Com capacidade para realizar até 360 coletas de sangue convencionais por dia, o Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Dr. Nion Albernaz, em Goiânia (GO), é considerado o mais moderno do país. Foi essa estrutura que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, visitou nesta terça-feira (15). Ele foi acompanhado pelo governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado.
Durante a visita, o ministro inspecionou as instalações e conversou com doadores e funcionários do hemocentro. A unidade também realiza a coleta plaquetas por aférese, isto é, trata-se da doação de um componente do sangue utilizando uma máquina coletora, que separa os componentes do sangue por centrifugação, permitindo a coleta seletiva de um ou mais de seus componentes.
“Este é um belo exemplo do nosso Sistema Único de Saúde (SUS). Por infelicidade, o paciente precisa de atendimento, mas tem a felicidade de encontrar uma instalação desse porte e um ótimo atendimento”, afirmou o ministro.
A visita ocorre um dia após o lançamento da campanha "Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa". A iniciativa busca conscientizar os brasileiros sobre a importância do ato da doação para salvar vidas.
Em 2020, por conta da pandemia, o número de doações caiu cerca de 10%. Foram 2,9 milhões de doações realizadas no ano passado, contra 3,2 milhões de 2019. Mesmo com a redução, não houve desabastecimento de sangue no Brasil em razão do Plano Nacional de Contingência do Sangue do Ministério da Saúde.
Para ampliar a Rede Nacional de Serviços de Hematologia e Hemoterapia (Hemorrede), que conta com 107 hemocentros em todo o país, o Ministério da Saúde já investiu mais de R$ 1,6 bilhão em 2021. No ano passado, os recursos para a rede somaram R$ 1,8 bilhão.
A Campanha
As peças publicitárias serão veiculadas nas principais mídias do país como televisão, rádio, internet e mídia exterior no período de 14 de junho a 7 de julho. A iniciativa é um dos compromissos do Governo Federal em conscientizar a população sobre a importância do esforço coletivo para salvar vidas e aumentar os estoques de sangue no país mesmo durante a pandemia.