Saúde e Vigilância Sanitária

Ministério da Saúde premia equipes de saúde que trabalham na prevenção e controle de câncer no SUS

07/07/2021

Em uma iniciativa inédita, o Ministério da Saúde premiou e reconheceu nesta quarta-feira (7) o trabalho de equipes de saúde no desenvolvimento de ações para a prevenção e o controle do câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). A cerimônia contou com a presença do ministro Marcelo Queiroga, de secretários e técnicos da Pasta.

Queiroga parabenizou os profissionais envolvidos nos projetos premiados e reforçou o compromisso do Ministério da Saúde com os serviços especializados disponibilizados pelo SUS à população. “O SUS é a solução dos nossos problemas. Estamos criando soluções para os problemas de saúde que acometem a nossa população”, afirmou.

De acordo com Queiroga, o tratamento de diversas doenças começa na atenção primária, onde é possível fazer o diagnóstico e acompanhar a evolução dos casos. “É por isso que hoje o Ministério faz esta homenagem. Eu cumprimento todos vocês que conseguem fazer a diferença”, disse.

Na cerimônia, o secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Sérgio Okane, parabenizou o trabalho realizado na ponta pelos profissionais. “São vocês que idealizam esses trabalhos e possibilitam que o Brasil possa atender as pessoas com câncer e salvar vidas”, afirmou.

Ao todo, cinco ações foram selecionadas na 1ª Edição do Prêmio Prevenção e Controle do Câncer. Assista aqui os vídeos dos projetos premiados. As equipes receberam certificados pelos trabalhos realizados. São elas:

• Programa de Navegação de pacientes com câncer de mama, de São João de Meriti (RJ);
• Projeto Caminhos do Cuidar, desenvolvido em Alagoinhas (BA);
• Odontologia na Saúde da Mulher, realizado em Porto Belo (SC);
• Estratégias do município de Balneário de Piçarras (SC);
• Programa Previne Mulher, idealizado no município Imbuia (SC).

Boas práticas no SUS - Prêmio Prevenção e Controle do Câncer

Os grupos foram selecionados em edital elaborado pelo Departamento de Atenção Especializada e Temática, da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (DAET/SAES) do Ministério da Saúde.

A coordenadora da estratégia de saúde da família de Balneário Piçarras (SC), Ivia Fátima Rodrigues, agradeceu em nome de todos os premiados o reconhecimento do Governo Federal. “São pequenas ações que mudam completamente a vida de muitas pessoas, inclusive a nossa. É um momento de muita gratidão”, afirmou. “Espero que esse edital inspire outras pessoas a desenvolver projetos para municípios brasileiros”, concluiu.

 

A avaliação das ações foi realizada pelo Comitê de Avaliação com representantes do Ministério da Saúde e convidados. A análise sobre os trabalhos teve base na capacidade das iniciativas em produzir melhorias de acesso à população, na criatividade e inovação, no alinhamento com as políticas de atenção à saúde e na capacidade de resposta às crises.

Ao todo, o ministério recebeu 30 vídeos de diferentes serviços de saúde em todo o país. Desses, sete foram selecionados para a segunda fase. Esse foi o caminho para a seleção das cinco iniciativas finais.

Também participaram do evento o secretário de Atenção Primária à Saúde (SAPS), Raphael Câmara; o secretário Executivo da Pasta, Rodrigo Cruz; a representante da OPAS/ OMS o Brasil, Socorro Gross; a coordenadora do DAET, Maíra Botelho; o presidente do Conasems, Wilames Freire.

Cenário do Brasil 

Só em 2021, o Ministério da Saúde já repassou R$ 1,4 bilhão para o tratamento de câncer no SUS. Mais de 45,8 mil radioterapias, 73,8 mil cirurgias e 907,5 mil quimioterapias foram realizadas na rede pública de saúde neste ano.

Conhecer o perfil dos diferentes tipos de câncer e as possíveis mudanças no cenário oncológico ao longo do tempo são elementos norteadores para ações de saúde eficientes. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os tumores que mais matam homens no país são o de traqueia, brônquios e pulmões (13,8%), seguido pelo de próstata (13,1%) e de cólon e reto (8,4%). Já as mulheres apresentam maior mortalidade por causa do câncer de mama (16,4%), seguido por traqueia, brônquios e pulmões (11,4%) e de cólon e reto (9,4%).

Mahila Lara
Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

Fonte:Ministério da Saúde