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Atenção materna e infantil do Amapá ganha reforço do Ministério da Saúde

10/10/2022

A oficina de qualificação da Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami) chegou à nona edição, desta vez no Amapá. A formação técnica oferecida pelo Minsitério da Saúde, que busca prevenir e enfrentar a mortalidade materna, infantil e fetal, foi realizada em Macapá, na Faculdade Cristã da Amazônia, na última sexta (7).

Um dos desafios do estado é estabelecer um fluxo contínuo no atendimento, como explicou a diretora do Departamento de Saúde Materno Infantil da pasta, Lana de Lourdes. “É preciso fortalecer a vinculação das usuárias aos serviços de referência, promovendo e estendendo o cuidado em saúde. A partir desse encontro, reafirmamos o compromisso do Ministério da Saúde com o Amapá na qualificação dos seus serviços para garantir uma assistência segura, humanizada e de qualidade”, reforçou.

O treinamento orientou gestores de saúde e profissionais da atenção materna e infantil sobre os serviços oferecidos pela Rami e como o estado poderá solicitar a habilitação dos componentes da rede, previstos na Portaria nº 2.228/20. Por lá, são possíveis as categorias: Maternidades de Baixo Risco de porte II e III (MAB I e II) e Ambulatórios de Gestação de Alto Risco (AGAR). Com a estruturação, a vinculação de mães e bebês ao serviço de atenção é estabelecida conforme a necessidade, de forma que os casos de maior complexidade possam ser referenciados aos serviços especializados de alto risco.

Entendendo a realidade do Amapá

A equipe ministerial visitou os serviços de atenção materna e infantil do estado para conhecer de perto os desafios e potencialidades locais. A Maternidade Mãe Luzia, maior Centro de Referência em casos mais complexos, conta com Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e leitos Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo) e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) já habilitados. Por isso, tem grande potencial para ser habilitada como referência à gestação de alto risco.

O Ministério da Saúde também esteve nos hospitais São Camilo e Laranjal do Jari; e nas maternidades Bem Nascer e Santana. Todos esses serviços têm potencial de se tornar referência para a estruturação da rede, para atendimentos de baixo e alto risco.

Com o credenciamento, o Amapá receberá incentivo para qualificação de apoio ao diagnóstico, garantia de infraestrutura e transporte sanitário adequado, além de estabelecer a referência e contra referência a partir da descentralização das especialidades nos serviços.

 

Mariane Sanches/Saps/MS


Fonte:Secretaria de Atenção Primária à Saúde