Saúde e Vigilância Sanitária

Vacina BCG protege o organismo contra a tuberculose

12/09/2022

A vacina BCG protege contra formas graves da tuberculose, uma doença contagiosa que afeta os pulmões, mas também ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A sigla significa Bacilo de Calmette e Guérindose em homenagem aos seus criadores. Ela é aplicada preferencialmente no braço, em dose única, ainda na maternidade.

Quando um bebê nasce, o organismo não possui as defesas necessárias para combater infecções de origem externa, como vírus e bactérias. As vacinas possuem um importante papel, diminuindo os riscos de doenças, possibilitando um crescimento saudável e são preparadas para acompanhar cada etapa do desenvolvimento das pessoas. Durante o primeiro ano de vida, o bebê recebe um número maior de vacinas, diferente de outras etapas da infância e vida adulta.

Com a Caderneta da Criança, o Ministério da Saúde disponibiliza informações sobre o ciclo de crescimento e as vacinas aplicadas em cada etapa da vida. Todos os imunizantes indicados na caderneta são oferecidos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas que fazem parte da campanha multivacinação são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano). Estão disponíveis para os adolescentes, as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. Dessa forma, vacinar os pequenos com as doses recomendadas é fundamental para evitar o adoecimento, além de complicações e óbitos devido às doenças imunopreveníveis. Isso porque as vacinas atuam no sistema imunológico criando anticorpos e protegendo a saúde da criança.

Todos as vacinas que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguras, registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.

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Tiago Souza
Ministério da Saúde

Fonte:Ministério da Saúde