A ministra da Saúde, Nísia Trindade, visitou o Centro de Operações de Emergência (COE) do Rio Grande do Sul. No início da tarde desta terça-feira (21), em Porto Alegre, ela comandou a reunião do grupo que elabora as respostas emergenciais para a catástrofe no estado.
Nísia ressaltou a importância da atuação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), em ação no estado desde o início do mês. O Rio Grande do Sul teve 97% do território devastado por severas enchentes. A FN-SUS foi criada em 2011 após deslizamentos de terra no Rio de Janeiro.
“Temos aperfeiçoado o conhecimento e o espírito de equipe. É preciso saber trabalhar em equipe. A reconstrução é uma coisa conjunta com a sociedade”, frisou.
O Ministério da Saúde conta, desde o último dia 3, com o COE local formado por equipes multidisciplinares e intersetoriais entre profissionais da saúde, epidemiologistas e equipes de gestão.
O grupo que está em atuação no sul do país trabalha com respostas emergenciais. O fluxo é dividido em equipes de operações, planejamento, análise de dados, comunicação e logística.
Nísia cumpre agenda nesta terça (21) em Porto Alegre, onde está prevista uma visita ao hospital de campanha. A ministra também acompanhará a vacinação de sobreviventes em abrigos.
Mais recursos
Nísia Trindade anunciou mais R$ 202,2 milhões para a ampliação e manutenção da rede de assistência no estado. Ao todo, a pasta já destinou mais de R$ 1,7 bilhão como resposta à emergência.
Do valor total, R$ 135,9 milhões são de recursos para reconstrução e fortalecimento da rede de saúde gaúcha. Mais de 30 municípios serão beneficiados.
O montante se divide em R$ 76,3 milhões oriundos do programa Novo PAC Seleções. Outros R$ 59,6 milhões, serão liberados via portarias a serem publicadas.
Em outra frente de atuação, a ministra destinou R$ 66,3 milhões em recursos emergenciais para investimento na compra de medicamentos, insumos, entre outros.
Confira os valores por município
Atendimentos
A Força Nacional do SUS ultrapassou 3,5 mil atendimentos no Rio Grande do Sul. O volume reflete o investimento do Ministério da Saúde na ampliação das equipes e da rede de assistência.
A pasta mantém três hospitais de campanha em funcionamento (Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo). Uma unidade está sendo montada em Novo Hamburgo, cidade distante 78 quilômetros da capital gaúcha.