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Participe da roda de conversa em alusão ao Dia da Doença de Alzheimer

20/09/2021

Dia 21 setembro é o Dia de Conscientização da Doença de Alzheimer, data em que se busca promover a discussão sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do cuidado ofertado, bem como do apoio e suporte aos familiares e cuidadores das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer (DA). Por isso, o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (Dapes/Saps/MS) realiza, nesta terça-feira (21/9), às 9h30, roda de conversa virtual em alusão à data, pelo canal do YouTube do DataSUS.

A ação ainda pretende chamar a atenção para o debate acerca de outras demências e de seus impactos e desafios para a saúde pública, além de abordar conceitos e condutas importantes para o combate do estigma e preconceito em relação às pessoas que vivem com demências, em especial com Alzheimer. Na oportunidade também serão divulgadas as ações em andamento pelo Ministério da Saúde sobre a pauta.

Acompanhe o evento pelo https://www.youtube.com/c/datasusaovivo

Saiba mais sobre o transtorno

A DA é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades da vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. Seu principal sintoma é a perda de memória. Mas, com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves, como irritabilidade, falhas na linguagem e prejuízo na capacidade de se orientar. A doença pode vir acompanhada também de depressão, ansiedade e apatia.

De acordo com o Global Burden of Disease Study 2015, a prevalência global de demência aumentou de 21.7 milhões em 1990 para 46 milhões em 2015, e estima-se que atinja valores próximos a 100 milhões em 2050.

O tratamento do transtorno deve ser multidisciplinar, contemplando os diversos sinais e sintomas da doença e suas peculiaridades de condutas, em combinação medicamentosa e não medicamentosa. O objetivo do tratamento com medicamentos é propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos.

Em relação ao tratamento não farmacológico, o exercício físico de qualquer modalidade demonstrou efeito benéfico sobre a cognição de pacientes com demência devido à DA. Alguns estudos também demonstram que a junção de intervenções farmacológicas e não farmacológicas, estimulando atividades significativas do dia a dia e fazendo adaptações ambientais, contribuíram para minimizar o declínio funcional.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento para a doença de Alzheimer por meio da Atenção Primária à Saúde (APS) e também pela Atenção Especializada, em especial pela Assistência Farmacêutica, além de disponibilizar Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas PCDT sobre a doença por meio da Portaria conjunta nº 13, de 28 de novembro de 2017.


Fonte:Secretaria de Atenção Primária à Saúde