ÍCONE DA VACINAÇÃO

Zé Gotinha vence prêmio oferecido às melhores figuras do universo digital

31/01/2024
Carlos Girão/MS

Com vocês, o mais novo vencedor da categoria Brand Persona do prêmio iBest: Zé Gotinha. O ícone do Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi homenageado, na terça-feira (30), em cerimônia realizada em São Paulo. A premiação tem o objetivo de apresentar aos brasileiros as novidades e as melhores figuras do universo digital.

O Zé Gotinha ganhou ainda mais visibilidade depois de ganhar perfis oficiais nas redes sociais. Essa novidade busca dar mais alcance às iniciativas do Ministério da Saúde, amplificando campanhas e ações que envolvam a vacinação no Brasil.

De acordo com o diretor do PNI, Eder Gatti, o personagem representa uma grande conquista do povo brasileiro. “Infelizmente, observamos ataques à vacinação e à confiança da população para com as vacinas. Por isso, estamos com um trabalho muito intenso de resgatar o nosso PNI e contamos com a figura do Zé Gotinha. Ele é um ícone que nos remete a coisas boas”, disse.  

“O Ministério da Saúde reergueu o Zé Gotinha que estava escondido. Estamos nessa luta pelo crescimento das coberturas vacinais e para que a gente volte a ser o país símbolo da vacinação, que é um dos pontos mais importantes da saúde do brasileiro”, destacou, na premiação, a assessora especial de comunicação da pasta, Yole Mendonça.

Saiba como nasceu o símbolo da imunização do Brasil

Criado pelo artista plástico Darlan Rosa em 1986, o Zé Gotinha representa a defesa e a mobilização pela vida. À época, o Brasil fazia parte de um consórcio de países latino-americanos unidos pela erradicação da poliomielite. A meta era concluir o feito até 1990 e, por isso, o escultor desenhou duas gotinhas, representando a vacina da polio, para ser símbolo da imunização.

O foco de Darlan foi criar um símbolo universal, que pudesse ser facilmente reproduzido pelos profissionais de saúde e pelas próprias crianças. “Na época, tudo era feito manualmente e os profissionais do postinho de saúde desenhavam os avisos para convidar as crianças ou informar os pais.  Por isso, era tão importante que meu personagem fosse simples. O Zé Gotinha, nesta fase, não tinha detalhes no pezinho e na mão justamente para que fosse reproduzido por qualquer pessoa”, reforça.

O carisma do personagem foi um sucesso. O artista plástico percorreu as regiões do país em oficinas em que ensinavam a desenhar o Zé Gotinha e conversava com os profissionais aplicadores de imunizantes. “Os profissionais que trabalharam comigo compraram a ideia e pediram ao Ministério da Saúde que ele estivesse nas campanhas pois, nesse momento, já era um personagem conhecido e as crianças gostavam”, finaliza Darlan.

Fonte:Ministério da Saúde