Saúde e Vigilância Sanitária

Ministério da Saúde inicia atividades de educação permanente para as equipes do Melhor em Casa

27/01/2022

O Ministério da Saúde iniciou na quarta-feira (26) as atividades de educação permamente voltadas a todas as equipes do Melhor em Casa. O programa do Governo Federal que já atendeu mais de 500 mil brasileiros em suas residências nos últimos dez anos, de forma integral e gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

As capacitações ocorrerão sempre on-line, na última quarta-feira de cada mês. O primeiro encontro contou com 257 participantes e abordou o tema "Gestão Simplificada do Serviço de Atenção Domiciliar e Roteirização".

Ao longo do ano, estão previstas capacitações que abordarão temáticas importantes, como:

  • Estratégias de divulgação e marketing para o Serviço de Atenção Domiciliar;
  • Principais procedimentos dos técnicos de enfermagem;
  • Gestão dos resíduos domiciliares;
  • A importância do serviço;
  • Pós-covid na atenção domiciliar;
  • Experiências exitosas/inovadoras e cuidados paliativos e;
  • Palestras, mesas redondas e apresentações.

 

O objetivo do Programa Melhor em Casa é devolver a vida ao paciente que estava condenado a ser um “morador de hospital”, possibilitando um atendimento em casa e perto da família. A iniciativa promove cuidados domiciliares especializados a pessoas com doenças graves e crônicas, reduzindo a permanência em hospitais.

As equipes do programa contam com diferentes profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem e outras especialidades que periodicamente visitam pacientes em suas casas. A frequência de visitas é definida de acordo com as necessidades clínicas de cada caso e os atendimentos incluem exames, medicação, reabilitação, entre outros.

Para que um paciente seja incluído no programa, é preciso passar por uma avaliação e encaminhamento médico. Os pacientes atendidos geralmente têm algum problema de saúde grave e crônico, que exige cuidado constante. Além dos benefícios para eles, como o baixo risco de infecção hospitalar, por exemplo, também há uma economia para o Sistema Único de Saúde (SUS). Dados do próprio Governo Federal mostram uma redução de até 75% no custo com relação ao paciente que ocupa um leito.

O programa Melhor em Casa está em 809 municípios brasileiros, com mais de 1,8 mil equipes multiprofissionais ativas, e já alcançou mais de 28,9 milhões de procedimentos. Entre 2011 e 2021, o Ministério da Saúde já investiu cerca de R$ 3,4 bilhões para custeio das ações e serviços ofertados pelo Programa Melhor em Casa, que também permite que a equipe de saúde conheça melhor a realidade do paciente e auxilie na melhoria da qualidade de vida de toda a família.

Entre os atendimentos, 26% são em idosos com mais de 80 anos. Além da doença, as equipes têm um papel importante para identificar casos de abandono ou maus tratos. Para que qualquer emergência seja atendida com rapidez, as equipes de saúde estabelecem fluxos com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais locais.

Gustavo Frasão
Ministério da Saúde

Fonte:Ministério da Saúde