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Fosfato de Clindamicina Hipolabor

Infecções
Hipolabor Farmacêutica Ltda.
Sobre este Remédio

Fosfato de Clindamicina Hipolabor, para o que é indicado e para o que serve?

O fosfato de clindamicina solução injetável é indicado para o tratamento de infecções causadas por variedades susceptíveis dos seguintes microrganismos sensíveis à clindamicina: Estreptococos e estafilococos Infecções do trato respiratório superior, infecções da pele e dos tecidos moles, septicemia. Pneumococos Infecções do trato respiratório superior e inferior. Bactérias anaeróbicas Infecções do trato respiratório inferior, tais como empiema, pneumonite anaeróbica e abscessos pulmonares; infecções da pele e dos tecidos moles; septicemia; infecções intra-abdominais, tais como peritonite e abscesso intra-abdominal (tipicamente resultantes de microrganismos anaeróbicos residentes no trato gastrintestinal normal); infecções da pelve e do trato genital feminino, tais como endometrite, abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos, celulite pélvica, infecção vaginal pós-cirúrgica e doença inflamatória pélvica (DIP), quando associado a um antibiótico apropriado de espectro Gram-negativo aeróbico. O fosfato de clindamicina é indicado no tratamento em infecções dentárias causadas por microrganismos susceptíveis.

Quais as contraindicações do Fosfato de Clindamicina Hipolabor?

O fosfato de clindamicina é contraindicado a pacientes que já apresentaram hipersensibilidade à clindamicina, à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.

Como usar o Fosfato de Clindamicina Hipolabor?

Fosfato de clindamicina administração I.M. deve ser utilizado sem diluição. Fosfato de clindamicina administração I.V. deve ser diluída. O fosfato de clindamicina deve ser utilizado por via intramuscular ou intravenosa. Cada mL de fosfato de clindamicina contém 178mg de fosfato de clindamicina equivalente a 150mg de clindamicina base. Posologia do Fosfato de Clindamicina - Hipolabor Uso em Adultos Via parenteral (administração I.M. ou I.V.) Para infecções intra-abdominais, infecções da pelve feminina e outras complicações ou infecções graves, a dose usual diária de fosfato de clindamicina é 2400 - 2700mg em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções mais moderadas causadas por microrganismos susceptíveis podem responder com 1200 - 1800mg/dia, em 3 ou 4 doses iguais. Doses maiores que 4800mg/dia foram usadas com sucesso. Doses únicas I.M. maiores que 600mg não são recomendadas. Uso em Crianças (com mais de 1 mês de idade) Via parenteral (administração I.M. ou I.V.) 20 - 40mg/kg/dia em 3 ou 4 doses iguais. Uso em Pacientes Idosos Estudos farmacocinéticos com clindamicina mostraram que não há diferenças importantes entre pacientes jovens e idosos com a função hepática e renal normal (ajustado pela idade), após administração oral ou intravenosa. Portanto, o ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática e renal normal (ajustado pela idade). Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática. Doses em Indicações Específicas Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico Consulte as recomendações de dosagem acima, uso em adultos e crianças. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deve ser mantido por pelo menos 10 dias. Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica Em doença inflamatória pélvica (DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900mg de fosfato de clindamicina, por via intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio Gram-negativo apropriado, como gentamicina 2,0mg/kg, administrado via I.V., seguido de 1,5mg/kg, a cada 8 horas em pacientes com função renal normal. O tratamento I.V. deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente. Continua-se então o tratamento com fosfato de clindamicina por via oral, administrando-se 450 - 600mg, a cada 6 horas até completar 10 - 14 dias de tratamento total. Dose Omitida Caso haja o esquecimento da utilização de fosfato de clindamicina no horário estabelecido, deve administrá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve-se desconsiderar a dose esquecida e administrar apenas a próxima dose. Neste caso, o paciente não deve receber dose duplicada. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento. Índices de Diluição e Infusão para uso I.V. A concentração de clindamicina com diluente não deve exceder 18 mg/mL e a taxa de infusão não deve exceder 30mg/min. As taxas de infusão usuais são as seguintes: Dose Diluente Tempo 300mg 50mL 10 min 600mg 50mL 20 min 900mg 50 – 100mL 30 min 1200mg 100mL 40 min Não é recomendada a administração de mais de 1200mg em uma infusão única de 1 hora. A compatibilidade e a duração da estabilidade de misturas de fármacos dependem, sempre, das concentrações e de outras condições associadas. Estabilidade físico-química de soluções diluídas de fosfato de clindamicina: Diluentes Concentração da solução de clindamicina1 após diluição Conservação da temperatura ambiente (25°C) Conservação sob refrigeração (2 a 8°C) Dextrose 5% Injetável2 6mg/mL 24 horas 48 horas 12mg/mL 24 horas 48 horas NaCl 0,9% Injetável2 6mg/mL 24 horas 48 horas 12mg/mL 24 horas 48 horas Ringer Lactato Injetável2 6mg/mL 24 horas 48 horas 12mg/mL 24 horas 48 horas 1 Equivalente a clindamicina base. 2 Os diluentes dextrose, NaCl e Ringer lactato são apresentados em bolsas. As boas práticas de manipulação sugerem que misturas medicamentosas (diluições) devem ser utilizadas logo após a preparação.

Quais cuidados devo ter ao usar o Fosfato de Clindamicina Hipolabor?

Colite pseudomembranosa foi relatada em associação a quase todos os agentes antibióticos, inclusive clindamicina, podendo variar em gravidade, de leve até risco de morte. Portanto, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia subsequente à administração de agentes antibacterianos. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o supercrescimento de clostridia. Os estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a principal causa de “colite associada a antibiótico”. Após se estabelecer diagnóstico de colite pseudomembranosa, as medidas terapêuticas devem ser iniciadas. Casos leves de colite pseudomembranosa geralmente respondem à interrupção do fármaco isoladamente. Em casos moderados a graves, deve-se considerar o tratamento hidroeletrolítico, suplementação proteica e tratamento com um fármaco antibacteriano clinicamente eficaz contra colite por Clostridium difficile. A clindamicina não deve ser usada no tratamento da meningite, pois não penetra adequadamente no líquido cefalorraquidiano. Durante terapia prolongada, devem ser realizados testes periódicos da função hepática e renal. O uso de fosfato de clindamicina pode resultar em proliferação de microrganismos não susceptíveis, particularmente leveduras. Diarreia associada à Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, inclusive clindamicina, podendo variar em gravidade de diarreia leve a colite fatal. O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do cólon resultando em um crescimento excessivo de cepas de C. difficile. As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de CDAD. Hipertoxina produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a antimicrobianos e podem requerer colectomia. CDAD deve ser considerado para todos os pacientes que apresentam diarreia durante o uso de antibióticos. Há relatos que CDAD pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibacterianos, portanto, é necessário cuidado na tomada do histórico médico e acompanhamento. O fosfato de clindamicina não deve ser injetado em bolus por via intravenosa sem ser diluído, mas sim posto em infusão por, pelo menos, 10 - 60 minutos, conforme indicado. O fosfato de clindamicina contém álcool benzílico. O álcool benzílico tem sido associado à síndrome de Gasping fatal em prematuros. Efeito na Habilidade de Dirigir ou Operar Máquinas O efeito do fosfato de clindamicina na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi sistematicamente avaliado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Fosfato de Clindamicina Hipolabor?

Todos os efeitos indesejados relacionados no rótulo são apresentados na MedDRA SOC. Dentro de cada categoria de frequência, os efeitos indesejáveis são apresentados na ordem de frequência e, depois, de importância clínica. Tabela de Reações Adversas Sistema classe de órgão Comum > 1/100 a < 1/10 Incomum > 1/1000 a < 1/100 Rara > 1/10000 a < 1/1000 Muito rara < 1/10000 Frequência Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis) Infecções e infestações Colite pseudomembranosa - - - - Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático - Eosinofilia - - Agranulocitose, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia Distúrbios do sistema imunológico - - - - Reações anafiláticas, reação com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) Distúrbios do sistema nervoso - Disgeusia - -   Distúrbios cardíacos - Parada cardiorrespiratória, hipotensão - - - Distúrbios vasculares Tromboflebite - - -   Distúrbios gastrointestinais Diarreia, dor abdominal Náusea, vômito - - - Distúrbios hepatobiliares Exame de função hepática anormal - - - Icterícia Distúrbios na pele ou no tecido subcutâneo Rash maculopapular Urticária Eritrema multiforme, pruridos - Necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Steven Johnson, dermatite bolhosa, rash morbiliforme, infecção vaginal, pustulose exantemática generalizada aguda Distúrbios gerais e condições do local da administração - Dor, abcesso - - Irritação no local da injeção Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

População Especial do Fosfato de Clindamicina Hipolabor

Uso durante a Gravidez Estudos de toxicidade reprodutiva em ratos e coelhos com clindamicina oral e subcutânea não revelaram qualquer evidência de diminuição da fertilidade ou dano ao feto, exceto em doses que causaram toxicidade materna. Estudos de reprodução em animais nem sempre reproduzem a resposta em humanos. A clindamicina atravessa a placenta em humanos. Após doses múltiplas, as concentrações no líquido amniótico foram de, aproximadamente, 30% das concentrações sanguíneas maternas. Em estudo clínico com mulheres grávidas, a administração sistêmica de clindamicina durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez não tem sido associada a um aumento da freqüência de anomalias congênitas. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas durante o primeiro trimestre de gravidez. A clindamicina deve ser utilizada na gravidez apenas se claramente necessária. O fosfato de clindamicina é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Uso durante a Lactação A clindamicina foi detectada no leite materno em concentrações de 0,7 a 3,8mcg/mL. Devido aos potenciais efeitos adversos da clindamicina em neonatos, clindamicina não deve ser utilizada em mulheres que estão amamentando. Uso em pacientes idosos O ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática normal e função renal normal. Uso em pacientes com insuficiência renal e hepática Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática.

Qual a composição do Fosfato de Clindamicina Hipolabor?

Cada mL de solução injetável contém Fosfato de clindamicina (correspondente a) 150mg de clindamicina base Veículo* q.s.p. 1mL *Edetato dissódico, álcool benzílico, hidróxido de sódio, ácido clorídrico, água de osmose reversa. Apresentação do Fosfato de Clindamicina - Hipolabor 150mg/mL – Caixa contendo 100 ampolas de 4mL. Uso adulto e pediátrico (acima de 1 mês de idade). Uso I.M./I.V.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Fosfato de Clindamicina Hipolabor maior do que a recomendada?

Em casos de superdose, hemodiálise e diálise peritoneal não são meios eficazes para a eliminação da clindamicina do sangue. Em caso de superdose, empregar tratamento sintomático e de suporte. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Fosfato de Clindamicina Hipolabor com outros remédios?

Foi demonstrado antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina. Devido ao possível significado clínico, os dois fármacos não devem ser administrados concomitantemente. Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedades de bloqueio neuromuscular que podem intensificar a ação de outros fármacos com atividade semelhante. Portanto, fosfato de clindamicina deve ser usado com cautela em pacientes sob terapia com tais agentes.

Qual a ação da substância do Fosfato de Clindamicina Hipolabor (Clindamicina)?

Resultados de Eficácia Infecções de trato respiratório superior No tratamento de tonsilites a clindamicina (150 mg, por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias) é mais eficaz que a penicilina V (250 mg, por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias) e que a eritromicina (250 mg, por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias). Infecções de trato respiratório inferior A clindamicina é superior ao metronidazol no tratamento de infecções pulmonares (incluindo abscessos e pneumonias necrotizantes) causadas por agentes anaeróbios. Infecções de pele e partes moles No tratamento de infecção de partes moles a combinação intravenosa de clindamicina (5 mg/kg a cada 6 horas) e gentamicina (1 mg/kg, a cada 8 horas) mostrou-se tão eficaz quanto cefotaxima (20 mg/kg, a cada 6 horas). Os tratamentos duraram de 5 a 10 dias e as taxas de cura foram de 71% para a combinação clindamicina e gentamicina vs 73% para o tratamento cefotaxima. A clindamicina (300 mg, a cada 8 horas, por 7 dias, via oral) foi tão efetiva quanto cloxacilina (500 mg, a cada 8 horas, por 7 dias, via oral) no tratamento de 61 pacientes com infecção de pele e tecido subcutâneo. Infecções ósseas e articulares A clindamicina (300 a 600 mg, a cada 6 horas, intravenosa, por 72 horas) é mais efetiva que a cloxacilina (2 g a cada 6 horas, intravenosa, por 72 horas) para a profilaxia de infecção após fraturas expostas tipo I e II de Gustillo. Dos pacientes que usaram a clindamicina, 9,3% evoluíram com infecção vs 20% dos que usaram cloxacilina. Infecções dentárias A clindamicina (150 mg, a cada 6 horas) tem eficácia comparável a da ampicilina (250 mg, a cada 6 horas) no tratamento de abscessos odontogênicos. Infecções ginecológicas No tratamento de vaginoses bacterianas a clindamicina alcança eficácia similar a do metronidazol, tanto oral como topicamente. A taxa de cura de ambos fica entre 70 a 90%. A clindamicina (900 mg, a cada 8 horas, por via intravenosa) é tão efetiva quanto ampicilina/sulbactam (2 g/1 g, a cada 6 horas, por via intravenosa) no tratamento da endometrite pós-parto. As taxas de cura foram de 88% e 83%, respectivamente. Resultados similares foram observados comparando clindamicina e gentamicina (900 mg/1,5 mg/kg, a cada 8 horas) com ampicilina/sulbactam (2 g/1 g, a cada 6 horas, por via intravenosa). Outro trabalho sobre endometrite pós-parto mostrou que a clindamicina (600 mg, a cada 6 horas) combinada com gentamicina (dose definida através do nível sérico, a cada 8 horas) é tão efetiva quanto a cefoxitina (2 g, a cada 6 horas, por via intravenosa) e a mezlocilina (4 g, a cada 6 horas, por via intravenosa). A taxa de cura foi de 92%, 82% e 87%, respectivamente. Os tratamentos duraram de 4 a 10 dias. Resultados similares foram obtidos por Herman et al (1986) comparando a combinação clindamicina e gentamicina (taxa de cura clínica 76%) com cefoxitina (75%). Em comparação com cefoperazona (2 g, a cada 12 horas, via intravenosa) a combinação clindamicina (600 mg, a cada 6 horas, via intravenosa) e gentamicina (1 a 1,5 mg/kg, a cada 8 horas, via intravenosa) mostrou eficácia similar em um estudo duplo-cego, randomizado no tratamento de infecção pélvica realizado com 102 mulheres. Em pacientes com doença inflamatória pélvica o tratamento intravenoso combinado de clindamicina (900 mg, a cada 8 horas) e gentamicina (dose de ataque de 120 mg e manutenção de 80 mg, a cada 8 horas) é tão eficaz quanto cefotaxima intravenoso (2 g, a cada 8 horas). Também nestes casos quando comparamos a clindamicina combinada com um aminoglicosídeo (amicacina ou gentamicina) com a combinação cefoxitina e doxiciclina, observamos que ambas as opções têm eficácia semelhante. Infecções por Chlamydia trachomatis A clindamicina (450 mg, a cada 6 horas, por via oral, durante 10 dias) é mais efetiva e melhor tolerada do que a eritromicina (500 mg, a cada 6 horas, por via oral, durante 10 dias). Referências Bibliográficas 1. Brook & Hirokawa: Treatment of patients with a history of recurrent tonsillitis due to group A beta-hemolytic streptococci: a prospective, randomized study comparing penicillin, erythromycin, and clindamycin. Clin Pediatr. 1985; 24: 331-336. 2. Perlino CA: Metronidazole vs clindamycin treatment of anaerobic pulmonary infection. Arch Intern Med. 1981; 141: 1424-1427. 3. Sanders CV, Hanna BJ & Lewis AC: Metronidazole in the treatment of anaerobic infections. Am Rev Respir Dis. 1979; 120: 337-343. 4. Strom PR, Geheber CE, Morris ES et al: Clinical comparison of cefotaxime versus the combination of gentamicin plus clindamycin in the treatment of polymicrobial soft-tissue surgical sepsis. Clin Ther. 1982; 5: 26- 31. 5. Pusponegoro EHD & Wiryadi BE: Clindamycin and cloxacillin compared in the treatment of skin and softtissue infections. Clin Ther. 1990; 12: 236-241. 6. Vasenius J, Tulikoura I, Vainionpaa S et al: Clindamycin versus cloxacillin in the treatment of 240 open fractures. A randomized prospective study. Ann Chir Gynaecol. 1998; 87: 224 a 228. 7. Mangundjaja S & Hardjawinata K: Clindamycin versus ampicillin in the treatment of odontogenic infections. Clin Ther. 1990; 12: 242-249. 8. Higuera F, Hidalgo H, Sanchez CJ et al: Bacterial vaginosis: a comparative, double-blind study of clindamycin vaginal cream versus oral metronidazole. Curr Ther Res. 1993; 54: 98-110. 9. Fischbach F, Petersen EE, Weissenbacher ER et al: Efficacy of clindamycin vaginal cream versus oral metronidazole in the treatment of bacterial vaginosis. Obstet Gynecol. 1993; 82: 405-410. 10. Schmitt C, Sobel JD & Meriwether C: Bacterial vaginosis: treatment with clindamycin cream versus oral metronidazole. Obstet Gynecol. 1992; 79: 1020-1023. 11. Greaves WL, Chungafung J, Morris B et al: Clindamycin versus metronidazole in the treatment of bacterial vaginosis. Obstet Gynecol. 1988; 72: 799-802. 12. Martens MG, Faro S, Hammill HA et al: Ampicillin/sulbactam versus clindamycin in the treatment of postpartum endomyometritis. South Med J. 1990; 83: 408-413. 13. Gall S & Koukol D: Ampicillin/sulbactam vs Clindamycin/gentamicin in the treatment of postpartum endometritis. J Reprod Med. 1996; 41: 575-580. 14. Faro S, Phillips LE, Baker JL et al: Comparative efficacy and safety of mezlocillin, cefoxitin, and clindamycin plus gentamicin in postpartum endometritis. Obstet Gynecol. 1987; 69: 760-766. 15. Herman G, Cohen AW, Talbot GH et al: Cefoxitin versus clindamycin and gentamicin in the treatment of postcesarean section infections. Obstet Gynecol. 1986; 67: 371-376. 16. Gilstrap LC III, St Clair PJ, Gibbs RS et al: Cefoperazone versus clindamycin plus gentamicin for obstetric and gynecologic infections. Antimicrob Agents Chemother. 1986; 30: 808-809. 17. Martens MG, Faro S, Hammill H et al: Comparison of cefotaxime, cefoxitin and clindamycin plus gentamicin in the treatment of uncomplicated and complicated pelvic inflammatory disease. J Antimicrob Chemother. 1990; 26A: 37-43. 18. Soper DE & Despres B: A comparison of two antibiotic regimens for treatment of pelvic inflammatory disease. Obstet Gynecol. 1988;72: 7-12. 19. Walters MD & Gibbs RS: A randomized comparison of gentamicin-clindamycin and cefoxitin-doxycycline in the treatment of acute pelvic inflammatory disease. Obstet Gynecol. 1990; 95: 867-872. 20. Campbell WT & Dodson MG: Clindamycin therapy for Chlamydia trachomatis in women. Fertil Steril. 1990; 53: 624-625. Características Farmacológicas A clindamicina é um antibiótico semi-sintético produzido pela substituição do grupo 7(R)-hidroxi de um derivado da lincomicina, pelo grupo 7(S)-cloro. Propriedades Farmacodinâmicas Mecanismo de ação A clindamicina é um antibiótico da classe das lincosamidas que inibe a síntese proteica bacteriana. Ela se liga à subunidade ribossomal 50S e afeta a montagem do ribossomo e o processo de tradução. Embora o fosfato de clindamicina seja inativo in vitro, a hidrólise rápida in vivo converte esse composto na clindamicina antibacteriana ativa. Em doses usuais, a clindamicina exibe atividade bacteriostática in vitro. Efeitos farmacodinâmicos A eficácia está relacionada ao período de tempo em que o nível do agente está acima da concentração inibitória mínima (CIM) do patógeno (% T/CIM). Resistência A resistência à clindamicina é mais frequente devido a mutações no sítio de ligação ao antibiótico do rRNA ou a metilação de nucleotídeos específicos no RNA 23S da subunidade ribossomal 50S. Essas alterações podem determinar a resistência cruzada in vitro a macrolídeos e estreptograminas B (fenótipo MLSB). A resistência é ocasionalmente devido a alterações nas proteínas ribossomais. A resistência à clindamicina pode ser induzida por macrolídeos em isolados bacterianos resistentes a macrolídeos. A resistência induzível pode ser demonstrada com teste de disco (teste de zona D) ou em caldo. Os mecanismos de resistência menos frequentemente encontrados envolvem modificação do antibiótico e do efluxo ativo. Há uma resistência cruzada completa entre clindamicina e lincomicina. Assim como acontece com muitos antibióticos, a incidência de resistência varia com as espécies bacterianas e a área geográfica. A incidência de resistência à clindamicina é maior entre os isolados estafilocócicos resistentes à meticilina e os isolados pneumocócicos resistentes à penicilina do que entre os organismos suscetíveis a esses agentes. Atividade antimicrobiana A clindamicina demonstrou ter atividade in vitro contra a maioria dos isolados dos seguintes microrganismos: Bactérias aeróbicas Bactérias gram-positivas: Staphylococcus aureus (isolados suscetíveis à meticilina); Estafilococos coagulase-negativas (isolados suscetíveis à meticilina); Streptococcus pneumoniae (isolados suscetíveis à penicilina); Estreptococos beta-hemolíticos dos grupos A, B, C e G; Estreptococos do grupo Viridans; Corynebacterium spp. Bactérias gram-negativas: Chlamydia trachomatis. Bactérias anaeróbicas Bactérias gram-positivas: Actinomyces spp.; Clostridium spp. (exceto Clostridium difficile); Eggerthella (Eubacterium) spp.; Peptococcus spp.; Peptostreptococcus spp. (Finegoldia magna, Micromonas micros); Propionibacterium acnes. Bactérias gram-negativas: Bacteroides spp.; Fusobacterium spp.; Gardnerella vaginalis; Prevotella spp. Fungos Pneumocystis jirovecii. Protozoários Toxoplasma gondii; Plasmodium falciparum. Pontos de interrupção A prevalência de resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para espécies selecionadas e informações locais sobre resistência são desejáveis, particularmente no tratamento de infecções graves. Se necessário, deve ser procurado um parecer especializado quando a prevalência local de resistência é tal que a utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infecções é questionável. Particularmente em infecções graves ou falha terapêutica, o diagnóstico microbiológico com verificação do patógeno e sua susceptibilidade à clindamicina é recomendado. A resistência é geralmente definida pelo critério interpretativo de susceptibilidade (pontos de interrupção) estabelecidos pelo Instituto de Padrões Clínicos e Laboratoriais (CLSI) ou pelo Comitê Europeu de Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana (EUCAST) para antibióticos administrados sistematicamente. Os pontos de interrupção do Instituto de Padrões Clínicos e Laboratoriais (CLSI) para organismos relevantes estão listados abaixo. Tabela 1. Critério interpretativo de susceptibilidade do CLSI para clindamicina Patógeno Concentrações Inibitória Mínima (mcg/mL) Disco-difusão (Diâmetro do halo em mm) a - S I R S I R Staphylococcus spp. ≤0,5 1–2 ≥4 ≥21 15–20 ≤14 Streptococcus spp. ≤0,25 0,5 ≥1 ≥19 16–18 ≤15 Bactéria anaeróbicab ≤2 4 ≥8 NA NA NA NA=não aplicável; S=suscetível; I=intermediário; R=resistente. aConteúdo do disco 2 microgramas de clindamicina. bFaixas de CIM para anaeróbicos são baseadas na metodologia de diluição em ágar. Um relatório de "Suscetíveis" (S) indica que o patógeno provavelmente será inibido se o composto antimicrobiano no sangue atingir as concentrações geralmente alcançáveis. Um relatório de "Intermediário" (I) indica que o resultado deve ser considerado equivocado e, se o micro-organismo não é totalmente suscetível a drogas alternativas, clinicamente viáveis, o teste deve ser repetido. Esta categoria implica em uma possível aplicabilidade clínica em locais do corpo onde o fármaco é fisiologicamente concentrado ou em situações em que pode ser utilizada uma dose elevada de fármaco. Esta categoria também fornece uma zona tampão que impede que fatores técnicos pequenos e não controlados causem grandes discrepâncias na interpretação. Um relatório de "Resistente" (R) indica que o patógeno não é susceptível a ser inibido se o composto antimicrobiano no sangue atingir as concentrações geralmente alcançáveis; outra terapia deve ser selecionada. Os procedimentos de teste de susceptibilidade padronizados exigem o uso de controles de laboratório para monitorar e garantir a acurácia e precisão dos suprimentos e reagentes utilizados no ensaio e as técnicas dos indivíduos que realizam o teste. O pó de clindamicina padrão deve fornecer as faixas de CIM na Tabela 2. Para a técnica de disco-difusão usando o disco de 2 mcg de clindamicina, os critérios fornecidos na Tabela 2 devem ser alcançados. Tabela 2. Faixas de Controle de Qualidade (CQ) aceitáveis do CLSI para a clindamicina a ser usada na validação dos resultados dos testes de suscetibilidade Cepa do CQ Faixa da concentração inibitória mínima (mcg/mL) Faixa de disco-difusão (diâmetro do halo em mm) Staphylococcus aureus ATCC 29213 0,06–0,25 NA Staphylococcus aureus ATCC 25923 NA 24–30 Streptococcus pneumoniae ATCC 49619 0,03–0,12 19–25 Bacteroides fragilis ATCC 25285 0,5–2 a NA Bacteroides thetaiotaomicron ATCC 29741 2–8 a NA Eggerthella lenta ATCC 43055 0,06–0,25a NA NA=Não aplicável. ATCC® é uma marca registrada da American Type Culture Collection. aFaixas de CIM para anaeróbicos são baseadas na metodologia de diluição em ágar. Os pontos de interrupção do Comitê Europeu de Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana (EUCAST) estão apresentados abaixo. Tabela 3. Critério Interpretativo de Susceptibilidade do EUCAST para clindamicina - Pontos de interrupção da CIM (mg/L) Pontos de interrupção do diâmetro do halo (mm)a Organismo S ≤ R > S ≥ R < Staphylococcus spp. 0,25 0,5 22 19 Streptococcus Grupos A, B, C e G 0,5 0,5 17 17 Streptococcus pneumoniae 0,5 0,5 19 19 Viridans group streptococci 0,5 0,5 19 19 Gram-positive anaerobes 4 4 NA NA Gram-negative anaerobes 4 4 NA NA Corynebacterium spp. 0,5 0,5 20 20 aConteúdo do disco de 2 µg de clindamicina. NA=não aplicável; S=suscetível; R=resistente. Faixas de CQ do EUCAST para determinação da CIM e do halo do disco estão na tabela abaixo. Table 4. Faixas de Controle de Qualidade (CQ) aceitáveis do EUCAST para a clindamicina a ser usada na validação dos resultados dos testes de suscetibilidade Cepa do CQ Faixa da concentração inibitória mínima (mcg/mL) Faixa de disco-difusão (diâmetro do halo em mm) Staphylococcus aureus ATCC 29213 0,06–0,25 23-29 Streptococcus pneumoniae ATCC 49619 0,03–0,125 22-28 ATCC® é uma marca registrada da American Type Culture Collection. Propriedades Farmacocinéticas Estudos de níveis séricos conduzidos com uma dose oral de 150 mg de cloridrato de clindamicina em 24 voluntários adultos normais mostraram que a clindamicina foi rapidamente absorvida após administração oral. Foi atingido nível sérico médio de 2,50 µg/mL em 45 minutos; os níveis séricos foram em média de 1,51 µg/mL em 3 horas e de 0,70 µg/mL em 6 horas. A absorção de uma dose oral é quase completa (90%) e a administração concomitante de alimentos não modifica, de forma considerável, as concentrações séricas; os níveis séricos foram uniformes e previsíveis de pessoa para pessoa e entre as doses. Estudos de níveis séricos conduzidos após doses múltiplas de cloridrato de clindamicina por até 14 dias não apresentaram evidências de acúmulo ou de alteração do metabolismo do medicamento. A meia-vida sérica da clindamicina aumentou discretamente em pacientes com função renal acentuadamente reduzida. A hemodiálise e a diálise peritoneal não são eficazes na remoção da clindamicina do soro. As concentrações séricas da clindamicina aumentaram de forma linear com o aumento da dose. Os níveis séricos superaram a CIM (concentração inibitória mínima) para a maioria dos microrganismos indicados por, pelo menos, seis horas após a administração de doses usualmente recomendadas. A clindamicina é amplamente distribuída nos fluidos e tecidos corpóreos (incluindo ossos). Estudos in vitro em fígado humano e microssomas intestinais indicaram que a clindamicina é predominantemente oxidada pela CYP3A4, com menor contribuição da CYP3A5, para formar sulfóxido de clindamicina e um metabólito menor, a N-desmetilclindamicina. A meia-vida biológica média é de 2,4 horas. Aproximadamente 10% dos metabólitos ativos são excretados na urina e 3,6% nas fezes; o restante é excretado na forma de metabólitos inativos. Doses de até 2 gramas de clindamicina por dia, durante 14 dias, foram bem toleradas por voluntários sadios, com exceção da incidência de efeitos colaterais gastrintestinais ser maior com doses mais altas. Nenhum nível significativo de clindamicina é atingido no líquido cerebrospinal, mesmo na presença de meninges inflamadas. Estudos farmacocinéticos em voluntários idosos (61 – 79 anos) e adultos jovens (18 – 39 anos) indicam que apenas a idade não altera a farmacocinética da clindamicina (clearance, meia-vida de eliminação, volume de distribuição e área sob a curva) após administração IV do fosfato de clindamicina. Após administração oral de cloridrato de clindamicina, a meia-vida de eliminação aumentou para aproximadamente 4,0 horas (variação de 3,4 – 5,1 h) em idosos, em comparação com 3,2 horas (variação de 2,1 – 4,2 h) em adultos jovens. O grau de absorção, no entanto, não é diferente entre as faixas etárias e não é necessária alteração posológica para idosos com função hepática normal e função renal normal (ajustada para a idade). Adultos obesos com idade entre 18 e 20 anos Uma análise dos dados farmacocinéticos em adultos obesos com 18 a 20 anos de idade demonstrou que a depuração da clindamicina e o volume de distribuição normalizado pelo peso corporal total são comparáveis, independentemente da obesidade. Dados de Segurança Pré-Clínicos Carcinogênese Estudos de longa duração não foram realizados em animais para avaliar o potencial carcinogênico. Mutagenicidade Testes de genotoxicidade realizados incluíram o teste do micronúcleo em ratos e um teste de Ames Salmonella invertido. Ambos os testes foram negativos. Alterações na Fertilidade Estudos de fertilidade em ratos tratados com até 300 mg/kg/dia (aproximadamente 1,1 vezes a maior dose recomendada em adultos humanos; dose calculada em mg/m2), por via oral, não revelaram efeitos na fertilidade ou no acasalamento. Em estudos de desenvolvimento fetal em ratos com clindamicina oral não foi observado desenvolvimento de toxicidade, exceto em doses que produziram toxicidade materna.

Como devo armazenar o Fosfato de Clindamicina Hipolabor?

O fosfato de clindamicina solução injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspectos físicos Ampola de vidro incolor contendo 4mL. Características organolépticas Líquido incolor a quase incolor, odor característico. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Fosfato de Clindamicina Hipolabor

Reg. MS: 1.1343.0103 Farm. Resp.: Dr. Renato Silva CRF-MG: 10.042 Hipolabor Farmacêutica Ltda. Rod BR 262 - Km 12,3 Borges /Sabará - MG CEP: 34.735-010 CNPJ: 19.570.720/0001-10 Indústria Brasileira SAC 0800 031 1133 Venda sob prescrição médica. Uso restrito a hospitais.

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