foi avaliado se a terapia de reposição com Alfa1Antitripsina ou qualquer outro produto contendo A1AT realmente protege o trato respiratório inferior de progressivas alterações enfisematosas. Os indivíduos com níveis endógenos de A1AT inferiores a 11 μM, em geral, manifestam um aumento significativo do risco de desenvolvimento de enfisema, acima do risco da população em geral. Embora a manutenção dos níveis séricos de A1AT acima de 11 μM (medido antigenicamente) tenha sido historicamente postulada para fornecer proteção antielastase neutrofílica terapeuticamente relevante, isso não foi comprovado. Foi demonstrado que indivíduos com deficiência grave de A1AT apresentam aumento das concentrações de elastase neutrofílica e neutrófilos no fluido de revestimento epitelial do pulmão em comparação com indivíduos normais PiMM, e alguns indivíduos PiSZ com A1AT acima de 11 μM apresentam enfisema relacionado à deficiência de A1AT. Estas observações reforçam a incerteza quanto ao nível sérico terapêutico adequado de A1AT durante a terapia de reposição. Propriedades Farmacodinâmicas A doença pulmonar, particularmente o enfisema, é a manifestação mais frequente da deficiência de Alfa1Antitripsina (A1AT). Acredita-se que a patogênese do enfisema evolui conforme descrito no modelo de "desequilíbrio entre protease e antiprotease". A Alfa1Antitripsina é considerada atualmente a principal antiprotease no trato respiratório inferior, onde inibe a elastase neutrofílica (EN). Indivíduos normais saudáveis produzem quantidade de A1AT suficiente para controlar a EN produzida por neutrófilos ativados e são, portanto, capazes de impedir a proteólise inadequada do tecido pulmonar pela EN. Condições que aumentam o acúmulo de neutrófilos e a ativação no pulmão, tais como infecções respiratórias e tabagismo aumentarão sucessivamente os níveis de EN. No entanto, os indivíduos com deficiência endógena grave de A1AT são incapazes de manter uma defesa antiprotease adequada e, por isso, ficam sujeitos à proteólise mais rápida das paredes dos alvéolos, levando à doença pulmonar crônica. Alfa1Antitripsina funciona como terapia de reposição da A1AT nesta população de pacientes, agindo para aumentar e manter os níveis de A1AT no soro e no fluido de revestimento epitelial do pulmão. Propriedades Farmacocinéticas Em 18 indivíduos tratados com uma dose única de Alfa1Antitripsina (60 mg/kg), a área média sob a curva (ASC) e o desvio padrão (DP) foram 144 μM × dia (DP 27), a concentração sérica máxima foi de 44,1 μM (DP 10,8), a depuração foi de 603 mL por dia (DP 129) e a meia-vida terminal foi de 5,1 dias (DP 2,4). Infusões semanais repetidas de A1AT, na dose de 60 mg/kg, resultaram em níveis séricos de A1AT acima do valor histórico pretendido mínimo de 11 μM. O benefício clínico do aumento nos níveis sanguíneos de A1AT na dose recomendada, para qualquer produto contendo A1AT, não foi estabelecido.

Como devo armazenar o Zemaira?

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8 °C). O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, quando armazenado conforme recomendado. Não congelar. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após reconstituição, a solução deve ser utilizada imediatamente. Se não for possível, a solução pode ser armazenada por até 3 horas em temperatura ambiente (até 25 °C). Não congelar a solução reconstituída. Características do medicamento Zemaira® apresenta-se como um pó liofilizado branco ou esbranquiçado. O diluente é uma solução límpida e incolor. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Zemaira

M.S.: 1.0151.0124 Farm. Resp.: Cristina J. Nakai CRF – SP 14.848 Pó liofilizado fabricado por: CSL Behring LLC Bradley – EUA Diluente fabricado por: CSL Behring GmbH Marburg – Alemanha ou CSL Behring LLC Bradley – EUA Importado por: CSL Behring Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda. Rua Gomes de Carvalho, 1195 – Cj. 32 CEP 04547-004 – São Paulo – SP CNPJ 62.969.589/0001-98 Uso restrito a hospitais. Venda sob prescrição médica.

...
Composição
Categoria