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Ministério da Saúde se reúne com secretarias de saúde da Baixada Fluminense e RJ para conhecer atendimento realizado em aglomerados subnormais

23/08/2022

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Foto: Aline Moura

Representantes do Ministério da Saúde estiveram, nesta segunda-feira (22), reunidos com as secretarias municipais de saúde da Baixada Fluminense e do Rio de Janeiro para conhecer a realidade dos profissionais que atuam em aglomerados subnormais, como vilas e favelas, e apoiá-los nos desafios da Atenção Primária locais.

Na ocasião, representantes dos municípios de Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Mesquita, Queimados, Japeri, Paracambi, Seropédica e Itaguaí expuseram suas dificuldades, assim como representantes da capital fluminense.

A análise dos relatos locais permitiu aos técnicos e ao Secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, observarem desafios que não perpassam exatamente por questões de acessibilidade a essas regiões. “Pelo contrário, percebemos ali que o serviço de saúde consegue estar próximo da população que vive nas favelas, e são nesses profissionais da saúde que as comunidades confiam”, afirmou o secretário. 

 

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Foto: Aline Moura

A taxa de cadastro dos moradores locais e a atuação das equipes diante dos indicadores do Previne Brasil, o atual financiamento da atenção primária, também não protagonizaram as grandes dificuldades apontadas pelas regiões. Os relatos locais apontaram que a violência não figura como fator que prejudica o cadastro de usuários. “Diversos municípios tiveram bom desempenho diante dos requisitos do programa Previne Brasil, inclusive alguns passam de 100% de cadastro de sua população, como acontece no município de Magé e Japeri, que garantiram 119 e 106% de cadastros”, garantiu Câmara. 

Os desafios transitam, em sua maioria, na dificuldade de fixação de profissionais nessas áreas e nos desafios da coordenação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), além da necessidade de capacitações frequentes dos mesmos. Além disso, também foram levantadas dificuldades para identificação de articuladores que tenham respeitabilidade pela comunidade.

“Voltamos para Brasília para pensar em mais estratégias para apoiar os municípios que estão com essas e outras dificuldades levantadas e já marcamos capacitação dos gestores desses municípios em Brasília e iremos in loco em vários municípios da Baixada. Mas, por ora, também estamos orgulhosos em saber que eles conseguem ter bom desempenho no serviço mesmo diante dos desafios característicos nessas localidades”, destacou o secretário ministerial.

Os resultados da visita sinalizam o encaminhamento de novos encontros para capacitação dos municípios que, pontualmente, precisam ampliar sua capitação ponderada e seu desempenho diante do Previne Brasil. As agendas solicitadas por essas regiões, seja in loco, seja em Brasília, já foram definidas. As próximas acontecerão junto a representantes de Belford Roxo, Meriti e Nilópolis.

 

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Foto: Aline Moura


A agenda ministerial também contemplou visita à Clínica da Família Zilda Arns, no Complexo do Alemão. A estrutura conta com 14 equipes de saúde da família e foi apresentada aos técnicos do MS junto ao Superintendente de Atenção Primária à Saúde na Prefeitura do Rio de Janeiro, Renato Cony Serodio. Na ocasião, a pasta também dialogou com médicos e profissionais sobre a atuação local e as forças e desafios enfrentados pelas equipes.  
 

Ccom/Saps/MS


Fonte:Secretaria de Atenção Primária à Saúde