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Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan

Vacinas
Instituto Butantan
Sobre este Remédio

Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan, para o que é indicado e para o que serve?

A vacina raiva (inativada) é indicada para a prevenção da raiva em crianças e adultos. Esta vacina pode ser administrada antes e após a exposição, como vacinação primária ou como dose de reforço. Vacinação Pré-exposição (Prevenção da Raiva antes da exposição) A vacinação pré-exposição deve ser oferecida aos indivíduos com alto risco de contaminação pelo vírus da raiva e para todos os que estão em risco permanente, como: Pessoas que trabalham em laboratório de diagnóstico, de pesquisa, ou produção do vírus da raiva. Para estes indivíduos, um teste sorológico é recomendado a cada 6 meses. A vacinação pré-exposição também deve ser considerada para indivíduos em risco frequente de exposição ao vírus da raiva, tais como: Veterinários, assistentes de veterinários, tratadores de animais; Caçadores e guarda de caça, fazendeiros, trabalhadores florestais, taxidermistas (profissionais que preparam animais para exposição) e espeleólogos (profissionais que estudam as cavidades naturais como as cavernas); Outras pessoas (especialmente crianças) que vivem ou viajam para áreas de alto risco. Os testes de sorologia para anticorpos da raiva devem ser realizados em intervalos regulares de acordo com o risco de exposição ao vírus. A dose de reforço deve ser administrada de acordo com o risco de exposição do indivíduo. Vacinação Pós-exposição (Prevenção da Raiva depois da exposição) A vacinação após a exposição deve ser iniciada imediatamente ao menor risco de contaminação pelo vírus da raiva. A administração da vacina deve ser realizada sob supervisão médica (de acordo com as recomendações locais) em um centro de tratamento antirrábico especializado. O tratamento após a exposição inclui: Tratamento local do ferimento, imunização passiva com imunoglobulinas (RIGs) e vacinação. O tipo da lesão, o estado imunológico do paciente e estado do animal infectado irá determinar o tipo de tratamento, conforme as Tabelas 1 e 2 a seguir: Tabela 1 Circunstâncias Conduta Comentários Animal Paciente Animal não disponível para avaliação – Circunstâncias suspeitas ou não suspeitas ------ Levar para o centro antirrábico O ciclo completo de tratamento(b) deve ser sempre concluído Animal morto – circunstâncias suspeitas ou não suspeitas Cérebro do animal enviada para um laboratório autorizado para análise Levar para o centro antirrábico para tratamento O tratamento(b) pode ser descontinuado em caso de resultado negativo ou deve ser continuado em caso de resultado positivo Animal vivo – circunstâncias não suspeitas Manter sob vigilância veterinária(a) Decisão para tratamento antirrábico adiada O tratamento(b) será prosseguido dependendo da vigilância veterinária do animal Circunstâncias suspeitas Manter sob vigilância Levar para o centro antirrábico O tratamento(b) pode ser descontinuado se a Circunstâncias Conduta Comentários Animal Paciente ------ Veterinária(a) ------ Vigilância invalidar as dúvidas iniciais ou, caso contrário, deve ser continuado (a) De acordo com as recomendações da OMS, o período de observação mínima para vigilância veterinária de cachorros e gatos é de 10 dias. (b) O tratamento é recomendado de acordo com a gravidade do ferimento: vide Tabela 2 a seguir. Tabela 2 Categoria da Severidade Tipo de contato com o animal(c) selvagem presumido ou confirmado raivoso ou um animal que não pode ser colocado sob supervisão. Tratamento Recomendado I Tocar ou alimentar os animais; lambedura na pele sã Nenhum, se existe a possibilidade de obter o histórico do animal II Mordidas leves na pele lesada, pequenos arranhões ou arranhadura superficial sem sangramento, lambedura da pele machucada, uma única mordida Administrar a vacina imediatamente(d) III Uma ou mais mordidas ou arranhão profundo Administração de imunoglobulinas e vacina imediatamente(d) Contaminação das mucosas com saliva (através da lambedura) Exposição a morcego (c) Contato com roedores, coelhos e lebres normalmente não necessitam de tratamento especifico para raiva. (d) Tratamento interrompido se o animal está saudável após 10 dias de observação (para gatos e cachorros) ou, se após o animal ter sido sacrificado, os resultados da pesquisa para raiva por técnicas laboratoriais apropriadas forem negativas.

Como o Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan funciona?

A vacina raiva (inativada) está indicada na prevenção da raiva. A raiva é uma doença de animais que eventualmente pode afetar seres humanos. A inflamação do cérebro causada pelo vírus da raiva é bastante grave e geralmente leva o paciente à morte. A vacina age estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (anticorpos) contra a doença. A vacinação contra a raiva abrange a prevenção da raiva antes da exposição (profilaxia préexposição) indicada para pessoas expostas a risco frequente de contaminação (por ex.: veterinários, funcionários de abatedouros, etc.), bem como a prevenção após suspeita ou confirmação de exposição ao vírus (profilaxia pós-exposição) resultante, por exemplo, de mordidas ou arranhões por cães ou outros animais.

Quais as contraindicações do Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan?

Profilaxia pré-exposição Reação de hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina raiva (inativada) ou após a administração prévia da vacina ou uma vacina contendo os mesmos componentes. A vacina deve ser adiada em caso de doença febril ou aguda. Profilaxia pós-exposição Em virtude da evolução fatal da infecção pelo vírus da raiva a profilaxia pós-exposição não apresenta qualquer contraindicação.

Como usar o Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan?

Esta vacina será administrada em você ou na sua criança por um profissional da saúde. A vacina raiva (inativada) é administrada por via intramuscular, na região deltoide, em adultos ou região ântero-lateral da coxa em crianças. Esta vacina não deve ser administrada por via subcutânea ou intravascular. A posologia da vacina raiva (inativada) em adultos e crianças é a mesma (0,5mL). Tratamento pré-exposição O cronograma de vacinação deve ser adaptado de acordo com as circunstâncias de vacinação e o estado imune antirrábico do paciente. Para os países que seguem as recomendações da OMS, o esquema para vacinação préexposição consiste em 3 doses da vacina nos dias D0, D7 e D28 (ou D21). Uma a três semanas após a última dose deve ser verificada a taxa de anticorpos neutralizantes no indivíduo vacinado. O reforço periódico é recomendado em consequência às dosagens de anticorpos neutralizantes para a raiva com a seguinte periodicidade de coleta de sangue: 06 meses para indivíduos que manuseiam o vírus rábico vivo (laboratório de diagnóstico, pesquisa ou produção); 12 meses para indivíduos em contínuo risco de exposição. O reforço deverá ser administrado quando o título de anticorpos obtido for inferior a 0,5UI/mL, nível este considerado protetor de acordo com a OMS. Para indivíduos não expostos ao risco, deve-se fazer uma dose de reforço 1 ano após a primeira dose e depois um reforço a cada 3 anos. Conforme a tabela a seguir: Tabela 3: Recomendação para vacinação primária e dose de reforço Vacinação Primária 3 injeções D0, D7 e D28* Primeiro reforço 1 ano depois ------ Reforços posteriores Cada 3 anos ------ * A injeção D28 pode ser administrada em D21. A vacina raiva (inativada) pode ser administrada como uma dose reforço após a vacinação primária com vacina raiva preparada em células VERO ou em células diploides humana - HDCV. Tratamento pós-exposição Tratamento de primeiros socorros O tratamento dos ferimentos é muito importante e deve ser feito imediatamente após as mordidas e arranhões. Os procedimentos recomendados de primeiros socorros incluem uma lavagem imediata do ferimento por no mínimo 15 minutos com água limpa, sabão, detergente, iodopovidona ou outras substâncias de efeito comprovadamente letal para o vírus da raiva. Se o sabão ou um agente anti-viral não estiver disponível, a ferida deve ser cuidadosamente e extensivamente lavada com água. Dependendo da gravidade dos ferimentos, imunoglobulinas antirrábicas (RIGs) podem ser administradas em associação com a vacina. Neste caso, consulte as instruções na bula da imunoglobulina. Se necessário, o tratamento pode ser complementado pela administração de profilaxia do tétano, tratamento e / ou antibioticoterapia. Indivíduos totalmente imunizados Vacinação em indivíduos previamente imunizados (vacinação preventiva completa comprovada) Vacinação com menos de 1 ano: 1 injeção (D0); Vacinação com mais de 1 ano e menos de 3 anos: 3 injeções (D0, D3 e D7); Vacinação com mais de 3 anos ou incompleta: Vacinação curativa completa com soroterapia se for necessária. Se for necessário, o tratamento será completado pela administração de vacina tétano e antibióticos para evitar outras infecções. Indivíduos não imunizados Cinco doses da vacina raiva (inativada) (0,5mL) devem ser administradas em D0, D3, D7, D14 e D30. Imunoglobulinas antirrábica (RIGs) deve ser administrada concomitantemente com a primeira dose em caso de uma grave lesão (categoria III, segundo a OMS de classificação de risco da raiva). Imunoglobulina humana e equina podem ser utilizadas com a vacina raiva (inativada). A posologia de imunoglobulinas antirrábicas (RIGs) reconhecida internacionalmente é a seguinte: Imunoglobulina humana antirrábica (HRI): 20 UI/kg peso corporal; Imunoglobulina equina antirrábica: 40 UI/kg peso corporal. Como RIGs podem inibir parcialmente a produção de anticorpos ativos, a dose administrada não deve ser maior do que a recomendada. A vacina deve ser aplicada em membro diferente do local de administração da imunoglobulina. Em áreas enzoótica da raiva, a administração de duas doses da vacina em D0 pode ser justificada, por exemplo: No caso de lesões que são extremamente graves ou perto do sistema nervoso, ou quando o indivíduo é imunodeficiente, ou quando a consulta médica não foi imediata após a exposição. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan?

Por favor, informe seu médico. Somente o seu médico irá decidir quando administrar a dose perdida. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

Quais cuidados devo ter ao usar o Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan?

Proteção Como em qualquer vacina, a vacinação com a vacina raiva (inativada) pode não proteger 100% dos indivíduos vacinados. Para atingir um nível suficiente de proteção de anticorpos, as recomendações para o uso da vacina raiva (inativada) devem ser rigorosamente seguidas, pois uma resposta imune insuficiente pode levar a casos fatais de raiva. Indivíduos imunocomprometidos Em pessoas com alteração do sistema de defesa causada por alguma doença ou medicamento, a resposta imunológica à vacina pode ser insuficiente. Portanto, é recomendável monitorar o nível de proteção destes pacientes através de testes sorológicos de 2 a 4 semanas após a vacinação. Se o nível de anticorpos estiver abaixo ao considerado de proteção, ou seja, < 0,5UI/mL, uma dose de reforço deve ser administrada. Precauções de administração Antes da injeção de qualquer produto biológico, deve-se tomar todas as precauções conhecidas para a prevenção de reações alérgicas ou outras reações. Como em todas as vacinas injetáveis, o tratamento e a supervisão médica adequada, devem sempre estar prontamente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina. Como medida de precaução, a injeção de epinefrina (1:1000) deve estar imediatamente disponível em caso de reações anafiláticas inesperadas ou alergias graves. Os controles sorológicos regulares são necessários. Esse controle deve ser realizado a cada 6 meses em indivíduos com exposição permanente ao risco, e de 2 a 3 anos após a dose de reforço em indivíduos com exposição frequente ao risco. Se o nível de anticorpos estiver abaixo do considerado de proteção, ou seja, < 0,5UI/mL, uma dose de reforço deve ser administrada. Nos indivíduos que tiveram história de reação séria ou grave dentro de 48 horas da aplicação anterior com uma vacina contendo componentes semelhantes à vacina raiva (inativada), a vacinação deve ser cuidadosamente analisada. A vacina raiva (inativada) não deve ser administrada por via intravascular. Esta vacina não deve ser aplicada na região glútea. Em pessoas com alteração do sistema de defesa causada por alguma doença ou medicamento, a resposta imunológica à vacina pode ser insuficiente. Portanto, é recomendável monitorar o nível de proteção destes pacientes através de testes sorológicos de 2 a 4 semanas após a vacinação. Se o nível de anticorpos estiver abaixo ao considerado de proteção, ou seja, < 0,5UI/mL, uma dose de reforço deve ser administrada. Neomicina, estreptomicina e polimixina Como a administração intramuscular pode causar hematoma no local de aplicação, a vacina raiva (inativada) não deve ser ministrada em pessoas com alguma desordem de coagulação, como hemofilia ou trombocitopenia, ou em pessoas em terapia anticoagulante, a menos que os benefícios potenciais sejam claramente superiores ao risco. Se a decisão for pela administração da vacina a estas pessoas, a injeção deve ser feita com precaução para evitar o risco de formação de hematoma após a aplicação. Apneia O risco potencial de apneia e a necessidade de monitoramento respiratório por 48-72h devem ser considerados quando é administrada a série de imunização primária em crianças prematuras (nascidos ≤ 28 semanas de gestação), e particularmente para aquelas com história prévia de imaturidade respiratória. Como o benefício da administração desta vacina é elevado neste grupo de recém-nascidos, a vacinação não deve ser suspensa ou atrasada. Reações relacionadas à ansiedade Reações relacionadas à ansiedade, incluindo reações vasovagais (síncope), hiperventilação ou reações relacionadas ao estresse podem ocorrer, após, ou mesmo antes de qualquer vacinação, como resposta psicogênica à injeção da agulha. Isso pode ser acompanhado por vários sinais neurológicos, como distúrbios visuais transitórios e parestesia. É importante que existam procedimentos para evitar desmaios. Uso na gravidez Profilaxia e pré-exposição Não foram realizados estudos de reprodução animal com a vacina raiva (inativada). Dados sobre o uso desta vacina em grávidas são limitados. A vacina raiva (inativada) deve ser administrada em mulheres grávidas apenas se claramente necessário, e após avaliação dos riscos e benefícios. Profilaxia e pós-exposição Devido à gravidade da doença, a gravidez não é uma contraindicação. Se você descobrir que está grávida durante a série de vacinação, consulte seu médico imediatamente. Somente o médico pode adaptar o programa de vacinação para essa situação. Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica. Lactação Profilaxia pré-exposição Não se sabe se esta vacina é excretada no leite humano. É necessário ter cuidado quando a vacina raiva (inativada) é administrado em uma mãe que amamenta. Profilaxia pós-exposição Devido à gravidade da doença, a lactação não é uma contraindicação. Fertilidade A vacina raiva (inativada) não foi avaliada quanto à diminuição da fertilidade masculina ou feminina. Condução de um veículo ou execução de outras tarefas perigosas Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir ou usar máquinas. Houve relatos frequentes de tontura pós-vacinação. Este evento adverso pode temporariamente afetar a habilidade de conduzir veículos e operar máquinas.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan?

Como todo medicamento, a vacina raiva (inativada) também pode causar algumas reações adversas. Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos Os seguintes eventos adversos são originados de diversos estudos clínicos em que a vacina raiva (inativada) tem sido utilizada em casos de pré-exposição e pós-exposição. Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Dor no local da aplicação, febre, mal-estar, mialgia (dor muscular) e linfadenopatia. Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Eritema (vermelhidão), prurido (coceira), hematoma (acúmulo de sangue), induração, astenia (debilidade generalizada), sintomas gripais, dor de cabeça, tonturas, sonolência, mialgia (dores musculares), artralgia (dor nas articulações), calafrios, dor abdominal, náusea, reações alérgicas da pele exantema, prurido e edema. Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Edema (inchaço) no local de aplicação, diarreia, urticária, angioedema (inchaço localizada na segunda camada da pele), dispneia (falta de ar). Reações adversas Pós-Comercialização Baseados em relatos espontâneos, os seguintes eventos adversos adicionais foram relatados com o uso comercial da vacina raiva (inativada). Esses eventos foram relatados muito raramente, porém, a taxa de incidência exata não pode ser calculada com precisão, sua frequência é qualificada como ‘Desconhecida” Reações anafiláticas, inchaço em região subcutânea ou em mucosas (angioedema) e perda auditiva neurossensorial repentina. Informe ao seu médico ou farmacêutico aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan

Pó liofilizado injetável e diluente para suspensão injetável Cartucho contendo 10 frascos de uma dose + 10 seringas com 0,5mL de diluente. A vacina raiva (inativada) deve ser administrada por via intramuscular. Uso adulto e pediátrico.

Qual a composição do Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan?

Liofilizado Vírus Inativados da raiva (Wistar PM/WI38 1503-3M) 2,5UI* Maltose (estabilizante) 25mg Albumina humana (estabilizante) 25mg *Potência mensurada utilizando o teste NIH em camundongos. Diluente Solução de cloreto de sódio 0,4% q.s.p. 0,5mL. A vacina também pode conter traços de estreptomicina, neomicina e/ou polimixina B.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan maior do que a recomendada?

Não há estudos específicos sobre este assunto. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan com outros remédios?

Tratamento imunossupressor, incluindo terapia sistêmica a longo prazo com corticosteroide podem interferir na produção de anticorpos e causar falha na imunização. Por tanto, é aconselhável realizar um teste sorológico de 2 a 4 semanas após a última aplicação. A vacina raiva (inativada) pode ser administrada simultaneamente com a vacina de febre tifóide (polissacarídica), desde que administradas em dois locais de injeção separados. Em caso de administração concomitante com qualquer outro medicamento, incluindo imunoglobulinas da raiva, locais de injeção separados e seringas separadas devem ser utilizados. Como a imunoglobulina da raiva interfere no desenvolvimento da resposta imune à vacina, a recomendação de administração da imunoglobulina da raiva deve ser rigorosamente seguida. Interferência com testes de laboratório e diagnósticos A interferência da vacina raiva (inativada) em testes de laboratório e / ou diagnóstico não foi estudada. Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan (Vacina Raiva (Inativada))?

Resultados de Eficácia Pré-exposição O esquema de vacinação pré-exposição é composto de 3 doses divididas em D0, D7 e D28 (ou D21) por via intramuscular e foi avaliada em vários estudos clínicos. Após a série primária, todos os indivíduos vacinados atingiram título de anticorpos séricos > 0,5UI/mL, considerado pela OMS capaz de conferir proteção. Após D42, houve decréscimo nos títulos de anticorpos, entretanto, mais de 85% dos indivíduos ainda estavam protegidos em D365. Após a administração da dose de reforço um ano depois do esquema primário, todos os indivíduos estavam protegidos novamente. O acompanhamento por 10 anos de 49 pacientes que receberam as 3 injeções, seguida por uma dose de reforço após 1 ano, demonstrou uma manutenção de soroconversão em mais de 95% dos vacinados por até 10 anos. Pós-exposição O esquema pós-exposição foi estudado em adultos expostos à raiva. Os indivíduos receberam 5 doses da Vacina Raiva (Inativada) administrada por via intramuscular em D0, D3, D7, D14 e D28 e imunoglobulina antirrábica humana. Todos os vacinados alcançaram título de anticorpos séricos > 0,5UI/mL na terceira injeção em D14, considerado pela OMS capaz de conferir proteção à raiva. Indivíduos que receberam o esquema de pré-exposição, com a administração de duas doses com 3 dias de intervalo D0 e D3, demonstram ser capazes de atingir o nível de anticorpos de proteção. O uso da imunoglobulina antirrábica não é necessário nestes casos. A eficácia da Vacina Raiva (Inativada) foi avaliada por vários estudos realizados em crianças e adultos utilizando o calendário recomendado pela OMS. Indivíduos mordidos por um animal Confirmadamente infectado receberam a Vacina Raiva (Inativada) e imunoglobulina e nenhum destes desenvolveu a doença. Características Farmacológicas A vacina é preparada a partir de vírus da raiva da cepa WISTAR PM/WI 38-1503 3M, cultivados em célula VERO. Em seguida, o vírus é inativado pela beta propiolactona e purificado por ultracentrifugação. Os vírus causadores da raiva pertencem à família Rhabdoviridae, e se caracterizam por apresentar uma única cadeia de ácido ribonucleico. A raiva é uma patologia bastante grave cuja encefalite pode manifestar-se sob diferentes formas: Espasticidade, demência ou paralisia, todas elas de igual gravidade e que quase sempre levam o paciente a morte. No Brasil, o cão é o principal reservatório/transmissor da raiva urbana. Na zona rural, o morcego constitui o mais importante veículo do vírus rábico, sendo responsável por enzootias em bovinos. Outros animais ocasionalmente envolvidos na transmissão da raiva para humanos são gatos, macacos, raposas, etc. Os primeiros sinais clínicos da raiva humana surgem em média de 20 a 90 dias após a infecção; entretanto, o período de incubação pode ser muito mais curto (menos de uma semana) ou muito mais longo (de alguns meses a mais de um ano). O período de incubação é mais curto quando a doença acomete crianças ou quando a infecção viral ocorre em sítios bastante inervados como cabeça, face, pescoço, dedos e órgãos sexuais. Uma vez que foram relatados períodos de incubação da doença muito longos, mesmo pessoas que se apresentam para avaliação e tratamento muito tempo após uma mordida, ou exposição considerada de risco, devem ser tratadas de forma semelhante àquelas que referem exposição recente. A utilização da Vacina Raiva (Inativada) na prevenção da raiva humana abrange a profilaxia pré-exposição (vacinação preventiva) e a profilaxia pós-exposição (vacinação curativa).

Como devo armazenar o Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan?

A vacina raiva (inativada) deve ser armazenada e transportada entre +2ºC e +8ºC. Não deve ser colocada no congelador ou "freezer". Prazo de validade Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina raiva (inativada) é de 36 meses, a partir da data de fabricação. A data de validade refere-se ao último dia do mês indicado na embalagem. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após preparo, usar imediatamente. Características do medicamento  Esta vacina consiste de um pó liofilizado injetável acompanhado de uma solução diluente. O pó liofilizado injetável deve ser homogêneo e branco e o solvente deve ser uma solução límpida. Após a reconstituição, a suspensão deve ser homogênea e límpida. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Vacina Raiva (Inativada) Instituto Butantan

M.S - 1.2234.0048 Farmacêutica responsável: Dra. Alina Souza Gandufe CRF-SP nº 39.825 Fabricado por: Sanofi Pasteur Marcy l’Étoile - França Embalado por: Sanofi Pasteur Val de Reuil - França Ou Sanofi Pasteur Marcy l’Étoile - França Importado e registrado por: Instituto Butantan Av. Dr. Vital Brasil, 1500 - Butantã CEP 05503-900 - São Paulo/SP - Brasil CNPJ : 61.821.344/0001-56 Indústria Brasileira SAC [email protected] 0800 701 2850 Uso sob prescrição médica. Proibida a venda ao comércio.

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