Foto: Departamento dos Ciclos de Vida/Saps
O projeto piloto Força Pré-Natal do SUS completou um ano de atividades neste mês de julho. Ao longo desse período, 589 profissionais das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) foram capacitados por meio de oficinas e cursos semipresenciais para responder às emergências obstétricas no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS).
A capacitação foi por meio de parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e buscou reduzir o cenário estadual da morbidade grave e mortalidade de gestantes e puérperas por causas evitáveis, em especial no contexto da pandemia da covid-19.
Uma das estratégias para redução da morbimortalidade materna e infantil é qualificar a assistência que a gestante recebe. Um pré-natal de qualidade, com captação precoce da gestante na APS, preferencialmente no primeiro trimestre, até a 12° semana de gestação, contribui para a identificação precoce de fatores de risco gestacionais e proporciona os cuidados necessários que devem ser tomados durante todo o período de acompanhamento..
Médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e agentes indígenas de saúde receberam orientações e técnicas para captação precoce das gestantes, manejo clínico da gestação, diagnóstico, tratamento, acompanhamento das IST/HIV/aids e hepatites virais às gestantes e parcerias, e ações de implementação da linha de cuidado do câncer de colo de útero em todas as Unidades de Saúde da APS do estado.
Após o monitoramento dos resultados obtidos no Amazonas e ajustes necessários do projeto-piloto, a perspectiva do Ministério da Saúde é ampliar as ações em larga escala para todas as equipes da ESF do País.