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Câmara técnica apoiará Atenção Primária à Saúde no enfrentamento do câncer de colo de útero

29/06/2021

O Ministério da Saúde (MS) instituiu na última quinta-feira (24/6), por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), Câmara Técnica Assessora para apoiar a pasta na atualização das ações de prevenção, detecção e tratamento precoce do câncer de colo de útero com foco na garantia de acesso e atenção integral às mulheres.

A criação do grupo é uma das ações do MS na busca por parcerias governamentais e intersetoriais de forma a adotar medidas para enfrentar o grande desafio de ampliar o rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do câncer do colo de útero na Atenção Primária à Saúde (APS).

O papel da câmara técnica será técnico-consultivo e apresenta potencialidade para produção de conhecimento baseado nos melhores níveis de evidência científica, atualização e cobertura legal, de forma a aprimorar as ações voltadas para a implementação da Atenção Integral à Saúde da Mulher.

O grupo contará com integrantes do MS e convidados especialistas, representantes de segmentos do Poder Público, de autarquias, da comunidade científica e da sociedade, oriundos de instituições públicas e privadas, que estejam envolvidos técnica e cientificamente com o tema de debate. Acesse aqui nota técnica com as informações acerca dos especialistas que integrarão o grupo.

Câncer de colo de útero

O câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres e a quarta causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ocupa a 3ª taxa de incidência dos principais tipos de câncer nas mulheres, com o total de 16.710 mil casos registrados no ano de 2020. Entre os óbitos, ele se encontra como 4ª causa, totalizado 6.385 óbitos em mulheres. 

Constitui-se, ainda, como o câncer mais comum entre as mulheres vivendo com HIV (MVHIV). Com uma prevalência de 28,4%, as MVHIV têm seis vezes mais chance de desenvolver o câncer quando comparado às mulheres que não vivem com HIV. A coinfecção está significativamente associada com a idade inferior a 35 anos, uso de drogas ilícitas e citologia cervical anormal.


Fonte:Secretaria de Atenção Primária à Saúde