FIQUE ATENTO

Ministério da Saúde alerta para risco do uso de produtos químicos nos cabelos

23/02/2023
Internet

Será que pomada modeladora para cabelos pode causar irritação ou reações graves? Aparentemente, sim. Alguns portais de notícias divulgaram, recentemente, o caso de mulheres que relataram irritação nos olhos e até cegueira temporária depois de usar um produto do tipo.

Com esses episódios, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de marcas e proibiu, temporariamente, a comercialização de todas as pomadas para modelar e trançar cabelos. De acordo com a agência, produtos adquiridos anteriormente e existentes nas residências ou em salões de beleza não devem ser utilizados neste momento.

As causas das reações relatadas ainda estão sendo investigadas. O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que é fundamental que os consumidores fiquem atentos às recomendações de uso nos rótulos das pomadas, além de, se possível, checar se o produto tem o aval da Anvisa para ser comercializado.

Além das pomadas, o ministério destaca a importância do cuidado com o uso de outros produtos químicos. No Brasil, o uso do formol, por exemplo, não é permitido como alisante capilar. Esse produto pode causar danos à córnea, queimaduras graves no couro cabeludo, quebra dos fios e queda dos cabelos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o formol é considerado uma substância cancerígena para humanos. Comerciantes ou barbeiros e cabeleireiros que adicionarem formol a produtos de alisamento capilar cometem infração sanitária, além de se tratar de um crime hediondo.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), quanto maior a concentração e a frequência da aplicação indevida do formol, maior o risco, tanto para os profissionais que aplicam o produto, como para os usuários. Os principais efeitos à saúde envolvem irritação nos olhos, no sistema gastrointestinal ou nas vias respiratórias. O Inca também alerta para efeitos crônicos como asma, espasmos, tosse, chiado e edema pulmonar.

  • Acesse o site da Anvisa e saiba como consultar produtos regularizados
Fonte:Ministério da Saúde