Sobre este Remédio

Artroflan, para o que é indicado e para o que serve?

Este produto é usado tradicionalmente para alívio de dores articulares moderadas e dor lombar baixa aguda.

Como o Artroflan funciona?

Este produto atua como anti-inflamatório, antirreumático e analgésico, inibindo a síntese de prostaglandinas, que são formadas na fase irritativa do processo inflamatório.

Quais as contraindicações do Artroflan?

Hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes da fórmula. Pessoas com úlcera estomacal ou duodenal, devido à estimulação da secreção do suco gástrico. Pessoas com problemas cardiovasculares. Pessoas com obstrução das vias biliares ou cálculos biliares, gastrite e cólon irritável. Este produto é contraindicado para uso por crianças. Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam garantir a segurança nessas situações.

Como usar o Artroflan?

Uso oral / uso interno. Os comprimidos revestidos de liberação retard devem ser ingeridos inteiros e com quantidade suficiente de água para que possam ser deglutidos. Os produtos tradicionais fitoterápicos não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica. Posologia do Artroflan Ingerir dois comprimidos revestidos de liberação retard, via oral, uma vez ao dia, por até 4 semanas. Este produto não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Artroflan?

Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste medicamento, retomar a posologia prescrita sem a necessidade de suplementação. Em caso de dúvidas, procure orientação de profissional de saúde.

Quais cuidados devo ter ao usar o Artroflan?

Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico. Estudos em animais revelaram que o extrato de Harpagophytum procumbens é capaz de reduzir o nível de açúcar sanguíneo. Sendo assim, recomenda-se precaução na administração deste produto por pacientes diabéticos que já façam uso de medicamentos hipoglicemiantes. O uso concomitante deste produto com medicamentos anticoagulantes deve ser evitado, devido ao risco de aumento de sangramento. Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas na embalagem ou no folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação do profissional de saúde. Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional de saúde antes de utilizar este produto. Este produto não deve ser utilizado por período superior ao indicado, ou continuamente, a não ser por orientação de profissionais de saúde. Informe ao seu profissional de saúde todas as plantas medicinais e fitoterápicos que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre produtos e plantas medicinais e mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Artroflan?

Dores de cabeça, zumbidos, perda de apetite. Distúrbios gastrointestinais podem ocorrer em pessoas sensíveis (diarreia e flatulência), especialmente com o uso de doses elevadas. Também há relatos de sintomas de cansaço, enxaqueca, erupções cutâneas e aumento temporário da transpiração. Estudos científicos relatam a incidência desses eventos adversos em aproximadamente 10% da população. Informe ao seu profissional de saúde o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do produto. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Apresentações do Artroflan

Embalagens contendo 10, 20, 40, ou 60 comprimidos revestidos de liberação retard. Via de administração: oral. Uso adulto. Produto registrado com base no uso tradicional, não sendo recomendado seu uso por período prolongado. Produto tradicional fitoterápico.

Qual a composição do Artroflan?

Cada comprimido revestido de liberação retard contém: Extrato seco de garra do diabo, Harpagophytum procumbens* 150mg Excipientes**q.s.p. 1 comprimido revestido de liberação retardada *Padronizado em 22% de harpagosídeo, equivalente a 33mg de harpagosídeo. **Excipientes: celulose microcristalina, amido, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, talco, óxido férrico vermelho, hipromelose, estearato de magnésio, macrogol, dióxido de titânio, dióxido de silício, bicarbonato de sódio, laurilsulfato de sódio e simeticona. Artroflan Nomenclatura popular Garra do diabo Nomenclatura botânica completa Harpagophytum procumbens DC. ex Meissn. e H. zeyheri Decne. Parte da planta utilizada Raízes secundárias

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Artroflan maior do que a recomendada?

Recomenda-se tratamento sintomático e controle das funções vitais. Em caso de uso de grande quantidade deste produto, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou folheto informativo, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder. Não há casos de superdose relatados.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Artroflan com outros remédios?

Pode interagir com: Drogas utilizadas para o tratamento de desordens cardíacas (como drogas antiarrítmicas), terapia hipotensiva/hipertensiva, varfarina, estatinas, antiepiléticos, antidepressivos, antidiabéticos e inibidores da bomba de prótons. Não há casos relatados que o uso deste produto interfira na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Qual a ação da substância do Artroflan (Harpagophytum procumbens)?

Resultados de Eficácia Há diversos estudos clínicos demonstrando a eficácia de Harpagophytum procumbens no tratamento do alívio das dores articulares devido sua ação anti-inflamatória e analgésica para os pacientes com quadros de dores articulares de diversas etiologias1-5. Estudos pré-clínicos realizados com ratos sugerem necessidade de preparações galênicas com proteção às condições gástricas, visto que, os resultados demonstraram que efeitos analgésicos e anti-inflamatórios foram reduzidos com a acidez estomacal6-9. Chrubasik e col. em um estudo duplo-cego, placebo-controlado, para avaliar a efetividade no tratamento de dores lombares, administrou doses de 50 e 100 mg de harpagosídeo, comparado com placebo. A duração do tratamento foi de 4 semanas. Dos 183 pacientes que permaneceram no estudo durante as 4 semanas, 6 do grupo de 50 mg e 10 do grupo de 100 mg relataram ausência de dor e sem a necessidade de usar outras medicações concomitantes como tramadol. Quando se avalia em conjunto a intensidade e radiação da dor e déficit neurológico, o grupo que recebeu a dose de 50mg apresentou mais benefícios ao longo do estudo3. O mesmo autor em 2003, em um estudo randomizado, duplocego, avaliou comparativamente tratamentos com um extrato de H. procumbens na dose correspondente de 60 mg de harpagosídeo e um anti-inflamatório não hormonal, o rofecoxib na dose de 12,5 mg ao dia em pacientes com quadros de dores lombares agudizadas. Quarenta e quatro pacientes no grupo do H. procumbens e 36 do grupo do rofecoxib completaram o estudo. Dez pacientes do grupo do H. procumbens e 5 do rofecoxib relataram ausência de dor por pelo menos 5 dias da sexta semana de tratamento. Observou-se uma redução nos escores de dor entre a primeira e sexta semana de tratamento em 18 e 12 pacientes dos grupos de H. procumbens e rofecoxib respectivamente4. Diversas revisões sistemáticas, nível 1 de evidência científica, concluem que há evidência suficiente para a utilização de 60 mg de harpagosídeo ao dia para o tratamento das crises agudas de lombalgia, além das dores causadas por processos degenerativos e inflamatórios articulares da coluna, joelho e quadril1,2,5. Referências bibliográficas: 1. Vlachojannis J, Roufogalis BD, Chrubasik S.Systematic review on the safety of Harpagophytumpreparations for osteoarthritic and low back pain.Phytother Res 2008; 22:149-152; 2. Gagnier, J.J., Chrubasik, S., Manheimer, E. Harpagophytum procumbens for osteoarthritis and low back pain: a systematic review. BMC Complementary and Alternative Medicine 2004; 4:13; 3. Chrubasik S, Junck H, Breitschwerdt H, Zappe H: Effectiveness of harpagopthytum extract WS 1531 in the treatment of exacerbation of low back pain: a randomized, placebo-controlled, double-blind study. Eur J Anaesth 1999; 16:118-129; 4. Chrubasik, S., Model, A., Black, A., Pollak, S. A randomized double-blind pilot study comparing Doloteffin® and Vioxx® in the treatment of low back pain. Rheumatology 2003; 42(1):141-8; 5. Gagnier JJ, van Tulder MW, Berman B, Bombardier C. Herbal medicine for low back pain: a Cochrane review. Spine 2007;32:82-92 6. Alonso, Jorge. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Monografias – Harpagofito. 1° Ed. Corpus. 2007. 551-554; 7.Soulimani R et al. The role stomachal digestion on the pharmacological activity of plant extracts of Harpagophytum procumbens. Can J Physiol Pharmacol V 72, 1994; p.1532-1536; 8. Lanhers MC et al. Anti-inflammmatory and analgesic effects of Harpagophytum procumbens and Harpagophytum zeyheri. Planta medica, v. 58, 1992; p.:117-123; 9. Mills, S.; Bone, K. Principles and practice of phytotherapy. Modern herbal medicine. Devil’s Claw. St.Louis, USA:Elsevier Churchill Livingstone, 1999; 345p. Características Farmacológicas Harpagophytum procumbens é uma planta da família Pedaliaceae, nativa da África do Sul. É constituída por glicosídeos iridoides: principalmente o harpagosídeo e pequenas quantidades de procumbídeo e harpagídeo; glicosídeos fenólicos e açúcares. Farmacocinética Tal como quase todos os extratos vegetais, o Harpagophytum procumbens é um composto complexo. Portanto, dados farmacocinéticos do extrato total não são disponíveis. No entanto há alguns dados referentes ao principal marcador, o harpagosídeo. No sangue coletado de um indivíduo após a ingestão de extrato de Harpagophytum procumbens com 44 mg de harpagosídeo, o nível de harpagosídeo após 2 horas foi de 15,4 ng/mL. Em seis voluntários, após a administração de 600 mg de extrato de Harpagophytum procumbens contendo 25% harpagosídeo (equivalente a 150 mg harpagosídeo), o Cmáx de 32,2 ng/ mL foi observado após 1,3 horas, seguido de rápida queda no nível plasmático. O segundo pico observado após 8 horas indica circulação enterohepática. O tempo de meia-vida de eliminação foi 5,6 horas. Em porcos, após a administração de 2g de extrato de Harpagophytum procumbens com 400 mg de harpagosídeo por incisão gástrica, os picos das concentrações de harpagosídeo de 52ng/mL (em 20 min) e 29 ng/mL (em 60 min) foram detectados nos vasos mesentéricos e femorais, respectivamente. Existem algumas controvérsias sobre a ação do estômago ou da hidrólise ácida sobre o extrato e seus ingredientes ativos, como sugerem alguns estudos. Alguns autores sugerem que as substâncias obtidas após a hidrólise ácida, especialmente da harpagogenina, são os componentes ativos responsáveis pela propriedade anti inflamatória, porém outros estudos sugerem que o extrato, em particular o harpagosídeo, pode ser parcialmente inativado através da acidez do estômago. Estudos recentes sugerem que o harpagosídeo e outros glicosídeos iridoides, e talvez outros componentes do extrato, são mais ativos do que os produtos gerados da hidrólise ácida da harpagogenina. Além disso, alguns estudos realizados confirmaram que a acidez gástrica diminui a atividade anti-inflamatória do extrato de Harpagophytum procumbens, devido à degradação ácida do harpagosídeo. Por este motivo, sugerem preparações galênicas apropriadas para a proteção do ativo contra o suco gástrico. O harpagosídeo é biotransformado em aucubina B através da flora fecal e das bactérias isoladas da flora. Farmacodinâmica O extrato de Harpagophytum procumbens é utilizado há muito tempo para inúmeras condições clínicas, principalmente como anti-inflamatório, analgésico, antirreumático, para o tratamento de dores articulares moderadas e lombalgia baixa aguda. As atividades anti-inflamatórias, analgésica e antirreumática do extrato de Harpagophytum procumbens e do harpagosídeo foram muito investigadas através de diversos estudos in vitro e in vivo. O principal constituinte químico contido no extrato de Harpagophytum procumbens, e o principal responsável pelos efeitos terapêuticos, é o harpagosídeo, que mostrou ter ação na inibição da síntese de leucotrienos e parece estar relacionado com a inibição da lipooxigenase. No entanto, alguns estudos sugerem que o extrato total de Harpagophytum procumbens possui maior atividade que o extrato com harpagosídeo isolado, pois os vários constituintes presentes no extrato podem agir sinergicamente ao harpagosídeo para exercer as atividades terapêuticas. Há dados de que o efeito sinérgico dos betasitosteróis, presentes no extrato, exerce inibição da síntese de prostaglandina. Estudos relatam diminuição da atividade anti-inflamatória do extrato ao passar pelo estômago, portanto sugerem a necessidade de preparações galênicas com proteção à ação gástrica. Autores relatam que produtos a base de Harpagophytum procumbens têm sido utilizados como alternativa ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais (AINHs), por possuir igual ou superior eficácia e por acarretar menos efeitos adversos. Estes estudos indicam que Harpagophytum procumbens provavelmente não atua por um mecanismo similar aos AINHs, inibindo a biossíntese de prostaglandinas, e isto sugere, portanto, que Harpagophytum procumbens não possui os efeitos irritativos gastrointestinais comuns aos AINHs. Toxicologia O extrato aquoso e etanólico de Harpagophytum procumbens e os compostos isolados harpagosídeo e harpagídeo demonstram toxicidade muito baixa em estudos de toxicidade aguda e subaguda realizados com ratos. Em camundongos macho e fêmea o DL50 oral do Harpagophytum procumbens foi maior que 13,5 g/kg. O DL50 intraperitoneal dos compostos isolados em camundongos foi 1g/kg para harpagosídeo e maior que 3,2g/kg para harpagídeo. Há relatos que o harpagosídeo seja altamente tóxico por via intravenosa. Em estudos de toxicidade subaguda não foram encontrados achados patológicos significantes, hematológicos ou macroscópicos, após 21 dias de tratamento oral com 7,5 g/kg de Harpagophytum procumbens. Não foram observados efeitos hepatotóxicos com respeito ao peso do fígado ou aos níveis de proteína microssomal e enzimas hepáticas após 7 dias de tratamento oral com 2,0g/kg. Devido à ausência de estudos de toxicidade crônica e uma possível cardioatividade, deve-se evitar o uso excessivo. Toxicidade sobre a reprodução: Não há dados disponíveis. Genotoxicidade / Carcinogenicidade: Não há dados disponíveis.

Como devo armazenar o Artroflan?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa no cartucho. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use produto com prazo de validade vencido. Para sua segurança, guarde o produto na embalagem original. Características organolépticas Atroflan apresenta-se como comprimido revestido de liberação retard de cor marrom avermelhado. Cheiro (odor) característico e praticamente não apresenta sabor. Antes de usar, observe o aspecto do produto. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Este produto deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Artroflan

Registro M.S. nº 1.7817. XXXX Farm. Resp.: Luciana Lopes da Costa CRF-GO nº 2.757. Registrado por: Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Avenida Ceci, nº 282, Módulo I Tamboré Barueri - SP CEP 06460-120 C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07 Indústria Brasileira Fabricado por: Herbarium Laboratório Botânico S.A. Av. Santos Dumont, 1100 CEP 83403-500 Colombo - PR Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

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