Saúde e Vigilância Sanitária

Rede de Atenção Materna e Infantil: gestores devem solicitar inclusão de municípios na estratégia

08/08/2022

Para garantir os serviços especializados da Rede de Atenção Materna e Infantil em todas as regiões do País, os gestores locais devem solicitar participação na estratégia, garantindo assim, o financiamento dos novos serviços, além da atualização e ampliação dos serviços já existentes.

Dentre as ampliações de serviços na RAMI, estão:

  • Expansão das CGBP (Casa de Gestante Bebê e Puérpera) para maternidades de baixo risco gestacional: serviço que conta com a expertise da enfermagem em monitorar mães e bebês;
  • Criação do ambulatório de alto risco gestacional (AGAR): serviço que disponibiliza a expertise de médicos e enfermeiros no cuidado às gestantes de alto risco gestacional;
  • Criação do ambulatório de seguimento do recém-nascido e criança egressos da Unidade Neonatal (ANEO): serviço que disponibiliza a expertise de médicos e enfermeiros no cuidado às crianças que necessitam de serviços especializados;
  • Manutenção da atuação nos Centros de Parto Normal (CPNi) como coordenador do cuidado, tendo o médico obstetra e pediatra como apoio nos casos de intercorrências obstétricas e neonatais.

A RAMI também propõe a oferta de incentivos financeiros para ampliação e qualificação dos serviços já existentes:

  • Qualificação de maternidades com produção acima de 500 partos/ano;
  • Aumento em três vezes o incentivo aos testes rápidos de gravidez (TRG).

Serviços já propostos anteriormente serão mantidos:

  • Leitos de UTI Neonatal (UTIN);
  • Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo);
  • Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa);
  • Leitos para Gestantes de Alto Rico (GAR);
  • Casa de Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP);
  • Centros de Parto Normal Intra-hospitalar (CPNIntra).

Fran Martins
Ministério da Saúde

Fonte:Ministério da Saúde