Ministra e secretários de Saúde discutem a reconstrução da rede de assistência do estado

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu com a secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann, e com o secretário de Saúde de Porto Alegre e vice-presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS), Fernando Ritter, para discutir a reconstrução da rede de assistência do estado.

A ministra ouviu os pedidos que o RS e os municípios têm e salientou que a pasta tem trabalhado para manter e ampliar a rede de assistência em saúde. Desde o início das enchentes, o Ministério da Saúde já destinou mais de R$ 1,7 bilhão para a emergência no Rio Grande do Sul.

Nísia se comprometeu a analisar pedidos e possibilidades. “Vamos ter várias etapas na reconstrução, algumas simultâneas, em diferentes partes do estado”, salientou a ministra.

Os gestores locais também receberam a orientação de que as propostas de reforma, ampliação ou construção de unidades de saúde sejam cadastradas no InvestSUS - plataforma que permite o acesso aos serviços, sistemas e informações de gestão do financiamento federal do SUS pelos municípios, estados, Distrito Federal e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos.

Ao todo, desde o início da emergência, já foram registradas mais de 500 propostas de cidades gaúchas e 210 milhões de pedidos. A secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, afirmou que é preciso alinhar as propostas para que a assistência em saúde no estado seja integralmente reconstituída.

“Vamos discutir de forma tripartite e discutir as prioridades. Muitas delas, são construídas com os prefeitos e secretários municipais”, frisou.

Mais recursos

Ao longo da semana, a ministra da Saúde anunciou a destinação de mais R$ 202,2 milhões para a ampliação e manutenção da assistência no estado. Ao todo, a pasta já destinou mais de R$ 1,7 bilhão em recursos emergenciais.

Do valor total, R$ 135,9 milhões são de recursos para a reconstrução e fortalecimento da rede de saúde gaúcha. Ao todo, 33 municípios serão beneficiados.

O montante se divide em R$ 76,3 milhões oriundos do programa Novo PAC Seleções. Outros R$ 59,6 milhões serão liberados via portarias a serem publicadas.

Em outra frente de atuação, o Ministério da Saúde destinou R$ 66,3 milhões para investimento na compra de medicamentos, insumos, entre outros.