Em duas semanas, o Brasil alcançou a marca de mais de 10 milhões de pessoas protegidas contra a gripe. O público-alvo da campanha de vacinação, voltada a grupos prioritários, é composto por 81 milhões de pessoas. A ação faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em fevereiro, para retomar as altas coberturas vacinais no país.
Das doses aplicadas até o momento, 5,8 milhões foram destinadas aos idosos. O aumento de casos de Influenza registrado nos últimos anos reforça a importância da vacinação para evitar complicações e óbitos, principalmente nas pessoas com maior risco de desenvolver quadros graves da doença.
Em 2021, 7,2 mil casos foram registrados. Em 2022, esse número saltou para mais de 12 mil. Em 2023, 1,3 mil casos da doença já foram confirmados, além de 87 óbitos.
Mesmo com a campanha de proteção contra a gripe ocorrendo há mais de 10 anos, ainda circulam informações falsas e inverdades sobre supostas consequências da vacina. Neste sentido, o Ministério da Saúde reforça que os imunizantes são seguros, eficazes e têm formulação atualizada anualmente para contemplar a proteção contra as cepas do vírus que circularam no ano anterior, garantindo a eficiência do imunizante.
A pasta da Saúde também ressalta que a vacina é composta por vírus inativados, portanto, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença. Além disso, a única contra-indicação para a vacinação é a alergia à proteína de ovo. É fundamental sempre buscar um médico para avaliar condições específicas.
Vacinação de crianças
Todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina Influenza em anos anteriores, devem receber uma dose em 2023. Para a população infantil indígena e/ou com comorbidades, a vacina está indicada para aqueles com 6 meses a menores de 9 anos de idade.
Deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças de 6 meses a menores de 9 anos de idade, que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a primeira dose.
A gripe possui tratamento específico para grupos elegíveis, com medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Públicos prioritários
Com o objetivo de alcançar a maior cobertura vacinal possível, o Ministério da Saúde contemplou, desde o início da campanha, todos os grupos considerados vulneráveis:
- Idosos com 60 anos e mais;
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
- Gestantes e puérperas Povos indígenas;
- Trabalhadores da saúde;
- Professores das escolas públicas e privadas;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente Forças de segurança e salvamento;
- Forças armadas;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema prisional;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- População privada de liberdade.
Mesmo com os avanços na campanha, o Ministério da Saúde ressalta que o percentual de imunizados precisa subir ainda mais para a efetiva proteção. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos elegíveis.
Busque a unidade de saúde mais próxima para se proteger contra a gripe e outras doenças imunopreveníveis.
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