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Maleato de Fluvoxamina

Sobre este Remédio

Maleato de Fluvoxamina, para o que é indicado e para o que serve?

Fluvoxamina é indicado para o tratamento da depressão e do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Quais as contraindicações do Maleato de Fluvoxamina?

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes alérgicos (hipersensíveis) ao maleato de fluvoxamina ou a qualquer excipiente da fórmula. Este medicamento é contraindicado para o tratamento de depressão em pacientes com menos de 18 anos. Este medicamento é contraindicado para o tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo em pacientes com menos de 8 anos. Não administre Fluvoxamina em combinação com tizanidina, inibidores da monoamino-oxidase (iMAOs), linezolida ou com ramelteon (ver Ingestão concomitante com outras substâncias). O seu médico informará quando começar a administração dos comprimidos. Se você estiver administrando um iMAO: você só pode iniciar o tratamento com fluvoxamina duas semanas após descontinuação de iMAO irreversível ou um dia após descontinuação de iMAO reversível (por exemplo, moclobemida). Você também deve interromper o tratamento com fluvoxamina pelo menos uma semana antes de começar o tratamento com qualquer iMAO.

Como usar o Maleato de Fluvoxamina?

Os comprimidos de  fluvoxamina podem ser divididos em duas partes iguais, são para uso oral (boca) e devem ser ingeridos com água. As doses mínima e máxima de fluvoxamina que podem ser administradas com segurança ao paciente são, respectivamente, 50 mg/dia e 300 mg/dia. Sugere-se que doses totais diárias de até 150 mg sejam administradas uma vez ao dia, de preferência ao anoitecer, e acima de 150 mg sejam administradas em doses divididas. Seu médico orientará como dividir suas doses (em duas ou três vezes) ao longo do dia. A necessidade de manutenção do tratamento deve ser reavaliada periodicamente, sendo razoável considerar a continuidade do tratamento por mais de 10 semanas em pacientes responsivos. Sempre administre fluvoxmina exatamente como seu médico prescreveu. Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com seu médico. Depressão A dose inicial recomendada é de 50 mg ou 100 mg ao dia, devendo ser aumentada até a obtenção da resposta clínica desejada, não ultrapassando a dose de 300mg/dia. A dose eficaz diária geralmente é de 100 mg, entretanto esta deve ser ajustada de acordo com a resposta individual do paciente. De acordo com as recomendações da OMS, o tratamento com medicamentos antidepressivos deve ser mantido por pelo menos 6 meses após a recuperação de um episódio depressivo. Transtorno Obsessivo-Compulsivo A dose inicial recomendada é de 50 mg ao dia, por 3-4 dias, devendo ser aumentada até a obtenção da resposta clínica desejada, não ultrapassando a dose de 300mg/dia (adultos) e 200mg/dia (crianças acima de 8 anos e adolescentes). A dose eficaz diária geralmente varia entre 100mg e 300mg. O ajuste da dose deve ser cuidadoso e individualizado, a fim de manter o paciente com a menor dose eficaz. Crianças e adolescentes com menos de 18 anos Fluvoxamina não é recomendado para uso em crianças e adolescentes com menos de 18 anos. Não há eficácia e segurança estabelecidas para este grupo de pacientes. Sintomas de abstinência / descontinuação de fluvoxamina: a descontinuação abrupta deve ser evitada. Quando parar o tratamento com fluvoxamina, seu médico irá diminuir a dose gradualmente por no mínimo uma ou duas semanas para reduzir o risco de reações de abstinência. Caso ocorram sintomas intoleráveis devido à diminuição da dose ou após a descontinuação do tratamento, seu médico poderá voltar a dose para a anteriormente prescrita. Subsequentemente, o seu médico pode continuar a diminuição da dose, mas de forma mais gradual. Outras informações Se você possui insuficiência hepática ou renal seu tratamento deverá ser iniciado com doses baixas de fluvoxamina e você será cuidadosamente monitorado pelo seu médico. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Maleato de Fluvoxamina?

Os eventos adversos que foram relatados com todas as formas de dosagem de fluvoxamina, em estudos clínicos sobre o tratamento de depressão e TOC, ou em relatos espontâneos e de outras fontes cujas frequências precisas não são possíveis de estabelecer são definidas como “frequência não conhecida”, são listados a seguir. Salienta-se que os eventos adversos, observados nos estudos clínicos, são geralmente associados à própria patologia tratada, não sendo, necessariamente, relacionados ao medicamento. As frequências de ocorrência dos eventos adversos nos pacientes que utilizam este medicamento estão listadas conforme o seguinte parâmetro:   Comum: ocorrem entre 1 e 10 casos em 100 pacientes tratados; Incomum: ocorrem em menos de um caso em 100 pacientes tratados; Rara: ocorrem em menos de um caso em 1000 pacientes tratados; Distúrbios endócrinos Frequência não conhecida: hiperprolactinemia, secreção inapropriada do hormônio antidiurético. Distúrbios nutricionais e do metabolismo Comum: anorexia (falta de apetite). Frequência não conhecida: hiponatremia (baixos níveis plasmáticos de sódio), ganho ou perda de peso. Distúrbios psiquiátricos Incomuns: alucinação, confusão, agressão. Rara: mania (humor patologicamente elevado). Frequência não conhecida: casos de pensamentos e comportamentos suicidas têm sido reportados durante tratamento com fluvoxamina ou logo após descontinuação do tratamento. Distúrbios do sistema nervoso Comuns: agitação (inquietação), nervosismo, ansiedade, insônia (falta de sono), sonolência (forte sonolência), tremores (músculos trêmulos), cefaleia (dor de cabeça) e vertigem. Incomuns: sintomas extrapiramidais (ocorrência de movimentos involuntários), ataxia (movimentos musculares descoordenados). Rara: convulsão (crise epiléptica). Frequência não conhecida: síndrome serotoninérgica, síndrome neuroléptica maligna, acatisia/ inquietação psicomotora, parestesia (sensação de formigamento ou outra sensação incomum), disgeusia (alteração no paladar). Distúrbios visuais Frequência não conhecida: glaucoma, midríase. Distúrbios cardíacos Comuns: palpitação/taquicardia (aumento da frequência cardíaca). Distúrbios vasculares Incomum: hipotensão (ortostática) (diminuição da pressão arterial, especialmente relacionada à mudança de postura, por exemplo, levantar-se após um período sentado). Frequência não conhecida: hemorragia [por exemplo, hemorragia gastrintestinal, ginecológica, equimose e púrpura (aparência de manchas/áreas vermelhas maiores ou menores devido a sangramentos sob a pele e/ou hematoma]. Distúrbios gastrointestinais Comuns: dor abdominal, constipação, diarreia, boca seca, dispepsia (dor de estômago), náusea e vômito. Distúrbios hepatobiliares Rara: alteração do funcionamento do fígado. Distúrbios cutâneos e subcutâneos Comum: hiperidrose (transpiração intensa); Incomuns: reações de hipersensibilidade cutânea, incluindo edema angioneurótico (inchaço na face e/ou membros), erupção cutânea e prurido (coceira); Raras: reações de fotosensibilidade (reações de sensibilidade na pele devido aos raios UV). Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conectivo ou alterações ósseas Incomuns: artralgia (dor nas articulações) e mialgia (dor nos músculos). Frequência não conhecida: fratura óssea (estudos epidemiológicos, principalmente conduzidos em pacientes que usam ISRSs e TCAs com 50 anos ou mais, mostram um risco aumentado de fraturas ósseas, cujo mecanismo é desconhecido). Distúrbios do sistema renal e urinário Frequência não conhecida: desordens de micção [incluindo retenção urinária, incontinência urinária, polaciúria (aumento na frequência de micção), noctúria (necessidade de micção à noite) e enurese (micção involuntária)]. Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas Incomum: ejaculação anormal (retardada); Rara: galactorreia (produção espontânea de leite). Frequência não conhecida: anorgasmia (dificuldade para obter orgasmo), alterações menstruais [tais como amenorreia (ausência de menstruação), hipomenorreia (pouco fluxo ou menstruações de duração curta), metrorragia (sangramento não menstrual) e menorragia (menstruação excessiva)]. Distúrbios gerais e das condições de administração Comuns: astenia (fraqueza) e indisposição (sensação de desconforto generalizado ou mal estar). Frequência não conhecida: síndrome de descontinuação do medicamento incluindo síndrome neonatal de descontinuação do medicamento. Distúrbios dos sistemas hematológico e linfático Efeitos de classe: estudos conduzidos principalmente em pacientes com 50 anos de idade ou mais, demonstraram risco aumentado de fraturas nos ossos em pacientes administrando ISRSs e ADTs. O mecanismo que conduz a este risco é desconhecido. Sintomas observados na descontinuação do tratamento com fluvoxamina: a descontinuação da fluvoxamina (particularmente quando abrupta) comumente leva a sintomas da descontinuação. Portanto, é aconselhável que quando o tratamento com fluvoxamina não é mais necessitado, a descontinuação gradual da dose deve ser realizada. Sintomas observados na descontinuação do tratamento com fluvoxamina: a descontinuação da fluvoxamina (particularmente quando abrupta) comumente leva a sintomas da descontinuação. Portanto, é aconselhável que quando o tratamento com fluvoxamina não é mais necessitado, a descontinuação gradual da dose deve ser realizada. Informe ao médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Riscos do Maleato de Fluvoxamina

- Função do fígado é diminuída. - Convulsões. - Problemas neurológicos.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Maleato de Fluvoxamina com outros remédios?

Alguns medicamentos não podem ser administrados concomitantemente com fluvoxamina, enquanto outros requerem ajuste de dose quando utilizados em combinação. Informe seu médico sobre qualquer outro medicamento que você esteja tomando, incluindo aqueles adquiridos sem prescrição médica. Inibidores da monoamino-oxidade: fluvoxamina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da monoamino-oxidase (iMAOs), incluindo linezolida, devido ao risco da síndrome serotoninérgica. Efeito da fluvoxamina no metabolismo oxidativo de outras drogas: fluvoxamina pode inibir a atividade de algumas enzimas (é um potente inibidor da CYP1A2 e CYP2C19 e inibidor com menor extensão da CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A4). Estas enzimas estão envolvidas no metabolismo de muitos medicamentos. Medicamentos largamente metabolizados por estas isoenzimas são eliminadas mais lentamente, resultando em elevadas concentrações plasmáticas no seu corpo quando coadministradas com fluvoxamina. A terapia concomitante de fluvoxamina e essas drogas deve ser iniciada ou ajustada para a menor dose de seus intervalos. Seu médico irá monitorar a concentração plasmática, efeitos ou efeitos adversos e deverá reduzir suas dosagens se necessário. Isto é particularmente relevante para drogas com um índice terapêutico estreito (quando a diferença é muito pequena entre a concentração necessária para produzir o efeito desejado do medicamento e para desenvolver efeitos colaterais não desejados). Ramelteon: quando administrado concomitantemente com fluvoxamina, os níveis plasmáticos de ramelteon são aumentados. Mais especificamente, quando administrou-se 100 mg de fluvoxamina duas vezes ao dia por 3 dias, concomitantemente com uma dose de ramelteon 16 mg, a ASC (medida de exposição à droga) de ramelteon aumentou em aproximadamente 190 vezes e a Cmax (concentração plasmática máxima) aumentou em aproximadamente 70 vezes em comparação com a administração isolada de ramelteon. Fluvoxamina não deve ser utilizado em combinação com ramelteon. Compostos com índice terapêutico estreito: a coadministração de fluvoxamina e fármacos com o índice terapêutico estreito (quando a diferença é muito pequena entre a concentração necessária para produzir o efeito desejado e para desenvolver efeitos colaterais não desejados) como tacrina, teofilina, metadona, mexiletina, fenitoína, carbamazepina e ciclosporina, deve ser cuidadosamente monitorada quando estes fármacos são metabolizados exclusivamente ou por uma combinação de enzimas inibidas pela fluvoxamina. Se necessário, o ajuste de dose é recomendado. Antidepressivos tricíclicos e neurolépticos: a inclusão de fluvoxamina ao tratamento com antidepressivos tricíclicos (por exemplo: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por exemplo: clozapina, olanzapina e quetiapina) pode produzir um aumento nos níveis plasmáticos destes medicamentos. Deve ser realizada uma diminuição na dose desses medicamentos se for iniciado o tratamento com fluvoxamina. Benzodiazepínicos: é provável que o nível plasmático dos metabólitos oxidados de benzodiazepínicos (por exemplo, triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) estejam elevados quando há a coadministração com fluvoxamina. A dose destes benzodiazepínicos deve ser reduzida durante a coadministração com fluvoxamina. Casos de aumento da concentração plasmática: os níveis plasmáticos de ropinirol podem sofrer aumento quando administrado em combinação com fluvoxamina, aumentando assim o risco de superdose. Por isso, cuidadoso acompanhamento pelo seu médico e redução na dose de ropinirol (ambos durante tratamento com fluvoxamina e após sua interrupção) podem ser necessários. Como os níveis plasmáticos de propranolol aumentam quando usado em combinação com maleato de fluvoxamina, pode ser necessário reduzir a dose de propranolol. A concentração plasmática de varfarina aumenta quando coadministrada com fluvoxamina. O tempo de protrombina (valor laboratorial de medida especifica para coagulação sanguínea) pode ser prolongado nestes casos. Casos de aumento de efeitos adversos: casos isolados de toxicidade cardíaca foram reportados quando fluvoxamina foi combinada com tioridazina. Os níveis plasmáticos de cafeína estão propensos a aumentarem durante a coadministração com fluvoxamina. Portanto, pacientes que consomem grandes quantidades de bebidas contendo cafeína devem diminuir a ingestão quando fluvoxamina é administrada e efeitos adversos (como tremor, palpitação, náusea, inquietação, insônia) são observados. Terfenadina, astemizol, cisaprida e sildenafila. Suco de toranja: existe um relato, em estudo com voluntários sadios, de aumento da exposição à fluvoxamina devido à administração conjunta com suco de toranja, que inibe a ação da CYP3A4 e da glicoproteína P. Glicuronidação: fluvoxamina não influencia nos níveis plasmáticos de digoxina. Excreção renal: fluvoxamina não influencia nos níveis plasmáticos de atenolol. Interações farmacodinâmicas: os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina podem também aumentar se utilizada em combinação com outros agentes serotoninérgicos (incluindo triptanos, tramadol, ISRSs e preparações com Erva de São João). O uso de fluvoxamina em combinação com lítio (usado no tratamento de pacientes gravemente doentes) deve ser realizado com cautela, uma vez que lítio (e possivelmente, o triptofano) aumenta os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina. O uso desta associação de medicamentos deve ser limitado a pacientes com depressão grave resistente à medicação. Se você estiver utilizando anticoagulantes (medicamentos que prolongam o tempo de coagulação do sangue ou medicamentos que “afinam” o sangue), você será cuidadosamente monitorado pelo seu médico quando em tratamento com fluvoxamina devido ao risco aumentado de sangramento. Não ingerir álcool durante o tratamento com fluvoxamina. Testes laboratoriais: não existe relato de interferência na precisão dos resultados de testes laboratoriais (testes de coagulação, dosagens bioquímicas e hormonais) durante tratamento com fluvoxamina. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Quais cuidados devo ter ao usar o Maleato de Fluvoxamina?

Pacientes com história de pensamentos e/ou tentativas de suicídio ou ainda com piora do quadro clínico: adepressão está associada a um aumento do risco de pensamentos e comportamentos suicidas. O risco persiste até que ocorra uma remissão significativa. Como esta pode não ocorrer durante as primeiras semanas ou mais de tratamento, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados até que ocorra melhora do quadro de depressão. A experiência clínica geral mostra que o risco de suicídio pode aumentar nos estágios iniciais de recuperação. Outras condições psiquiátricas para as quais a fluvoxamina é prescrita também podem ser associadas a um risco aumentado de pensamentos e/ou tentativas de suicídio. Adicionalmente, estas condições podem estar correlacionadas à depressão grave. Portanto, durante o tratamento de pacientes com outras condições psiquiátricas, estes devem ser cuidadosamente monitorados. Pacientes com antecedente de pensamentos e/ou tentativas de suicídio têm risco aumentado de desenvolver comportamento suicida, e devem receber cuidadoso acompanhamento durante o tratamento. Deve ser realizado contínuo acompanhamento dos pacientes, em particular aqueles sob alto risco, principalmente no início do tratamento ou após alterações nas doses do medicamento. Paciente e responsáveis pelos pacientes durante o tratamento devem procurar o médico imediatamente caso percebam qualquer sinal de piora clínica, de comportamento suicida e/ou de alterações comportamentais. Uso em crianças e adolescentes: transtorno obsessivo-compulsivo é a única indicação para o uso de fluvoxamina em crianças e adolescentes com menos de 18 anos. Devido à falta de experiência clínica, fluvoxamina não pode ser recomendado para o tratamento de depressão em crianças. Em estudos clínicos, crianças e adolescentes tratados com antidepressivos apresentaram mais sinais de comportamentos suicidas (pensamentos e tentativas de suicídio), assim como hostilidade, raiva e agressividade quando comparados a crianças e adolescentes tratados com placebo. Se, baseado nas necessidades clínicas, houver necessidade de implementar o tratamento, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado para qualquer sinal de comportamento suicida. Adicionalmente, os efeitos de tratamento de longo prazo em crianças e adolescentes administrando fluvoxamina e sua influência no crescimento, maturação e desenvolvimento comportamental e cognitivo são desconhecidos. Adultos jovens (18 a 24 anos): adultos jovens (até 25 anos) com alterações psiquiátricas também apresentaram um aumento no risco de desenvolvimento de comportamento suicida com o uso de antidepressivos, em comparação aos que administravam placebo. Uso em pacientes idosos: nenhum ajuste na dose diária é requerido para pacientes idosos, entretanto, caso você esteja neste grupo de pacientes, cuidadosa avaliação será realizada pelo seu médico antes de prescrever este medicamento a você. Além disso, se for necessária um ajuste na dose, esta deve ser feita mais lentamente do que em outros pacientes. Acatisia/inquietação psicomotora: o uso de fluvoxamina tem sido associado ao desenvolvimento de uma subjetivamente desagradável ou angustiante inquietação, na qual o paciente sente grande dificuldade em permanecer parado ou sentado. Este efeito geralmente ocorre durante as primeiras semanas de tratamento. Se você apresentar tais sintomas, contate o seu médico imediatamente. O aumento na dose pode ser prejudicial se você tiver desenvolvido estes sintomas. Pacientes com alteração no funcionamento do fígado ou do rim: pacientes com insuficiência no fígado (hepática) ou rins (renal) devem receber doses baixas no início do tratamento e consultar seus médicos com maior frequência para garantir um uso seguro. O tratamento com fluvoxamina foi raramente associado ao aumento de enzimas hepáticas, geralmente, acompanhado por sintomas clínicos. Nestes casos, o tratamento deve ser descontinuado. Pacientes com distúrbios no Sistema Nervoso: informe seu médico se você apresenta histórico de epilepsia. Ele decidirá se o tratamento com fluvoxamina é adequado para você. Embora em estudos com fluvoxamina em animais não se tenha observado propriedades pró-convulsivantes, seu médico realizará cuidadosa avaliação antes de prescrever fluvoxamina se você apresentar distúrbios convulsivos (tais como epilepsia). Fluvoxamina deve ser evitada por pacientes com epilepsia não controlada e os pacientes com epilepsia controlada devem ser cuidadosamente monitorados. Se você sofrer convulsões ou se a frequência das convulsões aumentar, enquanto você estiver administrando fluvoxamina contate o seu médico imediatamente. Nestas situações, o seu médico decidirá se o tratamento deverá ser descontinuado. Em raras ocasiões houve relatos de desenvolvimento de síndrome serotoninérgica ou de sintomas associados a síndrome neuroléptica maligna (sinais e sintomas semelhantes à síndrome neuroléptica maligna) associados tratamento com fluvoxamina, particularmente quando em combinação com outras drogas serotoninérgicas e/ou neurolépticas. Estes eventos são caracterizados por um conjunto de sintomas que incluem hipertermia (aumento da temperatura do corpo), rigidez, mioclonia (contrações musculares súbitas), instabilidade autonômica com possíveis e rápidas variações dos sinais vitais, alterações mentais incluindo confusão, irritabilidade e extrema agitação, evoluindo para delírio e coma). Como estas síndromes podem resultar em condições potencialmente ameaçadoras à vida, o tratamento com fluvoxamina deve ser descontinuado se tais eventos ocorrerem e um tratamento sintomático de apoio deve ser iniciado por um médico tão logo seja possível. Pacientes com distúrbios nutricionais ou do metabolismo: assim como com outros produtos deste grupo (inibidores seletivos da recaptação de serotonina ou ISRSs), hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue) tem sido relatada em raras ocasiões. Este problema parece ser reversível quando o tratamento com fluvoxamina é descontinuado. A maioria dos dados está associada a pacientes mais velhos. O controle da concentração de açúcar no sangue pode ser afetado (hiperglicemia, hipoglicemia, reduzida tolerância à glicose), especialmente nos estágios iniciais do tratamento. Se você tem (ou possui histórico de) diabetes mellitus, a dosagem de medicamentos que diminuem a concentração de açúcar no sangue poderá necessitar ser ajustada enquanto você estiver administrando fluvoxamina. Náusea, algumas vezes acompanhada de vômito, é o mais frequentemente observado efeito colateral durante o tratamento com fluvoxamina. Todavia, este efeito geralmente diminui nas duas primeiras semanas de tratamento. Por favor, contate com seu médico se você apresentar este sintoma. Não interrompa o tratamento antes de conversar com seu médico. Alterações oculares: midríase foi reportada na associação com ISRSs como a fluvoxamina. Portanto, deve-se ter atenção ao prescrever fluvoxamina para pacientes que apresentem a pressão intraocular aumentada ou que tenham maior risco de glaucoma de ângulo estreito agudo. Alterações hematológicas: existem dados sobre a ocorrência de anormalidades do tipo sangramentos cutâneos (da pele), tais como equimoses e púrpura (manchas/áreas vermelhas grandes ou pequenas devido a sangramentos sob a pele e/ou hematoma), assim como manifestações hemorrágicas (problemas de sangramento) como, por exemplo, sangramento gastrintestinal ou ginecológico, associado ao uso de ISRSs (inibidor seletivo de recaptação da serotonina, um tipo de antidepressivo). É recomendado cuidado especial (maior monitoramento por parte de seu médico), particularmente se você for idoso e se você também estiver fazendo uso de algum medicamento que afete a função plaquetária (como por exemplo, antipsicóticos atípicos e fenotiazínicos, a maioria dos antidepressivos tricíclicos, ácido acetilsalicílico e antinflamatórios não-esteroidais) ou medicamento que aumente o risco de sangramento. Você também deverá ser cuidadosamente monitorado se você apresentar histórico de problemas sanguíneos ou algum tipo de predisposição, por exemplo, trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou desordens de coagulação. Alterações cardíacas: a combinação de terfenadina, astemizol ou cisaprida com fluvoxamina pode produzir alteração no ritmo cardíaco (prolongamento do intervalo QT/Torsade de Pointes). Por isso, fluvoxamina não deve ser administrado concomitantemente com essas substâncias. Fluvoxamina pode provocar uma discreta diminuição na frequência cardíaca (2 a 6 batimentos por minuto). Terapia eletroconvulsiva: a experiência clínica da administração concomitante de fluvoxamina e terapia eletroconvulsivante é limitada, portanto é aconselhavel cautela. Reações de descontinuação: podem ocorrer algumas reações após interrupção do tratamento com fluvoxamina, embora evidências pré-clínicas e clínicas não sugiram que este medicamento cause dependência. Os sintomas mais comumente reportados associados à descontinuação do tratamento com fluvoxamina incluem: vertigem, distúrbios sensoriais, [incluindo parestesia (sensação de formigamento/coceira na pele), distúrbios visuais e sensação de choques elétricos], distúrbios do sono (incluindo insônia e sonhos intensos), agitação, irritabilidade, confusão, instabilidade emocional, dor de cabeça, náusea e/ou vômito, diarreia, sudorese, palpitação, tremor e ansiedade. Geralmente, estes eventos são leves a moderados e são e autolimitados; entretanto em alguns pacientes eles podem ser severos e/ou prolongados. Eles geralmente ocorrem nos primeiros dias da descontinuação do tratamento. Portanto, é aconselhado que o seu médico retire gradulamente este medicamento de acordo com a sua necessidade. Sempre converse com seu médico antes de interromper o tratamento. Mania/Hipomania: fluvoxamina deve ser usada com cautela em pacientes com história de mania/hipomania. O tratamento com fluvoxamina deve ser descontinuado em qualquer paciente que desencadeie uma fase de mania. Gravidez: dados epidemiológicos (estudos populacionais) sugerem que o uso de Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina (ISRSs) (tais como fluvoxamina) durante a gestação, particularmente no final da gestação) pode aumentar o risco de hipertensão pulmonar persistente (HPP) (doença no pulmão) no recém nascido. O risco observado foi de aproximadamente 5 casos em 1000 gestações. Na população em geral ocorrem 1 a 2 casos de HPP em 1000 gestações. Fluvoxamina não deve ser usada durante a gravidez a não ser que a condição clínica da mulher necessite do tratamento com fluvoxamina, isto será avaliado pelo seu médico. Quando fluvoxamina foi administrada no final da gravidez, sintomas de descontinuação da medicação em recém-nascidos foram raramente relatados. Alguns recém-nascidos apresentaram dificuldades para respirar e/ou se alimentar, convulsões, instabilidade da temperatura, diminuição da concentração de açúcar no sangue, tremores, alteração do tônus muscular, agitação, cianose, irritabilidade, letargia, sonolência, vômito, dificuldade de dormir e choro constante após exposição à ISRSs (tais como fluvoxamina) no terceiro trimestre da gestação e necessitaram de hospitalização prolongada. Amamentação: fluvoxamina é excretada no leite materno em pequenas quantidades. Assim, fluvaxomina não deve ser utilizado pela mulher que amamenta. Fertilidade: estudos de toxicidade reprodutiva em animais mostraram que fluvoxamina prejudica a fertilidade feminina e masculina. A relevância desses achados para humanos é desconhecida. Se você está com intenção de engravidar procure o seu médico para avaliar se o do tratamento com fluvoxamina é indicado neste caso. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Carcinogênese e mutagênese: não há evidência de carcinogenicidade ou mutagenicidade com uso de fluvoxamina. Fertilidade e toxicidade reprodutiva: estudos em animais demonstraram comprometimento da fertilidade, aumento de morte embriofetal e diminuição do peso corporal fetal na exposição de fluvoxamina excedendo a exposição humana a dose máxima recomendada para humanos em duas vezes. Além disso, um aumento da incidência de morte perinatal em estudos pré e pósnatal foi observado. Dependência física e psicológica: foi estudado em modelo primata não-humano, o potencial para abuso, tolerância e dependência física. Nenhuma evidência de dependência foi encontrada. Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas: a dosagem de até 150 mg de fluvoxamina não influencia ou influencia de forma negligenciável a habilidade de dirigir e operar máquinas. A fluvoxamina, em voluntários saudáveis, não afeta a habilidade psicomotora associada à condução de veículos e operação de maquinário. No entanto, foi relatada sonolência durante o tratamento com fluvoxamina. Desse modo, é recomendada cautela até ser determinada uma resposta individual ao medicamento.

Qual a ação da substância Maleato de Fluvoxamina?

A eficácia terapêutica da fluvoxamina no tratamento da depressão foi claramente estabelecida em estudos clínicos controlados com placebo, antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) como a paroxetina, fluoxetina, sertralina e citalopram e com inibidor da recaptação da serotonina e da noradrenalina, como a venlafaxina. Além disso, também foi demonstrada a eficácia terapêutica de fluvoxamina no tratamento da depressão associada à ansiedade, da depressão recorrente e da depressão psicótica. A eficácia terapêutica da fluvoxamina no tratamento do transtorno obssessivo compulsivo foi demonstrada em estudos clínicos controlados com o placebo, com a clomipramina e com paroxetina e citalopram. A eficácia terapêutica da fluvoxamina em estudo clínico aberto e estudos clínicos controlados com placebo. Farmacodinâmica Estudos de ligação em receptores demonstraram que fluvoxamina é um potente inibidor da recaptação da serotonina in vitro, assim como in vivo, e tem uma afinidade mínima por subtipos de receptores de serotonina. Assim, sua capacidade de ligação aos receptores alfa-adrenérgicos, beta-adrenérgicos, histaminérgicos, muscarínicos, colinérgicos ou dopaminérgicos é pouco significativa. Fluvoxamina tem alta afinidade pelos receptores sigma-1, onde atua como agonista em doses terapêuticas. Farmacocinética Absorção A fluvoxamina é completamente absorvida após administração oral. A concentração plasmática máxima é atingida 3 a 8 horas após a administração. A biodisponibilidade absoluta média é de 53%, devido ao metabolismo de primeira passagem. A farmacocinética da fluvoxamina não é alterada pela ingestão concomitante de alimentos. O tempo médio estimado para início da ação farmacológica de maleato de fluvoxamina é de cerca de duas semanas. Distribuição In vitro, a ligação da fluvoxamina às proteínas plasmáticas é de 80%. O volume de distribuição em humanos é de 25 L/kg. Metabolismo Fluvoxamina é extensivamente metabolizada no fígado. Embora a CYP2D6 seja a principal isoenzima envolvida no metabolismo in vitro da fluvoxamina, as concentrações plasmáticas de metabolizadores fracos de CYP2D6 não são muito mais altas do que as de metabolizadores mais extensos. A média da meia-vida plasmática é de, aproximadamente, 13 a 15 horas após uma dose única, e discretamente maior (17 a 22 horas) durante a administração de doses repetidas. Os níveis plasmáticos de equilíbrio são geralmente atingidos dentro de 10 a 14 dias. Fluvoxamina sofre extensa metabolização hepática, principalmente por via de desmetilação oxidativa, produzindo pelo menos nove metabólitos, que são excretados pelos rins. Os dois principais metabólitos não têm atividade farmacológica significativa. É improvável que outros metabólitos sejam farmacologicamente ativos. Fluvoxamina é um potente inibidor da CYP1A2 e CYP2C19. Uma inibição moderada foi observada para a CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A4. A fluvoxamina apresenta farmacocinética linear de dose única. As concentrações de fluvoxamina no estado de equilíbrio (steady state) são mais altas do que as calculadas a partir de dados de dose única e esse aumento desproporcional é mais pronunciado com doses diárias maiores. Grupos de pacientes especiais A farmacocinética da fluvoxamina é similar em adultos saudáveis, pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal. O metabolismo do maleato de fluvoxamina é alterado nos pacientes com doença hepática. As concentrações plasmáticas de fluvoxamina no estado de equilíbrio (steady state) são duas vezes maiores em crianças de 6 a 11 anos do que em adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. As concentrações plasmáticas em adolescentes são similares às dos adultos.

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