Outros

Ministério da Saúde reforça atenção especial às pessoas idosas acometidas pela hanseníase

07/04/2021

Dados da revista Cadernos de Saúde Pública nº 9 apontam que, no Brasil, no período de 2016 a 2018, foram diagnosticados 81.205 casos novos de hanseníase. Desses, 19.582 (24,1%) ocorreram em pessoas idosas. Considerando a incidência da doença nesta população específica, o Ministério da Saúde reforçará, por meio da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Vigilância das Doenças em Eliminação, a integração de ações, entre as áreas técnicas estaduais e municipais da saúde da pessoa idosa e da hanseníase, para reforçar o cuidado ao público. 

Diante da maior dificuldade de acesso à rede de serviços de saúde, do déficit no autocuidado e na consciência de risco, bem como do desconhecimento dos profissionais quanto ao diagnóstico da doença, a hanseníase, entre a população idosa, é apontada como importante problema de saúde pública para o País.

Trata-se de uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (M. leprae), que tem predileção pela pele e nervos periféricos. Apresenta alto poder incapacitante, podendo causar deformidades e incapacidades físicas, fatores que se relacionam fortemente ao estigma e à discriminação das pessoas acometidas pela doença.

A medida que busca integrar o cuidado da população idosa foi publicada por meio da Nota Técnica Conjunta nº 9/2021 - CGDE/DCCI/SVS/MS e COSAPI/CGCIVI/DAPES/SAPS/MS e indica que as ações deverão considerar a articulação local entre as áreas técnicas e os outros equipamentos de saúde importantes para a saúde da pessoa idosa e hanseníase, a capacitação da rede assistencial direcionada a essa população, busca ativa de casos novos, bem como a divulgação dos indicadores demonstrados.


Fonte:Secretaria de Atenção Primária à Saúde